terça-feira, 30 de abril de 2013

LUCHO CONSIDERA QUE PRÉMIO MVP FOI RECOMPENSA PELA VITÓRIA

Lucho foi eleito o melhor jogador em campo no FC Porto-Vitória de Setúbal (2-0), encontro "desbloqueado" precisamente com um golo do argentino, aos 64 minutos. Esta terça-feira, o médio recebeu no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival, o respectivo prémio e considerou que a distinção se deve ao facto de ter contribuído de forma decisiva para o triunfo colectivo.

"Entendo que, mais do que tudo, este foi um prémio pela vitória. Sabíamos que os três pontos eram importantes para o nosso objectivo, que é lutar pelo campeonato. Como sempre disse, também é importante para qualquer jogador marcar um golo. Este serviu para nos dar uma pequena vantagem e depois assegurar a vitória", afirmou o capitão azul e branco, que recebeu o troféu das mãos de Ana Paula Roque, do comendador José Augusto e de Paulo Conceição, representantes da Revigrés.

Lucho admitiu ainda que termina a época em crescendo de forma: "Creio que a equipa está a atravessar um bom momento. Sabemos que faltam jogos importantes e que temos de tentar estar ao melhor nível possível. O mais importante é que a equipa continue a jogar assim".

Recorde-se que Lucho recebe o segundo prémio MVP da temporada, depois de ter arrecadado o galardão na segunda jornada, na recepção ao Vitória de Guimarães (4-0), em Agosto de 2012.

fonte: fcporto.pt

segunda-feira, 29 de abril de 2013

FC PORTO 2-0 VITÓRIA DE SETÚBAL


FC Porto-V. Setúbal, 2-0
Liga portuguesa, 27.ª jornada
27 de Abril de 2013
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 32.410 espectadores

Árbitro: Carlos Xistra (Castelo Branco)
Assistentes: Nuno Pereira e Paulo Soares
Quarto árbitro: Paulo Brás

FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); James, Jackson e Atsu
Substituições: Atsu por Varela (39m), Alexandro por Abdoulaye (intervalo) e Lucho por Defour (81m)
Não utilizados: Fabiano, Castro, Izmaylov e Liedson
Treinador: Vítor Pereira

V. SETÚBAL: Kieszek; Pedro Queirós, Frederico Venâncio, Jorge Luiz e Kiko; Ney Santos, Bruno Amaro (cap.), Paulo Tavares e José Pedro; Pedro Santos e Miguel Pedro
Substituições: Miguel Pedro por Jorginho (58m), Zé Pedro por Horta (71m) e Bruno por Makukula (82m)
Não utilizados: Fonseca, Amoreirinha, Bruno Gallo e Bruninho
Treinador: José Mota

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Lucho (64m) e Defour (87m)
Cartão amarelo: Miguel Pedro (32m), Atsu (33m), Pedro Santos (37m), Paulo Tavares (77m), Kiko (80m) e Jorginho (84m)


O FC Porto está na corrida, encurtando distâncias mesmo entre o percalço de desperdiçar um penalti. James redimiu-se depressa e "obrigou" Lucho a marcar, antes de Defour fechar as contas de um resultado (2-0) extremamente simpático para o Vitória de Setúbal. A diferença para o líder é agora de um ponto.
A predisposição ultradefensiva do adversário, assumida sem pudor, não podia sugerir muito mais do que dificuldade e uma estratégia nula em audácia, para lá dos exercícios de contra-ataque obrigatórios. O resultado foi uma primeira parte sem golos.
Ao intervalo, bem depois de Atsu falhar a baliza com Kieszek fora dela, de uma sequência infeliz de ressaltos negar a James o óbvio quando a assistência de Jackson já tinha feito o mais difícil, ou de o próprio Jackson chegar uma fracção de segundo atrasado a um cruzamento de Varela, o FC Porto atingia os 81 por cento de posse de bola, confirmando um domínio que dispensava a validação estatística e preferia a legitimação em golos.
Aos 60 minutos, grande penalidade a favor do FC Porto. James remata para a direita e Kieszek virando-se também para a direita, consegue defender. Aos 64 minutos, com um cruzamento preciso e de trivela, o colombiano convidou Lucho González a fazer o inadiável. Bastou encostar para conseguir o primeiro golo da noite e o quarto da sua autoria na presente edição da Liga.
Mas o elemento inovador, aquele que fazia toda a diferença, pouco ou nada mudou. A reacção do Vitória de Setúbal, que entrava tarde no jogo, não passou de um esboço apagado mais adiante pelo golo de Defour, que marcou seis minutos depois de entrar em campo e ainda foi a tempo de servir Jackson para o para aquele que deveria ter sido o terceiro golo não fosse Jackson escorregar no relvado quando a bola fez ricochete no poste.


O MELHOR EM CAMPO
Lucho foi eleito o melhor jogador em campo no FC Porto-Vitória de Setúbal, encontro da 27.ª jornada da Liga, que os Dragões venceram por 2-0. O argentino abriu o marcador, aos 64 minutos, "desbloqueando" o triunfo com o seu quarto golo na Liga, esta época. O prémio será entregue antes do treino de terça-feira, no Olival.
O capitão do FC Porto recebe o segundo prémio MVP da temporada, depois de ter arrecadado o galardão na segunda jornada, na recepção ao Vitória de Guimarães (4-0), em Agosto.


DECLARAÇÕES
O primeiro golo do FC Porto frente ao Vitória de Setúbal surgiu apenas aos 64 minutos, já depois de James ter desperdiçado uma grande penalidade, mas a equipa não perdeu a cabeça. Esta é a principal conclusão do treinador Vítor Pereira, na análise que fez da partida da 27.ª jornada da Liga, em conferência de imprensa.

Qual é a sua primeira análise sobre o jogo?
O Vitória foi uma equipa que veio ao Dragão jogar muito fechada, sem ponta-de-lança, com dois homens abertos na frente e quatro no meio, na tentativa de nos surpreender num momento de perda ou de erro. Enquanto não sofreu o primeiro golo manteve-se confiante e não é fácil entrar numa estrutura dessas, unicamente com preocupações defensivas. A nossa equipa teve qualidade e carácter e não entrou em ansiedade, o que é próprio destas situações. Teve paciência e construiu várias situações de golo, se não me engano umas seis ou sete. Fizemos dois golos e não sofremos nenhum, pelo que estou satisfeito com a equipa, o comportamento dos jogadores e o próprio jogo

O FC Porto teve o espírito guerreiro que tinha pedido antes do jogo?
Se passámos 70 e tal por cento do tempo com a posse bola e se damos um enfâse defensivo à expressão, só é possível ser guerreiro no momento em que perdemos a bola. Nesse sentido, tivemos o carácter de ir sempre à procura do golo, que foi tardando. Houve esse espírito que pretendo, porque a equipa não se acomodou, quis sempre abrir a estrutura adversária. O espírito traduz-se na forma como não nos acomodámos e não permitimos que o adversário se estendesse, tendo passado a maior parte do tempo no meio-campo adversário. Esta é a nossa matriz, jogamos sempre desta forma, com bola e reagindo com agressividade à perda.

Sentiu o campeonato a fugir quando James falhou o penálti? Porque falha o FC Porto tantas grandes penalidades?
Estávamos à procura do golo há tanto tempo, que era natural que esperasse que ele surgisse naquele altura, porque era uma oportunidade clara. Ainda assim, acreditei que o tempo que faltava era suficiente. Uma estrutura fechada vai acumulando fadiga e é normal que os erros surjam mais próximo do fim. Em relação aos penáltis, tínhamos o Jackson a marcar, que já foi infeliz esta época, temos ainda o Lucho e o James. O James sentiu confiança e nos treinos marca a maior parte dos penáltis. Isto faz parte do jogo…

Com a entrada do Varela procurou alguém com mais velocidade, para correr mais?
Não para correr mais, mas para diversificar os movimentos, até porque o Alex Sandro estava diminuído. A profundidade, muitas vezes, não se consegue por correr no espaço. O importante era que os movimentos não se repetissem e não fossem fácies de anular. Estávamos com dificuldades em entrar naquele corredor e, com o Varela, achei que teríamos isso. Do meu ponto de vista, o Varela entrou bem. O Atsu ainda se ressente um pouco da lesão contraída na Madeira e não deu à equipa aquilo que eu idealizei.

Jogar dois jogos fora e apenas um em casa até ao fim da Liga é uma desvantagem? E como comenta a nomeação de Manuel Mota para o Marítimo-Benfica?
Relativamente a jogar fora, já provamos que temos capacidade para ganhar em qualquer estádio. Relativamente à nomeação, espero que o Manuel Mota tenha um dia feliz, um dia sim e faça uma grande arbitragem. Desejo que todos os árbitros estejam ao melhor nível, porque nós também procuramos estar. Erramos, como é humano, mas espero que ele não erre consecutivamente, como já vi na semana passada. Espero que isso não volte a acontecer.


sexta-feira, 26 de abril de 2013

LIGA FERTIBERIA: VINTAGE PERDE EM VALLADOLID


O FC Porto Vintage foi batido na noite desta sexta-feira por 8-3 pelo Valladolid, resultado que deixou a nu as muitas lesões que impediram os veteranos de se apresentarem em pleno.

Ao intervalo a equipa espanhola já vencia por 4-1, tendo na segunda parte confirmado a vitória. Para os Dragões marcaram Domingos e Bessa.

O FC Porto apresentou-se neste jogo muito debilitado, devido a várias ausências por lesão.

Na próxima sexta-feira, o FC Porto Vintade recebe o Málaga, no Dragão Caixa, e em caso de vitória assegura o primeiro lugar do grupo.

fonte: fcporto.pt

"O SPORTING FOI INFELIZ E NÓS LEVAMOS POR TABELA"

Numa conferência de imprensa que teve os erros de arbitragem, especialmente os de João Capela, Vítor Pereira reforçou que acredita na revalidação do título se “os jogos se decidirem nas quatro linhas”. Sobre o Setúbal, espera uma equipa a jogar em contra-ataque.

Setúbal precisa de pontos, torna mais difícil a tarefa da sua equipa?
De certeza absoluta que vamos ter um Vitória de Setúbal a querer amealhar pontos para a sua luta, que é a permanência, é uma luta legítima, vão apresentar os seus argumentos, uma equipa que considero solidária, agressiva, que vai tentar explorar os contra-ataques, acredito que vai ser a matriz do Setúbal aqui no Dragão.

Ficou mais pessimista depois do último fim-de-semana?
Eu continuo a pensar que é possível a revalidação do título, desde que seja discutido dentro das quatro linhas, porque aquilo que vi deixou-me um bocadinho preocupado. Não consigo entender e gostava que os responsáveis da arbitragem me explicassem como é que um árbitro, o senhor João Capela, é nomeado para a final da Taça da Liga comete um erro grave do meu ponto de vista, porque assinala uma grande penalidade que não existe, um duplo erro porque expulsa um jogador do FC Porto, tem um peso claro na decisão da Taça da Liga e logo no fim-de-semana seguinte é nomeado para um jogo que tinha um peso importante na discussão do título e o árbitro é premiado. Este fim-de-semana nós e o Sporting não tivemos sorte com a arbitragem, se no próximo fim-de-semana nós e o Marítimo formos mais uma vez bafejados com a má sorte com a nomeação do árbitro para os Barreiros isso torna-se mais difícil.

Acredita que o Marítimo possa roubar pontos ao Benfica?
Acredito que seja possível se o jogo for decidido sem eses factores externos ao jogo, com uma arbitragem correcta, justa para os dois lados, porque o que eu vi do senhor João Capela, que no espaço de poucos dias alterou o seu critério na apreciação de lances de grande penalidade. Enquanto que com o Braga, em Coimbra, num lance que não é grande penalidade ele consegue ver uma grande penalidade e expulsa um jogador e passados poucos dias não consegue ver três grandes penalidades, estas existentes, todas em desfavor de uma equipa e em favor de outra. Nesta altura decisiva do campeonato espero que haja bom senso, muita reflexão, muita ponderação na nomeação dos árbitros para a decisão do título. Já agora aproveito, porque se falou disso durante toda a época, que o título do ano passado foi demérito do nosso adversário e não mérito nosso, decidido num fora-de-jogo do nosso jogador Maicon, mas eu gostava que não branqueassem uma grande penalidade clara a nosso favor, por dupla mão do Cardozo, mas continuam a falar que o campeonato foi decidido num fora de jogo do Maicon. O que eu espero é que este ano o que se passou no último fim-de-semana não seja esquecido. Se é um lance, não é assinalada uma grande penalidade, errou, não viu, agora três e mais uma que pode ser ou pode não ser, espero que se fale disto durante muito tempo.

Acha que nesta altura o FC Porto está mais forte do que o adversário na luta pelo título?
Isso é uma falsa questão, há quem goste mais de um tipo de jogo e quem goste mais de outro, normalmente gosta-se mais de quem vai à frente, disso não há dúvidas. Agora, eu não tenho dúvidas nenhumas que são equipas que têm ganho, equipas que se equiparam em termos de qualidade. Este fim-de-semana assisti a uma falta de respeito para comigo, para com a minha equipa, para com os nossos adeptos, que devem estar atentos. É neste momento que devemos ter sentimento de revolta transformado em energia positiva, é isso que eu quero ver na minha equipa, nos nossos adeptos. É agora, no momento da decisão do campeonato.

Prefere uma vitória ou uma derrota do Benfica na Liga Europa tendo em conta o jogo da Madeira?
Eu tenho de me concentrar em ganhar o campeonato, não estamos na Liga Europa. Não faço ideia se o impacto de uma derrota na Liga Europa é positivo ou negativo. Não controlo os resultados do nosso adversário, queremos ganhar os nossos jogos, num contexto, como disse o meu homólogo do Benfica, limpinho, limpinho, limpinho, só que limpinho daquela forma não me parece que o adjectivo tenha sido utlizado com propósito.

Há quem diga que este é o fim-de-semana chave na atribuição do título...
Não há muitas jornadas para disputar, mas cada jornada, tanto na luta pela manutenção, como na luta pelo título, cada vitória tem de ser conquistada com muto suor, com tranquilidade porque se não entra-se em ansiedade e fazem-se coisas precipitadas. Os jogos tornam-se mais difíceis de ganhar e é importante manter os índices de confiança fortes, transformar algum sentimento de revolta em energia positiva. A equipa que no final ganhar que o ganhe com mérito, que o ganhe nas quatro linhas e não por aquilo que rodeia o futebol.

Crê que a arbitragem é o maior adversário neste momento e ao longo desta época?
Nunca fui nem nunca serei o tipo de pessoa que sacode as responsabilidades. Gosto de ir na frente, de assumir as minhas responsabilidades, este campeonato é disputado em muitas jornadas e eu quero que estas jornadas que faltam jogar sejam decididas no jogo jogado. Sinto que nós portistas, neste momento, temos de estar atentos, unidos, porque estamos todos a defender o mesmo clube, temos de perceber este contexto que pintam um cenário negativo à volta do nosso clube e um cenário positivo à volta de outro clube. Temos de fazer a diferença, porque somos do Norte, porque estamos habituados a trabalhar até ao fim, quero a mobilização da nação portista. É possível dentro de um contexto justo em termos de arbitragem.

É a arbitragem que vai decidir quem vai ser o campeão?
Eu não quero por em causa as pessoas, ao que eu me reporto são em factos e aquilo que eu vi deixou-me preocupado. O Sporting foi infeliz, apanhou uma arbitragem infeliz e nós apanhamos por tabela. O Sporting também tem os seus objectivos, está a lutar por entrar na Europa. Preocupa-me, se o Marítimo, ou se nós nos nossos jogos, se tivermos a infelicidade de apanhar outra arbitragem como esta isso torna-se muito mais difícil.

Isso deixa o seu futuro em causa?
Desde que eu acredite no meu trabalho., quem trabalha e é competente não tem de estar preocupado. O meu futuro não fica hipotecado, eu lembro-me que já conquistei algumas coisas importantes. Como adjunto conquistei algumas coisas importantes, como treinador, na primeira possibilidade conquistei o título, duas supertaças. Melhoramos este ano, mais golos marcados, mais pontos, menos golos sofridos, mas não é isso que me preocupa, estou preocupado em defender o clube e lutar pelo título até ao fim, porque acredito em revalidar o título, o que me preocupa menos é o meu futuro.

O que achou da reacção do Kelvin à substituição no jogo da equipa B?
Desse jogo retenho três situações, o Kelvin, que é um jovem e o caminho faz-se andando e tem de aprender com os erros dele, resolve-se cá dentro. Vi também a nossa equipa B a jogar com qualidade, como já vi muitos jogos esta época, e vi também mais uma vez uma arbitragem infeliz, e já não é a primeira, nem a segunda nem a terceira, porque a nossa equipa B não tem tido sorte, o vento sopra sempre para o mesmo lado. Quero enaltecer o trabalho da nossa equipa B e dos seus responsáveis.

fonte: fcporto.pt

segunda-feira, 22 de abril de 2013

ESTÁDIO DO DRAGÃO ENTRA NA ROTA DOUROAZUL


O FC Porto e a DouroAzul apresentaram esta segunda-feira o novo produto de circuitos turísticos B Dragon. A sessão decorreu no Auditório José Maria Pedroto, no Estádio do Dragão, e contou com a presença do presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa e do presidente do grupo DouroAzul, Mário Ferreira.

“O Porto e o Norte precisam de pessoas como Mário Ferreira, com o dinamismo e vontade de serem úteis ao Porto e ao Norte. Esperamos que as visitas ao estádio batam todos os recordes depois da abertura do Museu. Esperamos muito desta parceria e, no futuro, de certeza que faremos mais coisas em conjunto. Esperamos que a colaboração seja profícua para ambas as partes”, declarou Pinto da Costa.

Por seu turno, Mário Ferreira enalteceu a rapidez com que as equipas de ambas as instituições chegaram a um acordo e revelou que, antes da conferência de imprensa, na manhã da própria segunda-feira, já tinham sido vendidos dezenas de bilhetes. “Não é de espantar, dada a força das marcas envolvidas e os programas aqui feitos. Será mais fácil abrir canais de futuro para o museu e os turistas poderão chegar aqui com um bilhete só. Tudo será feito em 16 línguas, para que possam compreender a cidade com rigor”, explicou Mário Ferreira.

O B Dragon é um produto que inclui o Estádio do Dragão em diferentes roteiros turísticos a locais emblemáticos do Porto, realizados pela BlueBus, marca de “sightseeing tours” do Grupo DouroAzul. Apresenta três opções distintas (B Stadium, B Champion e B Goal), que incluem as opções de “tour” pela cidade em autocarros turísticos e cruzeiros das pontes.

O preço dos produtos varia entre os 16 e os 23 euros, podendo os mesmos ser adquiridos na FC Porto Store do Dragão, nos pontos de venda da DouroAzul (Centro de Acolhimento a Turistas, quiosque Cais de Gaia e autocarros BlueBus) e em revendedores autorizados.

fonte: fcporto.pt

MOREIRENSE 0-3 FC PORTO


Moreirense-FC Porto, 0-3
Liga portuguesa, 26.ª jornada
20 de Abril de 2013
Parque Desportivo Comendador Joaquim Almeida Freitas, em Moreira de Cónegos

Árbitro: Marco Ferreira (Madeira)
Assistentes: Cristóvão Moniz e Sérgio Serrão
Quarto árbitro: Manuel Oliveira

MOREIRENSE: Ricardo Ribeiro; Ricardo Pessoa, Anilton, Aníbal Capela e Florent; Vinícius (cap.), Renatinho e Fábio Espinho; Wagner, Ghilas e Pintassilgo
Substituições: Wagner por Rafael Lopes (61m), Ricardo Pessoa por Paulinho (65m) e Anilton por Diego Gaúcho (74m)
Não utilizados: Ricardo Andrade, Kinkela, Belaid e Tales
Treinador: Augusto Inácio

FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); James, Jackson Martínez e Atsu
Substituições: Lucho por Castro (74m), Atsu por Liedson (81m) e James por Izmaylov (87m)
Não utilizados: Fabiano, Quiño, Kelvin e Defour
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Jackson Martínez (34m e 55m) e Fernando (52m)
Disciplina: nada a assinalar

Sem margem para errar, os dragões entraram em campo com uma novidade no onze. Vítor Pereira lançou Christian Atsu e relegou Steven Defour para o banco de suplentes. Helton voltou à baliza.
Tal como vem sendo hábito, os bicampeões nacionais tiveram sempre muita posse de bola, futebol de pé para pé, mas sem grande velocidade na circulação de jogo.
As coisas não estiveram fáceis. O Moreirense, bem fechado na defesa, tentou explorar o contra-ataque e as bolas paradas. De resto, a equipa de Moreira de Cónegos até começou melhor. Aos seis minutos, os axadrezados obrigaram Helton a defesa apertada, após um remate cruzado de Fábio Espinho.
O FC Porto respondeu, aos 18 minutos, por Fernando que obrigou Ricardo Ribeiro a grande defesa. O médio portista chutou em arco, mas o guarda-redes do Moreirense voou e evitou o primeiro golo dos portistas.
No entanto, a equipa da casa voltou a chegar perto das redes de Helton, aos 23 minutos. Nabil Ghilas quase marcava mas valeu aos dragões a atenção de Helton.
Jackson Martínez desmontou a defesa do Moreirense, aos 34 minutos. O colombiano apareceu na cara do guarda-redes verde e branco e não falhou, depois de um passe de nota artística de Danilo.
Até ao intervalo, o FC Porto ainda reclamou uma grande penalidade. Já em tempo de descontos da primeira etapa, Atsu, à entrada da área, caiu mas Marco Ferreira, o árbitro da partida, mandou seguir.
Sem qualquer mexida para o segundo tempo nas equipas, o FC Porto acabou por entrar endiabrado. Os portistas chegaram confiantes e com a firme intenção de carimbar os três pontos.
Fernando fez o segundo golo aos 52 minutos. O brasileiro, sem marcação, recolheu a bola e rematou para uma defesa por instinto de Ricardo Ribeiro. Ainda assim, na recarga o Polvo acabou por não perdoar. 
Três minutos depois... o terceiro para a equipa da Invicta. Jackson Martínez, que não marcava há seis jogos consecutivos, já tinha aberto o marcador e acabou por ampliar a vantagem. Lucho colocou a bola na perfeição para um chapéu do colombiano a Ricardo Ribeiro.
O terceiro golo azul e branco derrubou toda e qualquer intenção do Moreirense em alcançar qualquer ponto.
Os minutos que se seguiram viram o FC Porto a gerir bem a vantagem, a testar a sua organização e a espreitar a baliza do Moreirense. Porém aos 84 minutos, Ghilas ameaçou marcar mas valeu novamente Helton. O guarda-redes do FC Porto voltou a levar a melhor com o avançado do Moreirense; Ghilas apareceu na cara de Helton, já dentro da área, mas o guarda-redes desviou.
Até final - já com Liedson e Izmaylov em campo nos últimos minutos - Danilo podia ter feito o quarto golo dos bicampeões nacionais. O internacional brasileiro, após jogada individual, rematou forte em zona frontal mas o guarda-redes do Moreirense evitou o golo.
O FC Porto sai de Moreira de Cónegos com os três pontos. Missão cumprida para a equipa da Invicta.

DECLARAÇÕES
“Mais simples depois do primeiro golo”, diz o treinador
“Fizemos um jogo conseguido, de qualidade, contra uma equipa organizada e num campo complicado. Depois de conseguirmos o primeiro golo, tornou-se tudo mais simples, porque o Moreirense teve que abrir, conceder mais espaços, e nós pudemos criar situações para marcar. Conseguimos mais dois golos, mas até podiam ter sido mais. O Jackson é um pota-de lança de muita qualidade. Marcou dois golos e estou muito contente por ele e pela equipa Temos de fazer o nosso trabalho e no fim fazemos as contas.”

Jackson com “fome” de vencer
“Sabíamos que não podíamos ceder mais pontos e entrámos agressivos para vencer. Estava tranquilo e confiante de que os golos voltariam a acontecer, mas o importante é que a equipa ganhe e foi isso que aconteceu. A equipa jogou com fome de vencer e vai continuar assim.”


quinta-feira, 18 de abril de 2013

"VAMOS DISCUTIR O TÍTULO ATÉ AO FIM"

Vítor Pereira antevê uma deslocação difícil a Moreira de Cónegos, mas diz que uma vitória aproxima a equipa do objectivo. Recuperar os quatro pontos de atraso e vencer o campeonato continua a ser o alvo do FC Porto.

Quais os pontos fortes do Moreirense?
Moreirense tem provado ao longo do campeonato que é uma equipa que sofre muitos poucos golos, muitos resultados pela margem mínima. É uma equipa que a jogar em casa, num campo com aquelas características é sempre complicado, não há equipa que vá a Moreira de Cónegos e não sinta dificuldades. Jogo difícil, mas que nos preparamos para vencer, porque vencer em Moreira de Cónegos aproxima-nos do nosso objectivo.

Das contas que faz, esta semana e a próxima poderão ser as mais decisivas do campeonato?
Nós temos de fazer o nosso trabalho, ganhar os jogos, chegar a Moreira de Cónegos e ganhar o jogo e depois temos de ir vendo jornada a jornada o que se vai passando. O que eu sinto é um ambiente de alguma ansiedade da entrega prematura do título e isso é que não estamos dispostos a aceitar, porque vamos discutir o título até ao fim. Sabemos bem o que queremos e percebemos bem este contexto que se vai criando, em que se põe uma equipa muito bem e outra muito mal. Nunca estivemos cá em cima e nunca estivemos cá em baixo. Depois de vinte e tal jornadas disputadas a diferença se cifra em quatro pontos, com o adversário directo a ter de vir jogar a nossa casa. Estamos aqui para discutir o título até ao fim.

Há falta de intensidade na equipa
Só quem não está neste mundo do futebol é que não consegue entender que o apelo à agressividade, ao rigor, à concentração não seja uma coisa habitual nesta fase do campeonato. FC Porto tem três derrotas com peso, saímos da Liga dos Campeões, em que jogamos quase 45 minutos em inferioridade numérica, perdemos em Braga para a Taça quando estávamos a ganhar 1-0, num acto de teatro o árbitro expulsa-nos um jogador. E agora, na Taça da Liga, tem de se dar o benefício da dúvida, em percebi claramente lá dentro o que tinha acontecido, mas reconheço que vendo as imagens há ângulos em que não se consegue ver. Três derrotas em que jogámos com um a menos, mas não ouço ninguém a reforçar isso. O que eu acredito é no trabalho da nossa equipa e na capacidade que temos para discutir o título e o vencermos. Estamos a quatro pontos do nosso adversário, eles vêm jogar a nossa casa, têm jogos difíceis, como nós, é acreditar no trabalho que andamos a fazer estes meses todos.

O nível exibicional não baixou bastante?
Não se consegue manter o nível exibicional permanentemente. Nem nós nem os outros, mas então porque é que não falam nos dos outros. São sempre grandes jogos? Eu não acredito nisso. Desde o início da época somos uma equipa de posse, há uma semana não permitimos que o Braga saísse uma ou duas vezes é isso que eu quero que tenham em consideração.

Sente-se injustiçado?
Tenho a sensação que a imprensa está mais preocupada com a minha situação do que eu próprio. Não há ninguém mais exigente do que eu, não preciso que me venham avaliar, porque eu faço a minha avaliação. Vou fazê-la no fim, o clube no fim vai fazer a sua avaliação e depois decidiremos em conformidade. Vejo é muita gente preocupada com a minha situação e não a entendo, estão mais preocupados do que eu.

fonte: fcporto.pt

domingo, 14 de abril de 2013

PENÁLTI E INFERIORIDADE NUMÉRICA PORTISTA DECIDIRAM FINAL


SC Braga-FC Porto, 1-0
Taça da Liga, final
13 de Abril de 2013
Estádio Cidade de Coimbra

Árbitro: João Capela (Lisboa)
Assistentes: Ricardo Santos e Tiago Rocha
Quarto árbitro: Manuel Mota

SC BRAGA: Quim; Baiano, Nuno André Coelho, Santos e Elderson; Custódio, Hugo Viana e Rúben Micael; Alan, Carlão e Mossoró
Substituições: Rúben Micael por João Pedro (75m), Carlão por Zé Luís (78m) e Mossoró por Douglão (90m+2)
Não utilizados: Kritsyuk, Rúben Amorim, Hélder Barbosa e Mauro
Treinador: José Peseiro

FC PORTO: Fabiano; Danilo, Abdoulaye, Mangala e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho; James, Jackson e Defour
Substituições: Lucho por Otamendi (intervalo), Defour por Kelvin (60m) e James por Atsu (75m)
Não utilizados: Helton, Castro, Izmaylov e Liedson
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Alan (pen., 45m+2)
Cartões amarelos: Abdoulaye (17m e 45m), Elderson (36m), Baiano (47m), Mossoró (67m), Custódio (80m) e Quim (90m+2)
Cartões vermelhos: Abdoulaye (45m, por acumulação de amarelos)


Em Coimbra, apareceu um SC Braga forte e apostado em conquistar a Taça da Liga. Os minhotos, única equipa portuguesa que esta época foi capaz de vencer o FC Porto (em jogo da Taça de Portugal), tentou, com cautelas, pegar no jogo e ameaçar as redes azuis e brancas.
Os primeiros minutos mostraram duas equipas sem querer correr grandes riscos. Ambos os técnicos apostaram na segurança defensiva e não admira, por isso, que nenhum dos conjuntos tenha mostrado ascendente nas primeiras jogadas do encontro.
Ainda assim, a primeira e única oportunidade de golo pertenceu ao FC Porto. Aos 10 minutos, Defour, na esquerda, cruzou para o interior de área com Jackson a desviar ao primeiro poste, mas James Rodríguez chegou ligeiramente atrasado para fazer o golo!
Com a derrota no Dragão presente na memória, o Braga tentou realizar uma partida equilibrada mas o FC Porto mostrou mais controlo emocional e tático na partida.
Perto do intervalo, Abdoulaye derrubou Mossoró. O árbitro não teve dúvidas e assinalou a grande penalidade, mostrando o segundo amarelo (e respetivo vermelho) ao central portista. Chamado a marcar, Alan atirou a contar e colocou os minhotos na frente, aos 45+2'.

Vítor Pereira foi obrigado a reorganizar a equipa com a saída de Lucho e a entrada de um central, no caso Otamendi. Com menos um homem e em desvantagem no marcador, o FC Porto arriscou subir as suas linhas e expor-se aos contra-ataques do adversário, que, em boa verdade, causou lances de perigo em que podia ter feito o segundo golo.
Por exemplo, aos 67 minutos Rúben Micael falhou de forma incrível um golo feito; Alan entrou sobre os centrais, fintou o guarda-redes do FC Porto e assistiu Rúben Micael que estava sobre direita, mas o desvio não aconteceu a tempo e a bola foi ao poste.
Responderam os portistas, já com Kélvin em campo. Jackson Martínez, à entrada da área bracarense ganhou espaço mas rematou ligeiramente ao lado da baliza de Quim.
Com o FC Porto lançado no ataque, Fabiano foi gigante na baliza portista. Aos 88', o brasileiro travou um belo remate de Hugo Viana! O SC Braga esteve muito perto do segundo mas o guardião portista brilhou na baliza.

Enquanto jogadores do Braga como Baiano e Custódio, foram escapando ao segundo amarelo, os azuis e brancos tentavam chegar ao golo do empate que levaria às grandes penalidades. Mas o golo não surgiu, a partida acabou e o trófeu foi para o Braga.

DECLARAÇÕES
Vítor Pereira destaca “carácter enorme” dos jogadores
“Dou os parabéns ao Braga e aos meus jogadores, que se bateram do primeiro ao último minuto. Houve mais Porto do que Braga e, depois, houve uma expulsão e um penálti, que, na minha opinião, foram mal assinalados e definem este jogo. Na segunda parte, evidenciámos um carácter enorme e, mesmo com dez, fomos à procura do empate e só não o conseguimos porque faltou aquela estrelinha no momento certo. É natural que os jogadores estejam desiludidos, porque queriam ganhar a competição e deram tudo para o conseguir. Mais uma vez, dou os parabéns aos intervenientes e lamento que uma decisão da equipa de arbitragem tenha definido a final desta forma.”

Lucho não baixa os braços
“É sempre triste perder uma final, mas temos que levantar a cabeça e prepararmo-nos para continuar a lutar pelo título. Jogar com um a menos condicionou bastante, mas, mesmo assim, procurámos chegar ao golo, corremos os riscos necessários. No sábado temos mais um jogo muito difícil, mas não baixamos os braços. Estamos tristes, mas temos que levantar a cabeça.”

sexta-feira, 12 de abril de 2013

LIGA FERTIBERIA: FC PORTO VINTAGE 13-9 DESPORTIVO DA CORUNHA


FC Porto Vintage vence Deportivo da Corunha por 13-9, com 8-1 ao intervalo, em jogo disputado na noite desta sexta-feira num Dragão Caixa quase lotado.

A oportunidade de rever alguns dos grandes nomes da história recente do FC Porto levou 1919 espectadores, que vibraram com as jogadas e os golos de "monstros" como Fernando Gomes, Rui Barros e muitos outros.

Com cinco golos, Domingos foi o melhor marcador da equipa, com mais um golo do que Pedro Mendes. Rui Barros bisou, Fernando Gomes e Folha marcaram por uma vez.

fonte: fcporto.pt

"AS FINAIS JOGAM-SE PARA VENCER"

Cinco dias depois, o FC Porto volta a defrontar o SC Braga (sábado, 19h45), desta vez na final da Taça da Liga. Em conferência de imprensa, o técnico Vítor Pereira perspectivou um bom espectáculo, na sequência da vitória de segunda-feira, por 3-1, e frisou que a equipa está motivada para acrescentar mais um troféu ao palmarés do clube.

“É um troféu que queremos vencer. As finais jogam-se para vencer e vamos disputá-la no sentido de a conquistar”, afirmou o treinador, que sublinhou que a conquista de competições é aquilo que ”move e motiva” o plantel. “Queremos ser fiéis ao nosso jogo, com bola e agressividade no momento da perda, encurtando espaços, com qualidade na circulação de bola e ritmo. O Braga quererá jogar com os seus argumentos igualmente para vencer”, declarou.

Vítor Pereira espera um FC Porto “forte e igual a si próprio”, mas recusa-se a especular sobre uma eventual postura mais ofensiva do adversário: “O Braga tem um treinador e um plantel de qualidade, mas em relação à sua estratégia terão de fazer a pergunta ao meu colega José Peseiro. Acredito, pela qualidade das duas equipas, num bom jogo, bem disputado, como na segunda-feira. Da minha equipa, espero um comportamento de quem quer acrescentar um troféu ao palmarés do clube e às carreiras individuais”.

Em Coimbra, palco da final, espera um apoio “forte” dos adeptos portistas, que são “exigentes e apaixonados”: “Aplaudem quando acham que devem e assobiam quando acham que devem assobiar. Nós gostamos de fazer bons jogos, ter sempre qualidade, marcar muitos golos e sofrer poucos, proporcionando bons espectáculos. É para eles que trabalhamos. Acredito que teremos amanhã muita gente a apoiar-nos, porque está em causa acrescentar mais um troféu ao palmarés do clube”.

O treinador fez ainda um balanço da época portista até ao momento: “No campeonato estamos a discutir o primeiro lugar, faltam alguns jogos e no fim avaliaremos se o objectivo foi cumprido ou não. Na Taça da Liga fomos jogando e FC Porto e Braga provaram que eram melhores e por isso estão com mérito a discutir a final. O grande objectivo da nossa época é o campeonato, que não está entregue, e vamos discuti-lo até ao fim”.

Vítor Pereira recusou falar do eventual interesse de outros clubes nos seus serviços – “sou treinador do FC Porto com muito orgulho, no final avaliaremos os objectivos definidos e eu e o clube decidiremos em conformidade” – e considerou que Liedson “tem feito o seu trabalho”. “A equipa técnica tem avaliado o trabalho de todos e tomamos as decisões que julgamos serem correctas. O Liedson não terá o tempo de jogo que teria em expectativa, mas tem-nos ajudado à sua maneira e conto com ele como com todos os outros”, garantiu.


LUCHO: "GANHAR UM TÍTULO É SEMPRE IMPORTANTE"

terça-feira, 9 de abril de 2013

FC PORTO 3-1 SPORTING DE BRAGA


Liga 2012/13, 25.ª jornada
8 de Abril de 2013.
Estádio do Dragão, no Porto.
Assistência: 31.210 espectadores.

Árbitro: Pedro Proença (Lisboa).
Assistentes: Tiago Trigo e André Campos.
Quarto árbitro: Pedro Vilaça.

FC PORTO: Helton; Danilo, Maicon, Otamendi e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); James, Jackson e Defour.
Substituições: Maicon por Abdoulaye (ao intervalo), Defour por Atsu (62m) e Lucho por Kelvin (76m).
Não utilizados: Fabiano, Quiño, Castro e Liedson.
Treinador: Vítor Pereira.

SC BRAGA: Quim; Baiano, Santos, Nuno André Coelho e Elderson; Custódio, Hugo Viana e Mauro; João Pedro, Mossoró e Alan (cap.).
Substituições: Mossoró por Carlão (68m), Hugo Viana por Rúben Micael (86m) e João Pedro por Hélder Barbosa (90m).
Não utilizados: Kritciuk, Haas, Rúben Amorim e Zé Luís.
Treinador: José Peseiro.

Ao intervalo: 1-1.
Marcadores: Alan (22m), James (37m) e Kelvin (83m e 86m)


O FC Porto venceu o Sporting de Braga (3-1), mantendo-se a quatro pontos do líder Benfica.
Alan, aos 22 minutos, colocou a equipa bracarense em vantagem no Dragão, mas James igalou aos 37 minutos.Kelvin resolveu o jogo a favor dos azuis e brancos.
Com este triunfo, o FC Porto voltou à luta pelo título com quatro pontos de desvantagem para o Benfica, que vai à frente com 67 pontos.


DECLARAÇÕES
Vítor Pereira


Estava difícil rentabilizar a posse de bola, depois apostou em Kelvin e ganhou…
Apostei fundamentalmente na equipa, que foi igual a si própria, mesmo perante um adversário que se organizou bem defensivamente e tinha as coisas bem preparadas. O Braga apresentou um bloco muito compacto, que é difícil de contrariar, mas não perdemos a identidade. Fomos serenos, mesmo em desvantagem. Tivemos sempre serenidade para circular a bola e procurar o melhor espaço, sem precipitações, de forma a conseguir uma ou outra situação de ruptura para chegar ao golo. O que devo valorizar é o comportamento colectivo da equipa, sem desmerecer esse apontamento individual do Kelvin, que é um miúdo com qualidade, que entrou bem e foi feliz. Quem não toma decisões lá dentro acerta sempre: se por acaso o Kelvin não tivesse sido feliz e tivesse tocado poucas vezes na bola, estaríamos aqui a comentar que a entrada não tinha sido bem pensada. As coisas aconteceram não por meu mérito, mas por mérito do Kelvin, que tem dois apontamentos de qualidade, tal como o James teve um na primeira parte.

O início da segunda parte, com o Abdoulaye a entrar para o lugar do lesionado Maicon, foi difícil…
Defrontámos um Braga bem organizado, com qualidade individual e colectiva para sair em transição. Não é fácil entrar assim num jogo, a procurar contrariar uma equipa que, logo que ganha a bola, quer sair rapidamente em transição. Penso que o Abdoulaye fez o seu papel com qualidade, quando acalmou. Esteve ao nível dele, porque é um jogador com qualidade e temos quatro centrais que mantêm o nível muito alto. Ele também está de parabéns.

Acha que o adversário na luta pelo título ainda vai tropeçar?
Temos de fazer o nosso trabalho. Sabemos o que queremos, temos de nos focar no próximo jogo, quando o campeonato regressar. Hoje o Braga foi um rival difícil mas demonstrámos que estamos vivos. Demonstrámos força e qualidade individual e colectiva. Estou satisfeito e estamos prontos para fazer o nosso trabalho.

Pensa que é um jogo que vai marcar este campeonato, pela qualidade do adversário e atitude demonstrada pelo FC Porto?
Não sei responder. O que posso referir é que gostei muito da qualidade do jogo e da serenidade num momento destes. É natural que os próprios adeptos fiquem ansiosos, quando os golos não surgem cedo. Aproveitámos os 90 minutos para construir o resultado, mesmo partindo em desvantagem face ao golo do Braga. Estamos prontos para fazer o nosso trabalho e lutar pela revalidação do título.

Uma exibição como estas será suficiente para vencer o Braga na final da Taça da Liga, no sábado, ou será preciso algo diferente?
Não vou fugir ao habitual. Estou aqui para falar do jogo que acabámos de disputar e estarei na próxima conferência de imprensa para abordar o encontro da Taça da Liga. Cada jogo tem a sua história. O Braga provou que tem argumentos fortes, é uma equipa contra a qual não podemos baixar a guarda e que nos obriga a estar concentrados durante os 90 minutos. Hoje fomos fortes, conseguimos um bom resultado e uma exibição que me agrada.

O MELHOR EM CAMPO
Kelvin foi eleito o melhor jogador em campo do FC Porto-SC Braga, encontro da 25.ª jornada da Liga que os Dragões venceram por 3-1, com dois golos do brasileiro (83 e 86 minutos). Esta quarta-feira, o tecnicista jogador recebeu no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival, o prémio e disse ser “uma felicidade ajudar a equipa”.

“Foi muito importante, temos esperança no título e foi uma boa vitória contra o Braga, que aumentou a confiança e vamos continuar à procura do primeiro lugar”, disse o jogador.

Marcar dois golos foi um contributo especial para a vitória: “Muito feliz por ter tido a oportunidade de ajudar a equipa, de ter feito os dois golos e foi uma felicidade contribuir para uma vitória importante”.

O jovem criativo torna-se assim o oitavo MVP da época, depois de Lucho, Jackson Martínez, James, João Moutinho, Alex Sandro, Danilo e Maicon. O prémio será entregue na próxima quarta-feira.

sábado, 6 de abril de 2013

LIGA FERTIBERIA: "VINTAGE" COM ESTREIA VITORIOSA EM VIGO


O FC Porto "Vintage", formação de futebol "indoor" constituída por ex-jogadores azuis e brancas, venceu esta sexta-feira no terreno do Celta de Vigo, por 11-6, na estreia na edição deste ano da Liga Fertiberia.

Pedro Mendes marcou quatro golos, mas foi Capucho quem abriu o marcador, aos sete minutos. O FC Porto, que alinhou de início com Rui Correia, Fernando Couto, Rui Barros, Fernando Gomes e Pedro Mendes, chegou ao intervalo a vencer por 4-0.

Na segunda parte, os Dragões alargaram a vantagem até aos 9-0, nos primeiros 12 minutos. O Celta reagiu até aos 9-5, mas Pedro Mendes e Capucho voltaram a marcar. Pelo FC Porto, jogaram ainda José Carlos, Folha, Bino, Capucho, Domingos, Semedo, Zé Nando e Mário Silva.

Os marcadores portistas foram Capucho (2), Mário Silva (3), Pedro Mendes (4), Rui Barros e Folha. Pelo Celta marcaram Rajkovic, M. Salgado, Tomás Hervas, Fran Cainzos (2) e Jacobo Campos.

fonte: fcporto.pt

quinta-feira, 4 de abril de 2013

COIMBRA É O PRÓXIMO DESTINO

FC Porto-Rio Ave, 4-0
Taça da Liga, meia-final
3 de Abril de 2013
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 12.509 espectadores

Árbitro: Hugo Miguel (Lisboa)
Assistentes: Nuno Pereira e Hernâni Fernandes
Quarto árbitro: Cosme Machado

FC PORTO: Fabiano; Danilo, Maicon, Abdoulaye e Mangala; Fernando (cap.), Castro e João Moutinho; James, Jackson e Defour
Substituições: Abdoulaye por Alex Sandro (intervalo), João Moutinho por Izmaylov (63m) e James por Liedson (76m)
Não utilizados: Kadú, Lucho, Kelvin e Otamendi
Treinador: Vítor Pereira

RIO AVE: Oblak; Marcelo, André Vilas Boas (cap.), Nivaldo e Lionn; Filipe Augusto, Tarantini e Braga; Ukra, Hassan e Bebé
Substituições: Ukra por Ederson (56m), Braga por Del Valle (74m) e Hassan por Rafael Miranda (80m)
Não utilizados: Diego Lopes, André Dias, Rúben e André Costa
Treinador: Nuno Espírito Santo

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: James (57m, pen.), Fernando (72m), Defour (83m) e Mangala (90m+4)
Cartões amarelos: Lionn (90m+2) e Nivaldo (90m+3)
Cartões vermelhos: Oblak (54m) e Izmaylov (90m+2)

O FC Porto está na final da Taça de Liga, após bater de forma incontestável, por 4-0, o Rio Ave, no Estádio do Dragão. Os golos de James, Fernando, Defour e Mangala, na segunda parte, garantiram o acesso ao jogo decisivo de uma competição que os Dragões nunca venceram. O SC Braga será o adversário, no dia 13 de Abril (sábado), às 19h45.

Esta é a 73.ª final de um clube que, em termos oficiais, apenas não disputou a conquista do Mundial de clubes. De resto, estão lá todas as competições nacionais e internacionais: Campeonato de Portugal, Taça de Portugal, Taça da Liga (pela segunda vez), Supertaça portuguesa, Taça dos Campeões Europeus/Liga dos Campeões, Taça das Taças, Taça UEFA/Liga Europa, Taça Intercontinental e Supertaça europeia.

A primeira parte esteve longe de ser disputada a um ritmo elevado, com as duas equipas a cumprirem os papéis que lhe cabiam: o FC Porto a dominar a posse de bola e a atacar mais, o Rio Ave a apostar no contra-ataque e na velocidade de avançados como Ukra e Bebé. Na segunda parte, os azuis e brancos foram muito superiores e atingiram uma goleada que não deixa dúvidas sobre a justeza do vencedor.

Os vilacondenses efectuaram dois remates perigosos, a abrir e a fechar a primeira parte, mas o maior volume ofensivo foi naturalmente portista. Destaquem-se uma emenda de Defour, logo aos dois minutos, um lance em que Castro pressionou o guarda-redes Oblak e o obrigou a um alívio precipitado, que quase se transformou em golo, e um remate perigosíssimo de Maicon, que proporcionou uma defesa aparatosa.

O brasileiro recuperou a bola que sobrou num pontapé de canto, tirou dois adversários da frente com um toque em habilidade, mas o remate potente só deu origem a um novo canto. De resto, num primeiro tempo em que o FC Porto teve 65 por cento de posse de bola, há a referir um fora-de-jogo mal assinalado por Nuno Pereira, quando Jackson se isolava.

No recomeço, Alex Sandro entrou para o lugar de Abdoulaye, numa alteração que visava proporcionar mais profundidade ao lado esquerdo do ataque portista, até então ocupado por Mangala. Aos 48 minutos, Jackson poderia voltar a isolar-se, mas viu um novo fora de jogo ser-lhe erradamente assinalado.

Um remate forte de Castro, aos 52 minutos, como que antecipou o primeiro golo dos Dragões, que surgiria momentos depois. Fernando isolou Jackson, que foi ceifado por Oblak quando se preparava para rematar para a baliza. O golpe de karaté do esloveno só poderia ter como consequência a expulsão e a respectiva grande penalidade. James converteu e colocou os portistas na frente

Já com o guarda-redes suplente Ederson em campo, o Rio Ave sofreria o segundo golo aos 72 minutos, após uma troca de bola no meio campo em que Fernando libertou Defour na esquerda e depois recebeu dos pés do belga a bola “redondinha” para o lance que sentenciou a partida. Liedson entrou pouco depois na partida, por troca com James, e, como não há duas sem três, Jackson foi de novo travado por um árbitro assistente com a vista algo descalibrada.

Já no cair do pano, o FC Porto conseguiu mais dois golos. O 3-0 saiu dos pés de Defour, mas teve o importante contributo de Castro, que o assistiu, de calcanhar. Já sem Izmaylov (expulso num lance em que parece haver uma clara provocação de Lionn, que se “safou” apenas com um amarelo), Mangala fez o 4-0, na recarga fácil a um belo livre directo de Danilo, que embateu na barra.

DECLARAÇÕES
Na análise resumida, houve um antes e um depois do golo, ao ponto de Vítor Pereira, o seu autor, reconhecer que o resultado não espelha as dificuldades experimentadas pelo FC Porto, sem nunca beliscar o mérito de uma vitória ampla que o coloca na final da Taça da Liga. Com o objectivo de conquistar o troféu, perspectiva um jogo difícil, frente ao Braga, um adversário com qualidade.

Antes e depois do primeiro golo
“Fiquei satisfeito com o resultado do jogo, até porque defrontámos um adversário muito organizado. O Rio Ave, enquanto jogou compacto, foi adiando o primeiro golo, mas, depois dele, construímos com naturalidade um resultado de 4-0, que até não traduz as dificuldades que sentimos.”

Castro a ganhar espaço
“O Castro é um jogador com um espírito competitivo tremendo e que tem evoluído muito. À medida que a época vai decorrendo, é natural que as ausências de alguns jogadores sejam as oportunidades para outros. E o Castro tem-nas aproveitado bem. Transmite muita alma nos treinos e está a ganhar o seu espaço nos jogos.”

A expulsão de Izmaylov
“A expulsão do Izmaylov é a única mancha do jogo. Com um resultado praticamente feito, a reacção não justifica, do meu ponto de vista, o cartão vermelho.”

Final difícil
“O Braga está na final por mérito próprio, é uma equipa bem apetrechada e antevejo uma final difícil. Vamos encará-la com um espírito de conquista, certos de que defrontaremos um adversário com qualidade. É mais um troféu que queremos ganhar.”
fonte: fcporto.pt

segunda-feira, 1 de abril de 2013

ACADÉMICA 0-3 FC PORTO


Académica-FC Porto, 0-3
Liga portuguesa, 24.ª jornada
30 de Março de 2013
Estádio Cidade de Coimbra
Assistência: 5.832 espectadores

Árbitro: Bruno Esteves (Setúbal)
Assistentes: Rui Teixeira e Mário Dionísio
Quarto árbitro: Rui Patrício

ACADÉMICA: Ricardo; João Dias, João Real, Flávio (cap.) e Hélder Cabral; Bruno China, Makelele e Marcos Paulo; Rodrigo Galo, Edinho e Wilson Eduardo
Substituições: Bruno China por Cleyton (59m), João Dias por Marinho (67m) e Wilson Eduardo por Cissé (86m)
Não utilizados: Peiser, Halliche, Keita e Ogu
Treinador: Pedro Emanuel

FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho; James, Jackson e Izmaylov
Substituições: Lucho por Castro (74m), James por Defour (74m) e Danilo por Maicon (81m)
Não utilizados: Fabiano, Liedson, Abdoulaye e Kelvin
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Mangala (15m), Danilo (52m) e Castro (89m)
Cartões amarelos: Bruno China (23m), Mangala (34m), Otamendi (62m) e João Moutinho (87m)
Cartões vermelhos: nada a assinalar


Com uma exibição personalizada e de garra, os Dragões venceram a Académica por 3-0. Depois do empate frente ao Marítimo, a luta pelo título continua.
Os dados estavam lançados à partida: não se esperava outra coisa que não fosse uma Académica defensiva e a tentar explorar o contra-ataque; e um FC Porto dominador e à procura do golo. Assim foi desde o primeiro minuto, mas, ao contrário de outras partidas, os Dragões marcaram na primeira ocasião clara de que dispuseram: na insistência de um pontapé de canto, João Moutinho cruzou de pé esquerdo e Mangala respondeu com um cabeceamento indefensável. Estavam decorridos 15 minutos de jogo.

A equipa da casa tinha muitas dificuldades em ultrapassar o meio-campo portista, que tomava as rédeas do encontro e no espaço de 15 minutos, os portistas dispuseram de oportunidades suficientes para resolver o seu destino. Um livre de James, que Ricardo desviou para a barra, aos 24 minutos, foi a primeira dessas ocasiões. Dois minutos depois, Mangala cabeceou à barra, após cruzamento de James. Jackson e Fernando também poderiam ter ampliado a vantagem.
Na segunda parte, nada se alterou, com a posse de bola do FC Porto a manter-se na casa dos 70 por cento. O segundo golo surgiu num remate de Danilo, aos 52 minutos.
Mais golos poderiam ter surgido, nomeadamente quando Jackson, isolado por James, viu o seu remate evitado pela recuperação de Flávio, aos 55 minutos, ou quando o ponta-de-lança colombiano cabeceou por cima da trave, dez minutos depois. 

Nos dez minutos finais do encontro, Danilo, que sofreu um toque, cedeu o lugar a Maicon. Houve ainda tempo para um momento emblemático da exibição portista: Castro, um jogador formado nas escolas do FC Porto, fez o 3-0 com um potente remate cruzado na esquerda, na “ressaca” de um livre cobrado no lado contrário.

DECLARAÇÕES
O resultado só não satisfez Vítor Pereira pelos números. Aos três que o FC Porto marcou, o treinador acrescentaria mais um, pelo menos. Já em relação ao desempenho da equipa, o técnico dos Dragões revelou-se “muito satisfeito”, o que também não surpreende Danilo, o autor do segundo golo da noite, que deixou bem vincado o carácter dos jogadores.

Vítor Pereira satisfeito com a equipa
“Fundamentalmente, acho que fizemos um jogo sereno e sério. Apresentámo-nos com personalidade, fomos tendo a bola, fazendo o nosso jogo e acabámos por chegar a um resultado de 3-0. Podíamos ter feito mais um ou outro golo, mas fiquei muito satisfeito com a equipa. Enalteço, mais uma vez, o trabalho dos jogadores. Se pudermos ter a bola, se a gestão for feita com bola, o desgaste é menor. E nós soubermos ter bola e esperar o momento certo. Controlámos os ritmos de jogo e isso foi a equipa que o fez. O Moutinho e o James são jogadores de muita qualidade que, mesmo tendo chegado fatigados, sabem gerir a intensidade do seu jogo e acrescentam qualidade. Temos que fazer o nosso trabalho, ganhar os nossos jogos e no fim fazemos as contas.”

Danilo: “Somos jogadores de carácter”
“Fizemos por merecer a vitória, conseguindo controlar todas as acções do jogo e o resultado foi fruto daquilo que fizemos durante a partida. Somos jogadores de carácter, acostumados com as vitórias, e dois resultados que não sejam vitórias deixam-nos incomodados. Procurei ajudar a equipa, como sempre, e hoje, graças a Deus, consegui fazer o golo e uma boa partida. Esta equipa ainda tem muito para crescer.”