segunda-feira, 28 de novembro de 2011

FC PORTO 3-2 SC BRAGA


FC Porto-SC Braga, 3-2
Liga Portuguesa 2011/12, 11.ª jornada
27 de Novembro de 2011
Estádio do Dragão, no Porto

Árbitro: Artur Soares Dias (Porto)
Assistentes: Rui Licínio e João Silva
Quarto árbitro: Cosme Machado

FC PORTO: Helton «cap»; Maicon, Rolando, Otamendi e Alvaro; Fernando, João Moutinho e Defour; Djalma, Hulk e James
Substituições: Djalma por Rodríguez (64m), Defour por Souza (64m) e James por Kléber (80m)
Não utilizados: Bracali, Belluschi, Fucile e Varela
Treinador: Vítor Pereira

SC BRAGA: Quim; Salino, Douglão, Ewerton e Paulo Vinícius; Djamal, Hugo Viana e Fran Mérida; Alan, Lima e Paulo César
Substituições: Fran Mérida por Mossoró (60m), Paulo César por Hélder Barbosa (70m) e Djamal por Nuno Gomes (76m)
Não utilizados: Berni, Rodrigo Galo, Vinicius e Rivera
Treinador: Leonardo Jardim

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Hulk (37m e 78m), Kléber (82m) e Lima (88m, g.p. e 90m+2)
Disciplina: cartão amarelo a Alvaro (11m), Maicon (55m), Salino (73m) e Hulk (88m)

O FC Porto bateu o SC Braga por 3-2, num jogo em que Hulk, com dois golos e uma assistência, voltou a ser incrível. O brasileiro fez o 1-0 de cabeça, ainda na primeira parte, e depois a equipa teve alma e inteligência para interpretar os diferentes momentos do encontro e “matá-lo” nos minutos finais. Os Dragões continuam na liderança da Liga e estão há 50 jogos sem perder na prova.
A primeira parte foi totalmente dominada pelo FC Porto. A qualidade do jogo ofensivo dos Dragões foi subindo com o passar do tempo, mas apenas aos 25 minutos o guarda-redes Quim foi forçado a uma defesa, após remate do Hulk. Na etapa inaugural, os bracarenses apenas assustaram Helton por uma vez.
O golo haveria de surgir aos 37 minutos: Defour teve uma grande arrancada e serviu James, que cruzou de pé esquerdo para cabeça de Hulk. Quim ficou a meio do caminho e o SC Braga passou a ser a segunda melhor defesa do campeonato fora do seu estádio, atrás do FC Porto, que tem apenas dois golos sofridos. Até ao descanso, houve várias jogadas entusiasmantes dos azuis e brancos, como um rodopio e remate de Hulk, aos 42 minutos, que quase dava o 2-0.
Nos primeiros 20 minutos da segunda parte, a toada do encontro foi a mesma, com amplo domínio portista. Aos 66, Alvaro cruzou da esquerda para a cabeça de James, obrigando Quim a uma grande defesa. Seguiu-se uma reacção do SC Braga, que, ainda assim, só aos 72 minutos criou perigo, num remate de Alan desviado por Helton.
O FC Porto soube resguardar-se no melhor momento do adversário e matar o encontro aos 78 minutos: João Moutinho e Hulk fizeram uma tabelinha, que culminou num remate fulminante do “Incrível”, à entrada da área. Sem conseguir responder ao coração e à qualidade técnica dos portistas, os bracarenses abriram brechas na sua defensiva que permitiram aos Dragões criar sucessivas oportunidades de golo, incluindo um tento anulado a Hulk por fora de jogo duvidoso. Mas o 3-0 chegaria pelo pé de outro suplente, Kléber, servido por Hulk, em mais uma arrancada imparável. Os dois brasileiros somam agora seis golos na Liga, sendo os melhores marcadores dos azuis e brancos.
Nos minutos finais, Lima marcou por duas vezes, reduzindo a desvantagem bracarense e tornando o resultado algo enganador, dado que os bracarenses se aventuraram poucas vezes no ataque.No entanto, fica o grito entoada nas bancadas: “o campeão voltou”. Se continuar assim, uma equipa em crescendo,dará muitas alegrias aos adeptos.

DECLARAÇÕES NO FINAL DA PARTIDA
Vítor Pereira
Exceptuando os últimos cinco minutos...
"Fizemos um bom jogo quase até ao fim. Só não gostei dos últimos cinco minutos. Apesar de termos feito um jogo desgastante a meio da semana e com uma viagem que durou toda a noite, fomos equipa, fomos solidários e jogámos como quero que esta equipa jogue."

Onze repetido
"Repeti o onze, porque o onze na Ucrânia fez um bom jogo em condições extremamente difíceis e hoje conseguiu um belíssimo jogo. Exceptuando, repito, os últimos minutos, em que se deslumbrou e foi à procura do quarto golo e se desequilibrou."

Confiança
"Os resultados trazem confiança, cumplicidade e eu quero ver um Porto solidário, de entreajuda e de espírito de equipa. Isso agrada-me. Sinto este Porto mais próximo daquilo que pretendemos."

Golos e produção de Hulk
"Fiquei satisfeito com o Hulk. Não só com os golos que marcou, mas também com a produção e com aquilo que deu à equipa."

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

"ESPERAMOS UM GRANDE AMBIENTE"

Na antevisão da recepção ao SC Braga, o treinador Vítor Pereira considerou "fundamental" criar um "envolvimento forte" com a massa associativa para assegurar a vitória. Depois do triunfo por 2-0 em Donetsk, para a Champions League, o técnico frisou que se a equipa apresentar "empenho, agressividade, concentração e talento", então o público do Dragão funcionará como 12.º jogador.

Adversário de qualidade
"Este é um SC Braga competitivo, de qualidade e bem orientado. Nos últimos anos, tem-se afirmado no futebol português. É uma equipa complicada, que nos vai criar dificuldades, mas vamos estar preparados para elas e vamos adoptar a estratégia que acharmos conveniente para abordar o jogo."

Apelo aos adeptos
"Sinceramente nem tinha pensado na hipótese de podermos chegar aos 50 jogos sem perder no campeonato nacional. Estou focado unicamente na vitória, com o apoio da massa associativa. É fundamental criar um envolvimento forte, de grande emocionalidade, e sentirmos que a massa associativa está connosco. Esperamos um grande ambiente, um grande jogo e uma vitória. Temos de fazer o nosso trabalho e se o fizermos com empenho, agressividade, concentração e talento, de certeza que os adeptos estarão do nosso lado."

Rumores de saída do treinador
"Já disse, por mais do que uma vez, que ser treinador é conviver com isso e ser treinador de um clube como o FC Porto é conviver com isso de uma forma ainda mais exponenciada. É natural que surjam muitas notícias porque vendem. Acredito no trabalho que fazemos e acredito muito no talento dos jogadores. Numa estrutura como a do FC Porto, temos tudo para ganhar e mantermo-nos confiantes. Sou um treinador confiante no meu trabalho."

O "derby" Benfica-Sporting
"Sinceramente, a minha preocupação única e exclusiva é ganhar o nosso jogo, porque, se o fizermos, de certeza absoluta que vamos continuar na frente. Não me passa totalmente ao lado porque é um jogo que nos diz também respeito, mas o que nos interessa verdadeiramente é o FC Porto e o grande adversário que vamos ter pela frente."

De Coimbra a Donetsk
"Fizemos um jogo frente à Académica em que reconhecemos que não estivemos ao nosso melhor nível, em termos de agressividade e concentração. Frente ao Shakhtar tudo isso surgiu e o resultado foi diferente. O Presidente foi ao balneário porque o FC Porto, como estrutura, faz o que é possível para sermos competitivos e ganhar os jogos. Não se trata de nada de especial, penso que não acontece só no FC Porto mas sim em todos os clubes. Tratou-se da necessidade de assumirmos as nossas responsabilidades, só isso."

Mais confiança
"Uma vitória sobre o SC Braga pode dar-nos mais confiança, que nos permita potenciar melhor o talento de cada um. Esperamos ganhar para reforçar a nossa posição na frente do campeonato e a consistência dos nossos comportamentos. Estamos a tentar recuperar e para já não há ninguém impedido de jogar. Sabemos que fizemos uma viagem desgastante e tivemos um jogo igualmente desgastante, mas vamos estar de certeza preparados."

fonte: fcporto.pt

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

S. DONETSK 0-2 FC PORTO


Shakhtar Donetsk-FC Porto 0-2
Liga dos Campeões 2011/12, quinta jornada
23 de Novembro de 2011
Donbass Arena, em Donetsk
Assistência: 3275 espectadores

Árbitro: Craig Thomson (Escócia)
Assistentes: Alasdair Ross e Derek Rose
Assistentes adicionais: Steven McLean e Stephen O'Reilly

SHAKHTAR DONETSK: Rybka, Kobin, Kusher, Rakitskiy e Rat; Hubschman e Fernandinho; Eduardo, Mkhitaryan e Willian; Luiz Adriano.
Substituições: Eduardo da Silva por Jadson (59m), Willian por Alex Teixeira (69m), Kobin por Douglas Costa (87m)
Não utilizados: Tetenko, Gai e Chyzhov.
Treinador: Mircea Lucescu

FC PORTO: Helton; Maicon, Otamendi, Rolando e Alvaro Pereira; Fernando, Defour e João Moutinho; Djalma, Hulk e James Rodríguez.
Substituições: Djalma por Cristian Rodriguez (73m), James por Varela (81m), Defour por Souza (88m)
Não utilizados: Bracali, Fucile e Kléber..
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Hulk 79m; Rat 90m (pb)
Disciplina: James Rodriguez 35m, Eduardo da Silva 50m; Jadson 65m; Kobin 75m


O encontro começou da pior maneira. Ainda o primeiro minuto não se tinha esgotado e já o Shakhtar criava uma situação de enorme perigo. Como habitualmente, a zona imediatamente à frente dos centrais permanecia desprotegida. Por seu turno, a equipa ucraniana fazia a sua parte para criar e aprofundar esse buraco, com Luiz Adriano a arrastar sempre Otamendi e Rolando para fora das suas posições.
Os azuis e brancos responderam com um passe longo na diagonal de Álvaro Pereira para Hulk, tendo este criado bastante perigo para a baliza de Rybka. Aos 10 minutos  os ucranianos voltavam a deixar a nú as dificuldades de acompanhamento dos movimentos de Mkhiratyan e, aos 15', a bola chegou mesmo a embater no poste, depois de mais um exemplo da falta de rotinas de Maicon na posição de lateral-direito, deixando sempre imenso espaço entre si e o central do seu lado.
O segundo tempo trouxe consigo um jogo mais partido. Ao cansaço físico evidente dos ucranianos juntava-se uma ansiedade por parte dos dragões, que teimavam em fazer tudo demasiado rapidamente, com algumas más decisões em contra-ataque, com evidentes repercussões na transição ataque-defesa. Com o receio de perder o jogo, os portistas viam frequentemente Hulk desapoiado na frente, tentando fazer tudo sozinho, mesmo quando tinha colegas a seu lado.
Ao minuto 70, Hulk criou mais uma boa oportunidade para marcar, a passe de Defour - um momento que viria a virar definitivamente o jogo. 2 minutos depois, o Shakhtar atirou uma bola ao poste (depois de duas enormíssimas defesas de Helton) e o FC Porto pareceu perceber de uma vez por todas que tinha condições para ir atrás do jogo. Com a entrada de Cristian Rodríguez para o lugar de James, a equipa pareceu ficar contagiada com a entrada do suplente e quis tirar todo o proveito do seu jogo e do empate entre Apoel e Zenit.
Dessa forma, e aproveitando a cada vez maior falta de frescura física e desposicionamento defensivo do seu oponente, Hulk fez o primeiro golo aos 79 minutos  no seguimento de um excelente passe de João Moutinho. Depois do golo, a equipa transfigurou-se, como que finalmente liberta das amarras que a vinham detendo de há algumas semanas a esta parte. O segundo golo surgiu mesmo ao cair do pano, depois de um remate extraviado de Maicon e uma tentativa falhada de Rat, o lateral-esquerdo do onze ucraniano, de aliviar a bola.
O FC Porto soma agora sete pontos, precisa de vencer o Zenit para assegurar o apuramento, sendo que já garantiu os serviços mínimos, que é passar para a Liga Europa.

DECLARAÇÕES NO FINAL DA PARTIDA
Vítor Pereira
“Foi, fundamentalmente, um Porto consistente, a saber exactamente aquilo que pretendia. Depois, o talento dos jogadores fez o resto. A qualidade e a capacidade de explosão do Hulk tanto dá para jogar nas alas como no meio, e nós sentimos que era estrategicamente importante termos um jogador rápido e explosivo entre os centrais adversários. Às vezes, é preciso bater no fundo para nos levantarmos, e as equipas e os homens vêem-se pela capacidade que têm de se levantar depois da queda. O jogo com a Académica é assunto enterrado, mas é para recordar e não repetir. Foi isso mesmo que os jogadores quiseram transmitir aqui. Continuamos dentro dos nossos objectivos e teremos a oportunidade de discutir o apuramento com o Zenit, em casa. Vamos agora preparar bem o jogo com o Braga, que também é fundamental para nós.”

Hulk
“Foi um jogo bastante complicado para todos os jogadores. Sabíamos que podíamos sair daqui com um resultado positivo, se entrássemos concentrados como entrámos. Os três pontos são consequência disso. Fomos guerreiros do princípio ao fim. O mister optou por este onze, mas sabia que também podia contar com quem estava no banco. Estamos a dar o máximo e esta é a nossa resposta. Agora só dependemos de nós para passarmos aos oitavos-de-final, mas não podemos esquecer de manter os pés no chão e a humildade, e conseguir os três pontos já frente ao Braga, para o campeonato, para depois podermos pensar na Liga dos Campeões e conseguirmos a vitória que falta para seguirmos em frente.”

Helton
“Graças a Deus, pude ajudar a equipa naquele lance, reagi rapidamente. Temos o hábito de encarar todos os jogos como sendo o mais importante. Se queremos estar na frente, os jogos são sempre finais para nós e, para termos êxito, temos que os encarar com a entrega que revelámos hoje.”

terça-feira, 22 de novembro de 2011

"VAI SER UM FC PORTO DIFERENTE"

Vítor Pereira acredita que o jogo de Donetsk corresponda a uma inversão, depois da derrota e má exibição de Coimbra. Ganhar na Ucrânia é o objectivo, para voltar a entrar na corrida pelo apuramento. O médio Defour também está confiante num sucesso.

Preparados para levar os três pontos
"Esta é uma competição diferente. O jogo de Coimbra foi para a Taça de Portugal e este é para a Liga dos Campeões. É um desafio de extrema importância para nós, estamos motivados, concentrados e preparados para discutir o resultado e levar os três pontos".

Jogo que pode abrir boas perspectivas
"Vai ser um jogo diferente, porque sabemos que nos pode abrir boas perspectivas de passagem à fase seguinte, que é um objectivo de época. É para isso que vamos jogar, estamos confiantes e conscientes de que não podemos repetir o jogo de Coimbra. Acreditamos no talento dos jogadores e vamos estar à altura de um jogo de Champions. Vai ser um FC Porto diferente de certeza absoluta".

Confiança na equipa
"Acredito e confio no trabalho, no talento e no carácter da equipa. Acredito plenamente, confio plenamente no nosso trabalho, no talento dos jogadores e no carácter da equipa. Estamos focalizados para amanhã termos as condições necessárias para discutir o jogo com o Shakthar e ganhar".

O que é envolvente passa-nos ao lado
"Temos de nos preparar para todas as eventualidades e esta equipa tem experiência para abordar estes grandes jogos e sabe que tem de manter o controlo emocional, acreditar muito na organização da equipa e na estratégia. Estamos de tal forma focados neste mundo do futebol, no que é competitivo, no que é fazer tudo para ganhar, que quase que o que é envolvente nos passa ao lado, porque estamos absorvidos pelo que temos de fazer para chegar à vitória. É nisso que estamos concentrados".

Defour

Saber o que fazer

"Sabemos bem o que temos de fazer e vamos mostrá-lo amanhã. O Shakhtar tem muita qualidade, mas nós também a temos. Não sei se vou jogar".

Confiantes num bom resultado
"Nem sequer pensamos nisso [Liga Europa]. Estamos prontos para este jogo e muito confiantes numa boa exibição e num bom resultado".

fonte: fcporto.pt

domingo, 20 de novembro de 2011

FC PORTO DESPEDE-SE DA TAÇA EM COIMBRA


Académica-FC Porto 3-0
Taça de Portugal 2011/12, IV eliminatória
19 de Novembro de 2011
Estádio Municipal de Coimbra

Árbitro: Bruno Paixão (Setúbal)
Assistentes: António Godinho e Nuno Conceição
ACADÉMICA: Ricardo; João Dias, Berger, João Real e Hélder Cabral; Pape Sow; Adrien e Diogo Melo; Marinho, Éder e Sissoko.
Substituições: Marinho por Diogo Valente (73m); Diogo Melo por Júlio César (77m), Éder por Fábio Luís (90+1m)
Não utilizados: Peiser, Cédric, Nivaldo e Hugo Morais.
Treinador: Pedro Emanuel

FC PORTO: Bracali; Maicon, Rolando, Otamendi e Álvaro Pereira; Fernando; Moutinho e Belluschi; Hulk, Walter e Varela.
Substituições: Belluschi por James Rodriguez (59m), Varela por Kléber (68m), João Moutinho por Defour (68m)
Não utilizados: Helton, Mangala, Souza e Djalma.
Treinador: Vítor Pereira
Ao intervalo: 0-0
Golos: Marinho 64m; Adrien Silva 81m; Diogo Valente 89m

Disciplina: cartão amarelo a Otamendi 55m; Belluschi 59m, Rolando 61m, Hulk 82m; Ricardo 90+1m


O FC Porto foi este sábado eliminado da Taça de Portugal, depois de perder por 3-0 com a Académica, em Coimbra. Depois de três troféus nas últimas três edições da competição, o FC Porto despede-se da competição, após uma exibição muito fraca.

Após uma primeira parte de domínio dos Dragões, mas sem que a equipa tivesse conseguido criar situações de remate, o intervalo parecia ter feito bem à equipa, que nos primeiros minutos da etapa complementar criou problemas à equipa de Coimbra.

Um contra-ataque da Académica, conduzido por Sissoko, permitiu a Marinho abrir o marcador aos 65 minutos de jogo e como que fez ruir a equipa do FC Porto, que nunca mais se recompôs.

A perder, o FC Porto tentou forçar no ataque, mas acabou por ser a Académica a ampliar o marcador, com um golo de Adrien Silva, após novo contra-ataque.

Em cima do final, Diogo Valente fechou o resultado, numa dolorosa derrota para o FC Porto, que se despede de uma competição que vencia há três anos consecutivos.

DECLARAÇÕES
No rescaldo do jogo em Coimbra frente à Académica, que ditou a eliminação do FC Porto da Taça de Portugal, o treinador Vítor Pereira e o capitão Hulk reconheceram que a equipa não esteve ao seu nível.

Hulk: “Nada deu certo”
“Nada deu certo. Hoje foi isso, a equipa tentou correr e deu o máximo. Não tem explicação, nada dava certo. Agora temos de passar por cima dos problemas e isso só se consegue trabalhando e não perdendo a esperança.”

Vítor Pereira: “Fizemos um jogo mal conseguido”
“Num jogo destes não há justificações possíveis. Fizemos um jogo mal conseguido, com pouca agressividade ofensiva e defensiva. Não há ponta por onde se lhe pegue. Temos de ser muito mais agressivos, mais fortes com bola, mais pressionantes. Inexplicavelmente, a equipa não existiu.”

fonte: fcporto.pt

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

SANTOS E PECADOR


"Isso só disse uma pessoa, uma pessoa que não é séria, que não é íntegra, uma pessoa que não tem valores, não tem sentimentos. (...) Não tem de se dar credibilidade a uma pessoa que manipula pela mentira".

Estas palavras foram proferidas pelo seleccionador nacional de futebol, Paulo Bento, e por envolverem o FC Porto merecem o nosso esclarecimento.

O que está em causa é tão simplesmente o facto do presidente Jorge Nuno Pinto da Costa ter estado na Dinamarca, para assistir ao jogo da selecção nacional no início de Outubro, alegadamente para contratar Paulo Bento.

As palavras do seleccionador nacional são suficientemente esclarecedoras do carácter de quem pôs a correr mais uma mentira com o objectivo de prejudicar o FC Porto, mas para que não sofra o justo pelo pecador e porque ainda há muita gente séria na comunicação social, sentimos o dever de denunciar o autor da mentira.

Foi o suposto especialista em futebol Rui Santos quem lançou esta falsidade para o ar, apenas mais uma de tantas e tantas mentiras que semanalmente diz na SIC Notícias, numa patética tentativa de diminuir o FC Porto e que tem tido os resultados conhecidos.

Como diz muito bem o seleccionador nacional, Rui Santos não é sério, não é íntegro, não tem valores. Não é credível. É mentiroso.

fonte: fcporto.pt

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

HELTON E FERNANDO ELOGIAM O "PALCO DAS EMOÇÕES"

No 8.º aniversário do Estádio do Dragão, Helton e Fernando participaram numa animada sessão de autógrafos na Loja Azul do recinto. Durante cerca de uma hora, cumprimentaram centenas de adeptos - a fila expandiu-se até à praça do estádio - e posaram para as fotografias. Em declarações aos jornalistas, recordaram os melhores momentos passados no Dragão, que Helton chamou de "palco de emoções".

Helton: "O melhor momento foi o 5-0 ao Benfica"

"Este é um palco de emoções, então o que temos aqui é emoção a todo o momento. O melhor momento foi o 5-0 ao Benfica. Foi um resultado alargado, algo que ninguém esperava em Portugal. Sempre que possível relembramo-lo. Durante todo este tempo aprendi a ser portista e a amar o clube. Não há limite para essa vontade e dedicação. Vou continuar a emocionar-me sempre que piso um relvado e continuar a procurar os títulos."

"O segredo das conquistas é a vontade. Em todos os grupos, aqui no FC Porto, há muita vontade e espírito colectivo. Se o grupo pensa dessa forma já é um bom começo. Já tenho 14 títulos e quero mais. Não nos podemos contentar com o que temos e não vale a pena ficar na poltrona e achar que novas vitórias vão aparecer. Há que ir lá para dentro trabalhar e enfrentar o que se segue."

"O que senti quando joguei pela primeira vez no Dragão? Sentimos sempre ansiedade. Apesar de ter vindo do Brasil com títulos, ao serviço do Vasco da Gama, é sempre uma novidade jogar num sítio novo e isso traz um friozinho na barriga. Mas depois surge a seriedade, que nos obriga a tentar fazer o melhor."

Fernando: "Aqui entramos em vantagem sobre qualquer adversário"

"Este estádio, para todos os jogadores, é fantástico. É o lugar onde nos sentimos bem. É maravilhoso jogar aqui. Já é uma alegria muito grande representar o FC Porto, jogar no Dragão é uma alegria ainda maior. Penso que aqui entramos em vantagem sobre qualquer adversário."

"O meu primeiro jogo na Champions League, contra o Fenerbahçe, e o primeiro título, em casa com o Nacional, foram os melhores momentos. Marcaram a minha vida e vou sempre relembrá-los. Este estádio encanta-me sempre. Cada dia que passa estou mais feliz neste clube."

"Sempre tive o sonho de chegar a um grande clube, mas não esperava que isso acontecesse tão rapidamente. Fico feliz e espero mais títulos e alegrias no FC Porto. Estamos a trabalhar bem, acredito que as vitórias se vão encaixar e vamos fazer uma sequência boa."
fonte: fcporto.pt

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

CIRCUITO FECHADO


A Confederação do Desporto de Portugal realizou a sua gala anual esta semana no Casino Estoril. Para além de uma série de desportistas premiados pelos seus desempenhos no último ano desportivo, entenderam os responsáveis atribuírem o prémio Alto Prestígio ao Benfica e ao Sporting.

Estas distinções valem sempre o que valem, mas não deixa de ser surpreendente e estranho que os responsáveis pela Confederação tenham distinguido dois grandes clubes de Lisboa e tenham esquecido, por exemplo, os finalistas da última Liga Europa, FC Porto e Braga, os dois clubes que nos últimos anos mais têm feito pela imagem internacional de Portugal.

Pela primeira vez dois clubes portugueses disputaram uma final europeia, pela quarta vez nos últimos oito anos uma equipa portuguesa venceu um troféu internacional – e só para recordar o quão difícil é vencer competições internacionais basta recordar que os agora distinguidos venceram troféus internacionais há 47 anos (Sporting) e 49 anos (Benfica) – mas os senhores da Confederação do Desporto de Portugal decidiram homenagear esses emblemas com o prémio Alto Prestígio.

Desconhecem-se os critérios de tais escolhas, necessariamente muito criativos, mas para os mais desatentos convirá também recordar que caso queiram retirar o futebol e concentrar a argumentação nas chamadas modalidades, o FC Porto venceu todas e até tem uma equipa (hóquei em patins) que há dez anos consecutivos conquista o campeonato nacional, mas isso ainda deve estar no “quase prestígio”, longe de atingir o épico “alto prestígio”...

É este funcionamento em circuito fechado, alheado da realidade, que o FC Porto continuará sempre a denunciar e a combater. Para ao menos no Desporto o país ser realmente do Minho ao Algarve, sem esquecer as regiões autónomas..

fonte: fcporto.pt

domingo, 6 de novembro de 2011

FC PORTO CHOCA CONTRA MURO DE OLHÃO

Olhanense-FC Porto, 0-0
Liga 2011/12, décima jornada
5 de Novembro de 2011
Estádio José Arcanjo, em Olhão
Assistência: 3275 espectadores

Árbitro: João Capela (Lisboa)
Assistentes: Ricardo Santos e Tiago Rocha

OLHANENSE: Fabiano Freitas; Mexer, Maurício, André Pinto e Ismaily; Cauê e Fernando Alexandre; Salvador Agra, Mateus e Nuno Piloto; Wilson Eduardo
Substituições: Mateus por Rui Duarte (68m), Wilson Eduardo por Ivanildo (81m) e Salvador Agra por Figueroa (90+2m)
Não utilizados: Ventura, Toy, Vitor Vinha e Dady
Treinador: Daúto Faquirá

FC PORTO: Helton; Maicon, Rolando, Mangala e Alvaro Pereira; Belluschi, Fernando e João Moutinho; Hulk, Kléber e James Rodriguez
Substituições: Kléber por Walter (58m), Belluschi por Defour (72m) e Fernando por Guarín (72m)
Não utilizados: Bracali, Varela, Alex Sandro e Otamendi
Treinador: Vítor Pereira

Disciplina: cartão amarelo a Maurício 4m, Fernando 30m, Rolando 33m, João Moutinho 56m, Salvador Agra 57m, Caue 90+2m


O FC Porto não foi capaz de derrubar o muro defensivo do Olhanense e não conseguiu desfazer o nulo em Olhão. Num jogo de sentido único, os Dragões tiveram algumas oportunidades, entre elas uma grande penalidade, mas a equipa está numa fase difícil, em que as coisas não correm bem.
O jogo começou praticamente com um penalti cometido por Maurício, que derrubou Kléber pelas costas. Chamado à conversão, Hulk chutou forte, para a esquerda de Fabiano Freitas, que adivinhou o lado e defendeu, conseguindo depois desviar com o pé a recarga do avançado brasileiro.
O início do jogo como que anunciava uma noite difícil e depois do penalti desperdiçado seguiram-se minutos muito difíceis, com a equipa a não encontrar o caminho para a área do Olhanense, sempre muito bem defendida por uma equipa de marcha-atrás, que praticamente abdicava de atacar para defender o nulo.
Aos 20 minutos novo lance na área do Olhanense, com Mexer a cortar com a mão um desvio de cabeça de Maicon, uma grande penalidade que o árbitro João Capela não assinalou. Em cima do intervalo, Mangala esteve perto do golo na sequência de um canto, mas a cabeçada do central saiu ao lado.
Na segunda parte a equipa aumentou um pouco a intensidade de jogo e criou mais lances de remate, mas continuou incapaz de penetrar a defesa do Olhanense. Mangala esteve novamente perto de marcar aos 50 minutos, mas a cabeçada saiu por cima da trave, ao mesmo tempo que voltou a haver um lance polémico, com Mexer a derrubar Hulk aos 74 minutos, mas João Capela mandou jogar.
O Olhanense só por uma vez em todo o jogo ameaçou a baliza de Helton, através de um bom remate de Wilson Eduardo, que o guarda-redes defendeu com competência, para canto.
Os minutos finais foram com o FC Porto a pressionar, mas sem ser capaz de criar situações de perigo, acabando por deixar ficar dois pontos no Algarve.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

"PRECISAMOS MUITO DOS ADEPTOS"

Na antevisão da deslocação a Olhão, Vítor Pereira pediu à massa associativa para apoiar incondicionalmente a equipa, de forma a que o FC Porto possa manter a liderança do campeonato por mais uma jornada. O técnico chamou a atenção para a disparidade na análise das exibições dos principais rivais e garante que a evolução da equipa será alicerçada nas vitórias.

Competições distintas
"Temos de ter capacidade para perceber que a Champions League e o campeonato são duas competições distintas. É importante, mesmo internamente, mudar o 'chip' e focarmo-nos naquilo que temos feito no campeonato. A Champions ficou para trás e voltará a exigir a nossa concentração no próximo jogo. Agora, concentramo-nos no campeonato, em que somos líderes e vamos encontrar o Olhanense, uma equipa bem trabalhada, com bons jogadores e que tem feito um bom campeonato. Queremos continuar na liderança e é com esse objectivo que vamos a Olhão."

Ganhar confiança
"Acreditamos que no fim da época poderemos concretizar os nossos objectivos. O nível exibicional acontece em cima de confiança e de resultados. Aquilo que foi o nível do ano passado veio ao de cima na sequência de vitórias. As coisas não nos correram desde início com o nível exibicional que pretendíamos. O que temos de fazer é procurar o nosso jogo de posse, de pressão, para que a confiança e a constância exibicional venham normalmente. É para isso que trabalhamos e é nisso que acreditamos. Acreditamos que o futebol de qualidade, que estes jogadores são capazes de fazer, pode aparecer a curto prazo."

Imunidade às críticas
"Sinto que os jogadores estão unidos, querem corresponder com uma boa exibição e com qualidade. Eles querem dar a resposta, numa competição que será diferente da do ano passado. A estrutura do FC Porto dá-me total confiança e acredito na minha competência e coragem para tomar decisões. Não me sinto minimamente fragilizado com aquilo que se diz externamente."

Critérios distintos
"Aquilo que vejo claramente é que há um critério diferenciado entre aquilo que nós fazemos e o que fazem as outras equipas que lutam pelo título. Percebemos a intenção das pessoas que o fazem e os jogadores sentem claramente a injustiça: vencemos o Nacional por 5-0 e a imprensa fala no que de mal fizemos; em relação a outros adversários, que, com grande dificuldade, vencem um ou outro jogo, fala-se não daquilo que faltou mas daquilo que tiveram. No balneário, isto só nos dá revolta e força para continuar a lutar."

Apelo aos adeptos
"Queria alertar a massa associativa para não ir na onda que se cria para desestabilizar o clube. Os jogadores que tanto nos deram no passado merecem carinho e apoio dos adeptos. Só eles podem fazer isso, porque os outros querem o nosso mal. Precisamos muitos dos adeptos, porque estamos a lutar por muita coisa, contra muita gente. Graças à força que eles nos dão, vamos ter de certeza motivos para festejar no fim. Esta é a convicção plena do grupo de trabalho. Trabalho, competência e dedicação total é aquilo que podemos prometer."

Vontade de melhorar
"Os jogadores querem exibir-se ao nível do ano passado. Em Nicósia, falei num jogo à Porto porque tivemos vontade de fazer bem, mas não conseguimos, e isso é que foi diferente. Só se consegue ter um nível exibicional grande se tivermos a confiança daqueles que nos querem bem. Este é um jogo que queremos ganhar, em que queremos ser Porto no carácter, na entrega e na qualidade. Vamos a Olhão como líderes do campeonato, conscientes das dificuldades, mas com o objectivo claro de trazer de lá os três pontos."

fonte: fcporto.pt