domingo, 30 de setembro de 2012

RIO AVE 2-2 FC PORTO

Depois de golear o Beira Mar por 4-0, o FC Porto empatou (2-2) no reduto do Rio Ave.
Um golo do colombiano Jackson Martinez salvou os campeões nacionais da derrota, com um golo aos 90 minutos, depois de Tarantino, com um "bis", aos 79 e 86, dar a volta ao tento inaugural dos portistas, apontado por Miguel Lopes, aos 33 minutos.
Na classificação, o FC Porto passou a contar 11 pontos, os mesmos do Benfica e mais um do que o Sporting de Braga, que sexta-feira venceu por 2-0 em Guimarães.

DECLARAÇÕES
Vítor Pereira

“Fundamentalmente depois de chegarmos à vantagem, deixamos cair um bocadinho a concentração, adormecemos um bocadinho o jogo e, nomeadamente na segunda parte, nas bolas divididas fomos pouco agressivos, não fizemos a circulação que devíamos fazer e acabamos por ser penalizados, e bem. Depois fomos atrás do prejuízo e conseguimos o empate, que é um mal menor, mas fundamentalmente pelo que produzimos nesta segunda parte não merecemos mais”.

“O que eu vi foi depois de estarmos em vantagem, uma entrada na segunda parte pouco agressiva, pouco intensa, a circular pouco a bola e a sermos penalizados. Acabamos por chegar ao 2-2, defrontamos uma boa equipa, mas fomos nós que nos colocamos à mercê do Rio Ave”.

“Pretendia voltar a ter o controlo do jogo, a ter bola, voltar a ter agressividade, porque não estávamos a ter agressividade no meio, mas não foi pelas substituições, porque o jogo já não estava a dar o que queríamos dele”.

Miguel Lopes

“Na primeira parte controlamos bem o jogo, mas na segunda parte baixamos o ritmo e isso não pode acontecer. Acordámos a tempo e evitamos a derrota, mas queríamos ganhar. Somos uma excelente equipa e um excelente grupo e isto só nos vai dar força para o próximo jogo”.

domingo, 23 de setembro de 2012

FC PORTO 4-0 BEIRA MAR


FC Porto-Beira-Mar, 4-0
Liga portuguesa, quarta jornada
22 de Setembro de 2012
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 28.609 espectadores

Árbitro: Manuel Mota (Braga)
Assistentes: Bruno Trindade e João Loureiro Dias
Quarto árbitro: Manuel Oliveira

FC PORTO: Helton (cap.); Danilo, Maicon, Mangala e Alex Sandro; Defour, João Moutinho e James; Varela, Jackson Martínez e Atsu
Substituições: Atsu por Castro (57m), Varela por Iturbe (63m) e Jackson Martínez por Kleber (74m)
Não utilizados: Fabiano, Miguel Lopes, Abdoulaye e Kelvin
Treinador: Vítor Pereira

BEIRA-MAR: Rui Rego; Nuno Lopes, Hugo (cap.), Bura e Joãozinho; Sasso, Fleurival e Cédric Collet; Rúben, Balboa e Nildo
Substituições: Cédric Collet por Abel Camará (46m), Rúben por André Sousa (63m) e Nildo por Jaime (77m)
Não utilizados: Jonas, Serginho, Saleh e Hélder Lopes
Treinador: Ulisses Morais

Ao intervalo: 2-0
Marcadores: Jackson (32m), Varela (38m), James (47m) e Maicon (71m)
Cartões amarelos: Sasso (81m) e Mangala (83m)
Cartões vermelhos: nada a assinalar


O FC Porto goleou este sábado o Beira-Mar, por 4-0, numa exibição bem conseguida dos Dragões e com um contributo especial de James. O camisola 10 marcou um dos golos e efectuou duas assistências. Com este resultado, os azuis e brancos tornaram-se a equipa mais concretizadora da Liga, somando agora 11 golos.
O FC Porto iniciou o jogo de forma pressionante e aos cinco minutos, já tinha obrigado Rui Rego a três defesas. Primeiro a um cabeceamento de Maicon, logo aos três minutos, e seguiram-se intervenções após um remate de cabeça de Jackson e a recarga à meia-volta de Maicon. O elemento comum a estas situações foi James, que em ambos os casos cobrou o livre para a área aveirense. O colombiano começava desde logo a brilhar.
A bola continuou a rondar a baliza forasteira e aos 15 minutos, surgiu novamente James. O remate de fora da área ainda raspou na trave. Passado o primeiro quarto de hora, o Beira-Mar acertou marcações, conseguiu subir no terreno e até rematar à baliza portista. Os Dragões continuavam porém mais perto do golo, com Jackson, aos 25, a obrigar Rui Rego a uma defesa de recurso.
O 1-0 surgiria pouco depois, num lance de grande espectáculo: James levantou a bola para Jackson, que dominou de peito e rematou. Foi um lance acrobático, em que Rui Rego ficou pregado ao chão. Seis minutos depois, o FC Porto chegou ao 2-0: James esteve novamente na assistência, de cabeça, e Varela rematou cruzado já dentro da grande área, por entre as pernas do guardião aveirense.
Esperava-se alguma r
eacção do Beira-Mar no segundo tempo, mas seria o FC Porto a chegar ao 3-0, logo no recomeço. Num lance em que participaram Defour e Varela, seria James, no coração da área, a desviar para a baliza. Estava dada a machadada final na oposição do rival e Vítor Pereira optou por dar minutos de jogo a Castro, Iturbe e, mais tarde, Kleber.
O 4-0 surgiria da cabeça de Maicon, após pontapé de canto apontado por João Moutinho, aos 71 minutos. Até ao apito final, o FC Porto limitou-se a controlar o encontro, em que se ouviram (e viram) homenagens aos ausentes Lucho González e ao presidente Jorge Nuno Pinto da Costa. De referir ainda a baixa média de idades do “onze” inicial dos Dragões: exactamente 24 anos.

DECLARAÇÕES
A goleada satisfez Vítor Pereira. E a exibição de James também. Mas o treinador do FC Porto já vai adiantando que não está “inclinado” para mexer na consistência do triângulo do meio-campo só para satisfazer aqueles que acreditam que o colombiano rende mais a “10”. Na conferência que sucedeu à vitória sobre o Beira-Mar, o técnico aproveitou também para colocar uma pedra sobre a saída de Hulk.

Mudança de “chip”
“Depois de um jogo europeu, com a exigência da Champions, a transição para o campeonato exige sempre mudança de “chip”, o que acarreta algumas dificuldades. A mensagem que passei foi precisamente com o objectivo de transmitir isso mesmo, porque as decisões de títulos acontecem, por vezes, em jogos como este.”

Satisfeito
“Insistindo, acabámos por encontrar os espaços e fizemos 2-0 na primeira parte. Na segunda, resolvemos o jogo com mais dois golos. Estou satisfeito com o comportamento da equipa.”

Muito talento
“Espero que nas conferências de imprensa não me andem a falar do Hulk por muito mais tempo, apesar de gostar muito dele e de lhe estar agradecido por tudo aquilo que deu ao FC Porto. Ele tem qualidades muito próprias, mas a equipa tem muitos jogadores com talento. Vamos continuar a fazer golos. Hoje fizemos quatro e podíamos ter feito mais um ou outro. Hoje, sem o Hulk, o Otamendi, o Lucho e o Fernando, a equipa acabou por encontrar uma dinâmica muito própria, que resultou numa vitória por 4-0.”

James na ala
“Esta equipa está extremamente rotinada numa dinâmica com um triângulo aberto no meio-campo. O coração de uma equipa é a dinâmica dos três homens do meio. Sinceramente, acredito que o James, dando-lhe a oportunidade de ser poupado aos processos defensivos, pode dar mais à equipa. Temos maior consistência com ele nas alas e confesso que não estou muito inclinado para mexer na qualidade do miolo do FC Porto para satisfazer aqueles que acham que o James renderá mais na posição 10.”

terça-feira, 18 de setembro de 2012

«NÃO INTERESSA QUEM TEM A BRAÇADEIRA»

Lucho González é capitão do FC Porto em 2012/13. Falando pela primeira vez à comunicação social nessa condição, o argentino desvalorizou-a: o pensamento do médio está sempre voltado para o colectivo. “Isto não muda a minha forma de ser ou de pensar”, adiantou. Em Zagreb, Lucho aposta num arranque positivo para uma “boa prova”.
“O ano passado tivemos a possibilidade de passar aos oitavos-de-final. Sabemos que o grupo não vai ser fácil e o jogo de amanhã também não. Estamos preparados para uma boa prova”, afirmou o argentino, que frisou sentir-se mais confortável “a falar em termos colectivos do que individuais”.

Apesar disso, comentou a recente saída de Hulk: “É um jogador que deu muito. Foi uma situação boa para ele e para o clube. Desejo-lhe o melhor, porque é uma grande pessoa e um amigo. O FC Porto tem um método de trabalho que permite que, quando sai um jogador, não se sinta a sua ausência. Temos um grupo forte e vamos conseguir colmatar a falta dele dando o melhor de nós”.

Quanto à condição de capitão, Lucho frisou que o mais importante é “ajudar” os jovens do plantel. “Não interessa quem tem a braçadeira. Eu e o Helton vamos transmitir a nossa experiência e assegurar que o grupo está sempre unido dentro do campo. Assumo uma responsabilidade nova, mas isto não muda a minha forma de ser ou de pensar”.

Na mesma linha de pensamento, admitiu que a ausência de Fernando é importante, dado que se trata de um jogador com quem há “mais rotinas”, mas quem alinhar no seu lugar vai ter “toda a confiança e fazer o melhor para ajudar a equipa”.
fonte: fcporto.pt

terça-feira, 4 de setembro de 2012

O TARZAN

Rui Gomes da Silva, vice-presidente do Sport Lisboa e Benfica e administrador da SAD, pediu ontem no programa Dia Seguinte, da SIC Notícias, que fosse tornado público o contrato de transferência de Hulk para o Zenit, porque o “presidente do FC Porto tinha dito que não venderia por menos de 50 milhões e afinal vendeu por 40”.

Os 40 milhões líquidos que o FC Porto encaixa correspondem a substancialmente mais, porque aí não estão incluídos os 15% que pertenciam a um investidor, como era conhecido através das contas da Sociedade, os cinco por cento de solidariedade ou a comissão de intermediação.

Mas, por uma questão de reciprocidade, fica o repto ao Benfica para tornar público o contrato de transferência de Witsel, para se saber se foi paga comissão de intermediação, quem paga o mecanismo de solidariedade e quanto pertencia a uma terceira parte, a título de mais-valias.

É também por sucessivos disparates como este que nos corredores da Luz já é conhecido como Rui Gomes da Selva.
fonte: fcporto.pt

domingo, 2 de setembro de 2012

OLHANENSE 2-3 FC PORTO


Olhanense- FC Porto, 2-3
Liga, 3.ª jornada
1 de Setembro de 2012
Estádio do Algarve, no Porto
Assistência: 9.498 espectadores

Árbitro: João Ferreira (Setúbal)
Assistentes: Luís Ramos e Pais António

OLHANENSE: Ricardo; Luís Filipe, Vasco Fernandes, Maurício e Babanco; Fernando Alexandre e Jander; Invanildo, Rui Duarte e Abdi; Yontcha
Substituições: Yontcha por Targino (55m), Ivanildo por David Silva (67m)
Não utilizados: Bruno Veríssimo, Nuno Reis, Nuno Piloto, Rui Sampaio, Nuno Silva.
Treinador: Sérgio Conceição

FC PORTO: Helton; Danilo, Maicon, Otamendi e Alex Sandro; Lucho, Defour e João Moutinho; Hulk, Jackson Martinez e Atsu.
Substituições: Atsu por James Rodriguez (36m), Lucho por Varela (68m), Defour por Castro (79m).
Não utilizados: Fabiano, Kleber, Miguel Lopes e Mangala.
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Abdi (14m), James Rodriguez (43m), Jackson Martinez (49m), Hulk (73m), Targino (86m)
Cartões amarelos: Alex Sandro (15m) Fernando Alexandre (20m), Abdi (27m)


O FC Porto venceu na noite deste sábado o Olhanense por 3-2, num jogo em que os Dragões tiveram longos períodos de bom futebol, mas foram obrigados a virar o resultado, acabando a sofrer perante um adversário que teve o mérito de concretizar as duas oportunidades de que dispôs.

James Rodriguez foi a chave da reviravolta, com o jovem colombiano a marcar o golo do empate e a desmarcar Jackson para o segundo, num jogo em que o nível exibicional da equipa foi bom, com a avalancha ofensiva a render três golos, para além de muitas e muitas jogadas que com um pouco de sorte teriam terminado na rede. Hulk, com um remate à Hulk, marcou o terceiro golo dos Dragões.

O FC Porto entrou a atacar, logo aos três minutos Lucho podia ter marcado, mas o remate saiu à figura do guarda-redes Ricardo. Hulk desenhava uma série de jogadas pela direita, mas na primeira vez em que os algarvios subiram em contra-ataque chegaram à vantagem, com Abdi a concluir com um remate muito colocado uma jogada rápida pela direita.

O FC Porto sentiu o golo, mas depressa voltou a assediar a baliza de Ricardo. Jackson teve uma boa entrada de cabeça aos 21 minutos, após bela solicitação de Defour, mas a bola saiu ao lado.

Era o início de uma longa série de oportunidades, com Otamendi a falhar o empate aos 31, Hulk a acertar na trave um potente remate aos 36, Moutinho a rematar à figura depois de isolado por James, aos 38, até que aos 43 James fez finalmente a bola beijar a rede da baliza olhanense: livre da direita de Moutinho, com Ricardo a sair a soco, com James, bem fora da área, a arrancar um belo remate em arco, restabelecendo a igualdade.

O intervalo serviu apenas para adiar o segundo golo do FC Porto, que surgiu aos 49 minutos, com James a isolar Jackson, que à saída de Ricardo evitou o guarda-redes e atirou a contar.

A ganhar, os Dragões baixaram o ritmo, mas não a ambição de chegar à baliza, com Hulk a ampliar aos 73m, com um grande remate, depois de uma boa iniciativa de Alex Sandro.

O jogo parecia que estava resolvido, mas um contra-ataque rápido permitiu a Rui Duarte isolar Targino, para este reduzir para 3-2. Faltavam quatro minutos, o que fez o Olhanense acreditar, obrigando o FC Porto a sofrer para não correr o risco de deixar fugir qualquer ponto da deslocação ao Algarve.


DECLARAÇÕES
Vítor Pereira era um treinador satisfeito no final do Olhanense-FC Porto, encontro que os Dragões venceram por 3-2. Para o técnico azul e branco, o facto da equipa ter segurado os três pontos apesar da pressão sofrida nos minutos finais é a prova de que o plantel está pronto para novas conquistas. Hulk deseja-as de alma e coração.

Vítor Pereira

“Gostei de praticamente todo o jogo, à excepção dos dois minutos finais. Com o segundo golo, os jogadores do Olhanense acreditaram, cresceram e nós ficamos intranquilos e sentimos dificuldades. Não conseguimos ter a bola, segurar, agir bem, circular, e passamos por algumas dificuldades nos momentos finais. Mas é nas dificuldades que se vêem os campeões e hoje mostramos, mais uma vez, que mesmo a perder, conseguimos dar a volta e vencer.”

“Começámos a perder, mas virámos para 3-1 com muita qualidade e com união, num campo extremamente difícil. Lembro que no ano passado perdemos dois pontos com este Olhanense. Estou satisfeito com o resultado desta noite e, como disse, com a maior parte do tempo de jogo, à excepção dos minutos finais, que temos de rever, reflectir e corrigir.”

“A entrada do James? A partir do momento em que o Olhanense está em vantagem não existe espaço ou profundidade e é preciso um jogador diferente. O Atsu precisa e gosta de espaço para explorar o seu jogo rápido, de velocidade. James é um jogador mais de toque e decisão. Entre linhas, faz a diferença. Entrou muito bem no jogo e trouxe-nos essa qualidade em termos de posse de bola, que, juntamente com os colegas, permitiu virar o resultado.”

“Estamos muito satisfeitos por ter cá Hulk e Moutinho. Se a equipa não estivesse totalmente focada no jogo, de corpo e alma, não conseguia fazer isto, dar a volta ao resultado e garantir a vitória naqueles minutos finais. Fizemos o nosso trajecto e ganhámos com justiça, mas ainda é muito cedo para o 1.º lugar significar alguma coisa.”

Hulk

“Estamos felizes por este resultado positivo. Sabíamos que íamos ter dificuldades aqui, até pelo que aconteceu no ano passado. Tínhamos de entrar concentrados. Entramos a perder, mas a equipa não desistiu e conseguiu dar a volta. Sofremos um pouco no final, mas faz parte. O mister está de fora e vê o jogo de forma diferente; ao intervalo explicou-nos o que estavamos a fazer de errado, nós escutamos os conselhos e conseguimos virar o jogo. Todos os jogos são importantes e para sermos campeões não podemos perder pontos em jogos difíceis como este.”

“Como todos sabem, tenho mais quatro anos de contrato com o FC Porto. Estou bem, sou bicampeão nacional e espero ser tricampeão. Se ficasse desiludido por não ter saído, não tinha vindo para o jogo... Estou feliz, estou num grande clube da Europa e quero ganhar mais títulos com o FC Porto.”

fonte: fcporto.pt