segunda-feira, 24 de março de 2014

FC PORTO 1-0 BELENENSES

FC Porto-Belenenses, 1-0

Liga 2013/14, 24.ª jornada
23 de Março de 2014
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 27.509

Árbitro: Carlos Xistra.
Assistentes: Nuno Pereira e Jorge Cruz.
4º Árbitro: José Laranjeira.

FC PORTO: Fabiano, Ricardo, Reyes, Mangala, Alex Sandro, Defour, Carlos Eduardo, Josué, Varela, Jackson, Ghilas.
Substituições: Quintero por Josué (46m), Kelvin por Varela (55m), Licá por Reyes (77m).
Não utilizados: Kadú, Herrera, Abdoulaye, Mikel.
Treinador: Luis Castro.

BELENENSES: Matt Jones, André Geraldes, João Meira, João Afonso, Gonçalo Brandão, Fernando Ferreira, Filipe Ferreira, Bruno China, Miguel Rosa, Tiago Silva, João Pedro.
Substituições: Duarte por João Pedro (60m), Fredy por Miguel Rosa (76m), Tiago Caeiro por Fernando Ferreira (87m).
Não utilizados: Rafael Veloso, Kay, Danielsson, Rojas.
Treinador: Lito Vidigal.

Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Quintero (79m).
Cartões amarelos: Tiago Silva (45+1m), Alex Sandro (59m), Ricardo (83m), André Geraldes (86m), Filipe Ferreira (90m).
Cartões vermelhos: João Afonso (44m).

O FC Porto apresentou-se com bastantes diferenças relativamente à equipa que iniciou a partida em Nápoles, em que os Dragões carimbaram a passagem aos quartos-de-final da Liga Europa (2-2, 2-3 no total da eliminatória): Danilo, Fernando e Quaresma, castigados, foram substituídos por Alex Sandro, Josué e Ghilas. Ricardo e Reyes estrearam-se, a titulares, na equipa de Luís Castro, numa partida que começou de forma confusa.
A primeira parte foi terrível. Muito fraco mesmo. Aos 30 minutos, Varela enviou ao poste a bola cruzada por Ghilas, Carlos Eduardo e Jackson enviaram a bola por cima da baliza em duas boas oportunidades dos Dragões. A fechar a primeira parte, João Afonso foi expulso, com vermelho directo, depois de derrubar Jackson.
Na segunda parte o jogo continuou mau. Na ultima meia hora o Porto carregou com tudo, Luís Castro lançou Quintero e Kelvin. O golo apareceu de forma lógica e natural. Quintero foi o homem que resolveu o jogo.
O jogo foi bastante fraco mas o mais importante foi conseguido.

DECLARAÇÕES
Alex Sandro
​“Sabíamos que seria um jogo complicado e sentimos muitas dificuldades para furar a defesa do Belenenses, que jogou muito fechado. Soubemos ser pacientes e lutar até ao fim pela vitória, por isso estamos de parabéns. Nunca perdemos a cabeça e mantivemos sempre a lucidez para conseguir chegar ao golo e à vitória”, afirmou Alex Sandro, que regressou à equipa após ter cumprido castigo em Nápoles.

Licá
Licá, que esteve envolvido no lance do golo que deu o triunfo ao FC Porto, acredita que os azuis e brancos fizeram por merecer os três pontos e sublinha que estão “preparados” para os compromissos que se seguem no futuro mais próximo. “Criámos várias oportunidades de golo e podíamos ter ganho de forma mais tranquila. De qualquer forma, acreditámos que podíamos vencer, lutámos, arriscámos e fomos felizes. Cumprimos o nosso objectivo e na próxima quarta-feira temos mais um jogo para ganhar numa competição que queremos conquistar”.

Luís Castro
A vitória frente ao Belenenses foi curta (1-0) e obtida já nos minutos finais do jogo da 24.ª jornada da Liga portuguesa, mas para Luís Castro os três pontos eram o objectivo fundamental, “entre dois jogos com uma carga psicológica elevada”. Depois de ter eliminado o Nápoles da Liga Europa, na quinta-feira, o FC Porto defronta o Benfica na próxima quarta-feira, em desafio da primeira-mão das meias-finais da Taça de Portugal.

​“Foi um jogo com uma intensidade baixa e, em determinados momentos, com uma intensidade psicológica alta. Teve várias interrupções e isso instabilizou um pouco a equipa. Queríamos aumentar a velocidade e o jogo parava e tínhamos de a repor. Nunca houve uma sequência lógica, também por culpa própria”, admitiu o treinador, em conferência de imprensa, no Auditório José Maria Pedroto, no Estádio do Dragão.

Luís Castro frisou que a equipa “percebeu o que tinha de fazer na segunda parte” e arriscou “tudo”, colocando em campo vários jogadores de cariz ofensivo, vindos do banco. Para além do golo de Quintero, “mais ficaram por marcar”, fez notar o treinador, que acrescentou que o melhor treino para os atletas menos utilizados “é o jogo” e que, por isso, os seus índices estão a subir.

“As dinâmicas começam a sedimentar-se e a forma como jogarmos é entendível por todos e posta em prática a cada jogo. Os jogos têm um grau de dificuldade elevada e trazem desgaste psicológico, mas não podemos querer não ter desgaste e ser apurados nas competições em que estamos. A gestão é obrigatória, há sempre uma ou outra lesão ou castigo. Já tinha três jogadores castigados, um ou dois lesionados e não podia fazer gestão em cima da obrigatoriedade de fazer gestão. Não posso promover alterações profundas, tenho de dar o máximo conforto à equipa e as dinâmicas necessárias”, afirmou.

Recusando abordar o jogo com o Benfica, que adiantou ainda não ter começado a preparar por falta de tempo, o técnico reconheceu que há um “desgaste natural”, mas a função do treinador é “acelerar as dinâmicas de recuperação”. “Com dois jogos por semana, é natural que um ou outro jogador esteja mais sobrecarregado; à medida que se aproxima o fim da época, mas é bom estarmos em todas as frentes e não nos podemos queixar de termos jogos a mais. Estamos muito satisfeitos por continuar a disputar as provas em que estamos inseridos”, concluiu.

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