segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

FC PORTO 2-0 FEIRENSE

FC Porto-Feirense, 2-0Liga, 20.ª jornada
26 de Fevereiro de 2012
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 34.229 espectadores

Árbitro: João Ferreira (Setúbal)
Árbitros assistentes: Luís Ramos e Pais António
Quarto árbitro: André Gralha

FC PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Maicon e Alvaro; Fernando, Lucho e João Moutinho; Hulk (cap.), Janko e Varela
Substituições: Varela por James (29m), Sapunaru por Djalma (66m) e João Moutinho por Defour (77m)
Não utilizados: Bracali, Rodríguez, Alex Sandro e Otamendi
Treinador: Vítor Pereira

FEIRENSE: Paulo Lopes; Pedro Queirós, Varela, Luciano (cap.) e Serginho; Sténio e Cris; Miguel Pedro, Hélder Castro e Diogo Cunha; Buval
Substituições: Miguel Pedro por Bamba (71m), Diogo Cunha por Fonseca (77m) e Cris por Thiago Freitas (85m)
Não utilizados: Douglas, Anderson, Stopira e André Fontes
Treinador: Quim Machado

Ao intervalo: 0-0
Golos: Maicon (67m) e James (72m)
Cartão amarelo: Miguel Pedro (42m), Hélder Castro (44m), Fonseca (78m)
Cartão vermelho: Luciano (57m)

Com o empate dos vermelhos, o Porto tinha de ganhar para regressar ao primeiro lugar. Vítor Pereira deixou James no banco e colocou o Varela de inicio, talvez a preparar o jogo da luz. Maicon em excelente forma jogou no seu lugar e jogamos com um lateral direito Sapunaru nessa posição.
A primeira parte é mais do mesmo está época. Uma equipa demasiada lenta, e sem dinâmica. Nas poucas oportunidades do Porto o GR do Feirense Paulo Jorge resolvia. Varela lesionou-se e deu lugar ao James. Nota-se que a equipa estava cansada depois do jogo de quarta feira.
Aos 58min, momento do jogo. Boa desmarcação de Janko após mais um passe de James e no momento de recepção da bola a ser puxado pelo braço por Luciano. Grande penalidade, expulsão e oportunidade de ouro para Hulk. O brasileiro partiu para a bola e rematou sem convicção, fraco e rasteiro e Paulo Lopes defendeu fácil.
Aos 65min e com mais um elemento em campo, Vítor Pereira arriscou, tirou Sapunaru e colocou Djalma para fazer todo o corredor direito, sempre com mais preocupações ofensivas. Não deu para ver o que poderia trazer ao jogo esta alteração, pois 3 minutos depois, num livre lateral, James coloca a bola direitinha na cabeça de Maicon para inaugurar o marcador.
Até ao 2-0 foi um saltinho. Ataque do feirense, recuperação do porto e uma forte transição ofensiva envolvendo James, Moutinho e Lucho que dentro da área coloca atrasado no colombiano para remate fraco, beneficiando de um desvio adversário e bola no fundo da baliza. O vencedor estava encontrado, pois o feirense, se na 1ª metade e até à expulsão ia incomodando, depois disso foi uma nulidade em termos ofensivos.
Faltavam 20min, e com a carga de jogos que têm existido e com semana de selecções, viagens e jogos, foi natural ver uma gestão da partida, só a espaços mudando a velocidade e sempre por James.
Somos líderes e o que ficará deste campeonato serão os números finais e a classificação. Gostem ou não, deixamos esta jornada em 1º, melhor ataque, melhor defesa, maior diferença de golos. E num campeonato no qual defrontamos uma super-equipa que é “mágica” e deixa de rastos todos os adversários, não é para todos… 


DECLARAÇÕES
Vítor Pereira: "Muito satisfeito com os jogadores"

Satisfeito por regressar à liderança. A equipa tem aguentado bem a pressão?
O FC Porto sabe que a partir de determinada altura não podia falhar, não pode perder pontos e tem ganho os jogos, tem somado os pontos e é isso que se pretende. Isso é normal nas equipas candidatas ao título. A pressão, desde que se consigam manter os níveis de ansiedade, é positiva. Obriga-nos a estar alerta, a estarmos no nosso máximo e o FC Porto precisa de pressão para estar no máximo.

Está confiante para o jogo da Luz?
Em relação ao jogo da Luz não vou falar. Falarei na altura própria. O Feirense veio ao Dragão com boa postura, bem organizado, criou-nos dificuldades, mas na segunda parte resolvemos bem. Vimos de uma série grande de jogos e quero dar os parabéns aos meus jogadores porque fomos capazes de chegar ao resultado.

Como vai gerir a preparação, com oito jogadores nas selecções?
62 por cento de posse de bola, 11 oportunidades de golo, o guarda-redes mais uma vez fez um grande jogo. Temos de dar mérito ao adversário também. Vou gerir da forma que posso, vou recuperar os jogadores que cá estão e os outros vão para a selecção. O próximo jogo será preparado do ponto de vista teórico, porque do prático não será possível.

A equipa voltou a só resolver no fim...
O FC Porto vem de uma sequência tremenda de jogos e os adversários jogam o seu jogo. Temos 90 minutos para ganhar os jogos, hoje foi aos 60 e qualquer coisa. O que interessa realçar é a união, o espírito de grupo e a qualidade da segunda parte. Há que valorizar isso e estou muito satisfeito com o comportamento dos jogadores.

Acha que é responsável pelo bom momento do Maicon?
Não. O Maicon é um excelente jogador e as coisas vão saindo com naturalidade. O Maicon está com uma maturidade muito grande, à conta dele, não à minha.

O Braga também é candidato ao título?
Eu tenho vindo, já não é de agora, a dizer que o Braga está entre os candidatos, porque tem provado dentro do campo que é candidato, com resultados e bons jogos. Está a lutar pelo título, com o FC Porto e com o Benfica. Temos de estar ao nosso melhor nível para irmos à procura do nosso grande objectivo da época, que é sermos campeões nacionais.

Por que é que o James Rodríguez voltou a começar no banco?
Não vou dar explicações públicas pelas opções que tomo.

O MELHOR FRENTE AO FEIRENSE
Maicon, autor do primeiro golo da vitória portista (2-0) sobre o Feirense, foi distinguido como o melhor jogador em campo.

Entre várias intervenções decisivas, que simplificaram a missão defensiva dos Dragões, o central brasileiro abriu, de cabeça, o marcador, dando a sequência perfeita a um livre transformado por James, na esquerda, quando estavam decorridos 67 minutos do encontro da 20.ª jornada da Liga.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

LIGA FERTIBERIA: DESPORTIVA DE LA CORUÑA 12-11 FC PORTO VINTAGE

Cinco golos de Rui Barros e outros tantos de Capucho não bastaram para evitar a derrota da equipa Vintage do FC Porto, que perdeu, por 12-11, na noite desta sexta-feira, na Corunha, frente ao Deportivo, em jogo da segunda jornada do Grupo 1 da Liga Indoor Fertiberia.

Os Dragões, que atingiram o intervalo já em desvantagem (9-5), tiveram em Rui Barros e Capucho as suas principais figuras, com a dupla de atacantes a somar dez dos 11 golos da equipa. O golo restante, que  até foi o primeiro dos azuis e brancos, foi apontado por Mário Silva.

Enfraquecidos pelas ausências de Vítor Baía, Gomes, Pedro Emanuel, Folha e Paulinho Santos, os Dragões igualaram a partida (11-11) a cinco minutos do final, por intermédio de Rui Barros, depois de inteligentemente assistido por Capucho, mas acabariam por permitir que Repi resolvesse o encontro a favor do Deportivo, com apenas dois minutos para jogar.

Com a derrota na Corunha, os Dragões desceram à quarta posição do grupo, mas contando menos um jogo disputado do que Celta de Vigo e Sporting de Gijon, que ocupam a segunda e terceira posições da série, que passa a ser liderada pelo Deportivo.

Com oito golos e 46 anos, Rui Barros distingue-se como um dos melhores marcadores da competição, somando menos um do que Juan Sanchez e Baraja, ambos do Valência.
fonte: fcporto.pt

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

MANCHESTER CITY 4-0 FC PORTO: A DESPEDIDA DA LIGA EUROPA

Manchester City - FC Porto, 4-0
Liga Europa, 16-avos-de-final, 2.ª mão
22 de Fevereiro de 2012
Estádio Cidade de Manchester, em Manchester
Assistência: cerca de 40 mil espectadores

Árbitro: Wolfgang Stark (Alemanha)
Árbitros assistentes: Jan-Hendrik Salver e Mike Pickel
Quarto árbitro: Marco Fritz
Árbitros assistentes adicionais: Florian Meyer e Deniz Aytekin

MANCHESTER CITY: Hart; Richards, Kompany (cap.), Lescott e Clichy; De Jong e Barry; Silva, Yaya Touré e Narsi; Aguero
Substituições: Barry por Milner (78m), Nasri por Dzeko (69m) e sdf por dfd (88m), Aguero por Pizarro (80 m)
Não utilizados: Pantilimon, Zabaleta, Savic e Balotelli
Treinador: Roberto Mancini

FC PORTO: Helton; Maicon, Rolando, Otamendi e Alex Sandro; Fernando, Lucho e João Moutinho; Varela, Hulk (cap.) e James
Substituições: Otamendi por Sapunaru (63 m), Varela por Rodríguez (63 m), James por Defour (80 m)
Não utilizados: Bracali, Tomás, Djalma e Kléber
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 1-0
Golos: Aguero (1 m), Dzeko (76 m), Silva (84 m), Pizarro (86 m)
Cartão amarelo: Rolando (14 e 76 m), Lucho González (14 m), Otamendi (27 m), João Moutinho (30 m), Toure (67 m)
Cartão vermelho: Rolando (76 m)

O FC Porto despediu-se ontem da Liga Europa depois da derrota na 1ª mão e a derrota pesada de ontem.
O FC Porto estava obrigado a quebrar a sua maldição em Inglaterra para ainda sonhar com a continuidade na Liga Europa. Sem nunca ter vencido em solo inglês, a equipa de Vítor Pereira acabou goleada por 4-0 pelos ‘citizens’. Uma tarde inglória para os dragões, que não mereciam um resultado tão desnivelado.
A história da eliminação começou a ser escrita logo aos vinte segundos. Aguero aproveitou um erro clamoroso de Otamendi e fez o 1-0 ainda antes de se cumprir o primeiro minuto. Melhor era impossível para o City. E o que já era difícil, mais complicado ficou para o FC Porto.
Os campeões nacionais não se atemorizaram e lançaram-se no ataque. A ousadia teve o custo da imprudência e a defesa pagou com golos os espaços e erros concedidos a favor do ataque dos ‘citizens’.
Enquanto o FC Porto atacava, o City lançava venenosos contra-ataques, que faziam tremer sempre a defesa azul e branca. Yaya Touré, aos 15’, Aguero, aos 28’, e os dois jogadores, aos 40’, tiveram oportunidade de dilatar a vantagem, mas o resultado não se alterou até ao intervalo.

Na segunda parte, acentuou-se o perfil italiano da equipa de Roberto Mancini. Cínica e calculista, esperou pelos erros – demasiados, esta tarde – dos dragões. O FC Porto regressou com garra do intervalo, mas à medida que o tempo passava, crescia a impressão de que não haveria golos na baliza de Joe Hart. Aos 57’, James ainda o conseguiu, mas o lance foi invalidado por fora de jogo.
Aos 77’, o City concretizou as ameaças que já tinha deixado e Dzeko fez o 2-0, perante o desamparado Helton. O FC Porto ainda protestou um alegado fora de jogo do bósnio, mas a única consequência foi a expulsão de Rolando.
A jogar com 10, o descalabro tornou-se inevitável e David Silva e Pizarro, aos 83’ e 85’, elevaram para uma pesada goleada o adeus portista à Liga Europa, um título que defendiam da época passada.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

"QUEREMOS REVALIDAR ESTE TÍTULO"

Vítor Pereira quer a equipa a jogar "à Porto", única forma de tentar inverter a eliminatória da Liga Europa com o Manchester City. Reconhecendo a dificuldade da tarefa, o treinador acredita na capacidade da equipa que orienta.

Qual é o segredo para conseguir virar a eliminatória?
Jogando o nosso jogo, sem estar aqui com fórmulas mágicas, existe a consistência do trabalho. Amanhã vamos ver um FC Porto igual a si próprio, de qualidade, não cometendo os erros do primeiro jogo, e assim teremos os argumentos necessários para passar a eliminatória.

A situação no campeonato é agora mais favorável…
Ainda faltam muitos jogos para o fim do campeonato e eu sempre disse que ia ser no fim que tudo se ia decidir. Este é um jogo a decidir, em que temos de dar a volta à eliminatória. Como eu disse antes do jogo com o Setúbal, digo agora também que termos de desligar do campeonato e pensar que temos de dar a volta a uma situação difícil.

A ausência de Janko dificulta a tarefa para este jogo?
A impossibilidade do Janko muda um bocadinho a nossa dinâmica, mas acredito num FC Porto de qualidade e capaz de discutir o jogo de amanhã.

Defrontar uma equipa como o Manchester City é uma motivação extra?
Pensamos em fazer um bom jogo, o nosso jogo, ganhar e passar a eliminatória. Não temos nenhuma motivação extra, queremos revalidar este título e essa é a nossa maior motivação.

Acha que o FC Porto devia pedir desculpas pelos alegados insultos racistas a jogadores do Manchester City?
Eu não ouvi nenhum comentário racista. Não posso comentar uma coisa que não ouvi. Ouço muitas vezes, os nossos adeptos dizerem Hulk, Hulk, Hulk, mas estão a motivar o nosso avançado. Estive focado no jogo, no que se estava a passar dentro das quatro linhas, não ouvi nada que justifique o clube pedir desculpas.
fonte: fcporto.pt

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

VITÓRIA DE SETÚBAL 1-3 FC PORTO

Vitória de Setúbal-FC Porto, 1-3
Liga, 19.ª jornada
19 de Fevereiro de 2012
Estádio do Bonfim, em Setúbal

Árbitro: Paulo Baptista (Portalegre)
Árbitros assistentes: José Braga e Valter Rufo
Quarto árbitro: Luís Catita

VITÓRIA DE SETÚBAL: Ricardo; Ney Santos, Ricardo Silva, Amoreirinha e Miguelito; Djikiné, Hugo Leal, Bruno Amaro e Neca; Targino e Meyong
Substituições: Neca por Bruno Gallo (37m), Djikiné por Rafael Santos (46m) e Targino por Severino (85m)
Não utilizados: Diego, Igor, Tengarrinha e Gonçalo
Treinador: José Mota

FC PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Otamendi e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho; Hulk, Janko e Varela
Substituições: Lucho por Defour (59m), Hulk por Rodríguez (67m) e João Moutinho por James (67m)
Não utilizados: Bracali, Djalma, Kléber e Maicon
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 0-2
Golos: Janko (3m), Fernando (26m), Meyong (75m), Varela (79m)
Cartão amarelo: Ney Santos (14m), Amoreirinha (22m), Sapunaru (69m), Otamendi (74m) e Bruno Amaro (82m)

Com a vitória deste domingo, por 3-1, os triunfos consecutivos dos Dragões no Bonfim, em jogos da Liga, sobem para 12. O mais recente começou a escrever-se ao terceiro minuto, com Janko a confirmar uma apetência invulgar, teve direito a estreia, com Fernando a marcar pela primeira vez, e ainda sobrou tempo e talento para Varela fechar as contas, silenciando o projecto de revolta setubalense.
A entrada determinada era assumida e a confirmação não se fez esperar. Três minutos foi tempo de sobra para o FC Porto marcar, com um movimento rápido de João Moutinho a oferecer o terceiro golo em três jogos a Janko.
A disposição portista foi ratificada nos minutos seguintes, com um domínio crescente que permitiu ao campeão desenhar o jogo no género “sentido único” e alargar a vantagem, ainda antes da meia hora, com uma estreia absoluta: num lance que abriu com a recuperação de bola e fechou com um remate cruzado, Fernando marcou o seu primeiro golo na Liga com a camisola do FC Porto; de permeio, apenas a assistência de Hulk.
Nada mudou com o segundo golo portista. Autoritário, o campeão continuou a decidir o destino do encontro, numa tendência confirmada pelo registo de posse de bola, que, entre inevitáveis oscilações, atingiu várias vezes a casa dos 70 por cento. Antes e depois do intervalo, o jogo foi quase sempre aquilo que o FC Porto quis, permitindo-se os Dragões a uma compreensível gestão do esforço, justificada pela experiência europeia recente.
A supremacia portista sofreria um golpe inesperado, absolutamente contra a corrente e desferido na transformação exemplar de um livre directo. Marcou Meyong. Aos 75 minutos, o Vitória parecia por fim, reentrar no jogo, numa ilusão prontamente desmentida por Varela, que fez o terceiro golo dos Dragões quatro minutos depois, assistido por Rodríguez, com um passe atrasado perfeito.
Retomada a normalidade, o FC Porto reproduziu sinais de clara hegemonia, com o mais gritante a esbarrar na trave, a remate de Sapunaru, e os restantes a provocarem o desequilíbrio profundo da defesa de Setúbal.

DECLARAÇÕES
Vítor Pereira: "Gostei da equipa, da atitude e do jogo"

Entrada forte
“Entrámos bem no jogo e fizemos o 2-0, numa boa primeira parte. Na segunda, tentámos poupar alguns jogadores e o cansaço e a fadiga começou a sentir-se. A relva também não permitia uma grande circulação de bola e a segunda parte não foi tão bem conseguida. Gostei da equipa, da atitude e do jogo.”

O ritmo possível
“A relva estava irregular, não estava cortada, e por isso havia altos e baixos, o que origina ressaltos. Com uma relva assim não se consegue acelerar, porque não se consegue jogar de primeira, são precisos dois ou três toques para dominar a bola. Jogámos também no ritmo que nos interessou em função do jogo que vamos ter na quarta-feira. Tivemos muito pouco tempo de recuperação, mas acho que fizemos um bom jogo. O importante era somarmos os três pontos e continuarmos a perseguir os nossos objectivos.”

Moutinho e o título
Antes de Vítor Pereira, o médio João Moutinho também prestou curtas declarações sobre a partida: “Esta era a vitória que ambicionávamos. Precisávamos de um bom resultado para manter intactas as nossas aspirações ao título”.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

"NÃO ABDICAMOS DE JOGAR COM TODOS OS ARGUMENTOS"

Vítor Pereira já esteve na sala de imprensa do Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia para a antevisão da visita a Setúbal (domingo, 18h15), referente à 19.ª jornada da Liga. Apesar das recentes contrariedades que afectaram o plantel, o técnico dos Dragões garante que o grupo “está forte e preparado” e "com o pensamento exclusivo na vitória".

Por força dos constrangimentos já conhecidos, decorrentes das lesões de Mangala e Danilo e do castigo de Alvaro, vai ser obrigado a mexer na equipa para Setúbal. Consegue dissociar este jogo do próximo, em Manchester? Pode-se dizer que esta partida serve de ensaio para a equipa?
São competições distintas. Temos objectivos claros, que passam por ganhar no campeonato para termos ainda possibilidade de lutar pelo título. Não podemos abdicar de jogar com todos os argumentos em Setúbal. Vamos lá jogar na máxima força, pois sabemos que vamos encontrar uma equipa motivada, que mudou recentemente de treinador, o que mexe sempre emocionalmente com os atletas, mas vamos ao Bonfim na máxima força e com o pensamento na vitória. Queremos ganhar o jogo.

O FC Porto entra em campo antes do Benfica, que tem uma deslocação complicada a Guimarães. Espera encurtar distâncias nesta ronda, até tendo em conta que já bateu os sadinos duas vezes esta temporada?
Espero é ganhar o jogo em Setúbal. Não espero qualquer facilidade. Espero até dificuldades acrescidas pelo facto de já lhes termos ganho em duas ocasiões. Quando assim é, quando há vários jogos entre duas equipas, vão-se reconhecendo qualidades e encontrando soluções para contrariar o adversário. Este é um jogo importante para nós, em que é fundamental ganhar. Vamos à procura dos três pontos.

Jogar antes do rival é uma vantagem?
Não. É perfeitamente normal haver esta alternância. Não é significativa. Independentemente do que fizer o adversário nós temos é de pensar em nós e ganhar os nossos jogos. É com isso que nos preocupamos.

Sem Mangala, Danilo e Alvaro, e depois do resultado negativo desta quinta-feira para a Liga Europa, a equipa está fragilizada emocionalmente?
Não, não está, nem eu admito essa possibilidade. Contra o Manchester City fizemos coisas muito boas e temos de as valorizar. O que fizemos de menos bom temos de corrigir e é para isso que trabalhamos, ponto final. Estamos totalmente concentrados no campeonato e no Vitória de Setúbal. Temos a obrigação de estar no nosso melhor nível para trazermos de lá os três pontos.

Estas baixas podem, de alguma forma, pôr em causa algum dos objectivos da equipa?
De todo. Lamentamos as lesões e lamentamos não poder contar com os jogadores, porque são jogadores de qualidade, mas nesta situação surgem oportunidades para outros atletas se mostrarem. Todo o grupo tem vindo a trabalhar bem. Há vários jogadores que merecem e justificam as oportunidades que vão ter e garanto que vamos ter uma equipa preparada para vencer. Acredito muito nos jogadores que estão disponíveis e que vão ser chamados a jogo.

Com a lesão de Danilo deduz-se que Maicon volte à direita da defesa. Pode confirmar?
Não vou abrir o jogo, vocês já sabem disso. Vou dizer o que digo em todas as conferências de imprensa: antes de avisar a equipa, não dou o onze publicamente. Maicon pode jogar ou não, à direita ou não. Eles ainda não sabem, portanto...

E Sapunaru? Conta com ele?
Conto sempre com quem está disponível e a trabalhar nos níveis de exigência que achamos necessários. O Sapunaru está a trabalhar bem, no nível de exigência que pretendemos, portanto é um jogador que faz parte dos planos da equipa. Ele está disponível, satisfaz-me em termos de comportamento de treino, de entrega, de envolvimento de grupo, e eu conto com ele. Amanhã vê-se se joga ou se não joga.

Que marcas deixou o jogo contra o Manchester City? Os ingleses têm uma equipa muito forte fisicamente, houve um processo de recuperação diferente?
Infelizmente o que houve foi um prazo muito curto para recuperar. Não preparámos o jogo com V. Setúbal, propriamente, só tivemos tempo para recuperar os jogadores. Mas estamos habituados a isto, a ter de responder a um quadro de jogos a meio da semana. Espero que a equipa chegue bem ao jogo e pronta a dar uma boa resposta.

Disse há pouco que o FC Porto fez coisas boas frente ao City. Quer especificar?
Já comentei esse jogo, não vou voltar a repetir-me. Há que corrigir o que esteve menos bem, mas essa é uma preocupação para a próxima semana.

Também referiu há momentos que esta visita a Setúbal é fundamental...
Sim, é um jogo fundamental numa prova onde procuramos o título. E isso tem a ver com os cinco pontos de atraso que temos neste momento. Sabemos que temos de encurtar a distância. Não podemos dar-nos ao luxo de perder pontos. Temos de chegar a Setúbal, fazer um bom jogo e ganhar, para trazermos mais três pontos. Neste momento só pensamos nesta partida. Nesse sentido, o fundamental é ganhar o próximo jogo para termos possibilidades de chegar ao título.

Recentemente Pinto da Costa disse numa entrevista à “Gazzeta dello Sport” que José Mourinho enviava mensagens aos jogadores do Chelsea. André Villas-Boas respondeu dizendo que também o fazia com jogadores da Académica e do FC Porto. Incomoda-o?
Não, de todo. São situações normais. É perfeitamente normal. Depois de trabalharmos com um grupo de jogadores criam-se laços de amizade. Eu também troco mensagens com o André e ele comigo, somos amigos na mesma. É natural enviarmos mensagens de apoio ou de felicitações. É um assunto que não incomoda minimamente.
fonte: fcporto.pt

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

FC PORTO 1-2 MANCHESTER CITY

FC Porto-Manchester City, 1-2
Liga Europa, 16-avos-de-final, 1.ª mão
16 de Fevereiro de 2012
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 47.417 espectadores

Árbitro: Cüneyt Çakir (Turquia)
Árbitros assistentes: Bahattin Duiran e Mustafa Eyisoy
Quarto árbitro: Suleyman Abay
Árbitros assistentes adicionais: Hüseyin Göcek e Bülent Yildirim

FC PORTO: Helton; Danilo, Rolando, Maicon e Alvaro; Fernando, Lucho e João Moutinho; Varela, Hulk (cap.) e James
Substituições: Danilo por Mangala (22m), Varela por Kléber (77m) e Mangala por Defour (89m)
Não utilizados: Bracali, Rodríguez, Djalma e Alex Sandro
Treinador: Vítor Pereira

MANCHESTER CITY: Hart; Richards, Kompany (cap.), Lescott e Clichy; De Jong e Barry; Silva, Yaya Touré e Narsi; Balotelli
Substituições: Balotelli por Agüero (78m), Silva por Kolarov (82m) e Nasri por Zabaleta (88m)
Não utilizados: Pantilimon, Pizarro, Dzeko e Savic
Treinador: Roberto Mancini

Ao intervalo: 1-0
Golos: Varela (27m), Alvaro (a.g., 55m), Agüero (85m)
Cartão amarelo: Danilo (20m), Yaya Touré (25m), Alvaro (55m), Kompany (59m), De Jong (60m), Barry (61m), Nasri (74m) e Richards (90m+3)


Regresso da Liga Europa ao Dragão após uma época passada repleta de sucessos nesta competição, onde acabámos vencedores.
Os primeiros 5 minutos o Porto controlou o jogo dando circulação ao City para ver qual seria a forma de jogar do adversário.
Daí para a frente grande porto de pressão alta a querer e saber ter bola com alguma dinâmica nos seus médios. A recuperação da bola tornava-se rápida com bons momentos ofensivos, pena os cruzamentos saírem todos errados, ora mal direccionados, ora contra os defesas do City. 
O primeiro lance de perigo aos 15minutos, num canto curto marcado de Álvaro para James que cruza para Rolando cabecear numa grande entrada e que só não dá golo porque existe um corte providencial de um homem forasteiro.
Azar para o Porto aos 20 minutos que perde o reforço Danilo e entrada de Mangala para Maicon ir ocupar o lugar que vinha sendo seu até à chegada de Danilo.
O FC Porto voltou à carga numa boa jogada de Moutinho a abrir dentro da área em Hulk e este claramente empurrado por Kompany com nada a ser assinalado. Uma vergonha... o City não precisa destas ajudas. Melhor resposta não podia ter sido dada, quando aos 26’ Hulk é lançado em velocidade no corredor esquerdo, Varela muito bem faz o movimento interior do lado contrário preenchendo o espaço de Hulk e o brasileiro cruza, desta vez muito bem, rasteiro para o desvio do internacional português. Golo do Porto inteiramente justo nesta altura.
Pouco tempo depois, Ballotelli aparece inacreditavelmente solto em zona central colocado em jogo pela má linha defensiva azul e branca. Valeu Helton que evitou o empate.
Ao intervalo o Porto deixou a atitude, raça, concentração no balneário e deu de bandeja o jogo ao adversário. A 1ª ameaça veio aos 4 minutos com uma passadeira estendida no corredor direito do ataque dos citizens e um remate forte ao poste a não resultar em golo por muito pouco.
Pouco depois, 2 minutos fatais para o Porto. Amarelo para Álvaro que o deixa de fora da 2ª mão, após ter ganho a bola e a ter controlada, decide meter o cotovelo na cara do adversário. O empate chegaria no minuto seguinte, aos 55’.
A partir daqui, os azuis e brancos tentaram dar à volta ao resultado mas sem sucesso.

"ESPERAMOS FAZER UM JOGO INSPIRADO"

Em conferência de imprensa, Vítor Pereira abordou o duelo com o Manchester City (quinta-feira, 20h05) e anteviu um grande espetáculo. O técnico espera que os adeptos azuis e brancos levam a equipa "à transcendência e a um jogo de muita qualidade". Jogando ao seu melhor nível, o actual detentor da prova tem "argumentos mais do que suficientes para ganhar o jogo", garante.

Vai ter de fazer alterações face aos últimos jogos. Como vai abordar este jogo com o Manchester City?
Vamos abordar o encontro de acordo com os princípios e ideia de jogo que temos vindo a trabalhar há meses. Teremos intervenientes diferentes, porque o Janko não está disponível, o que altera a nossa dinâmica, mas seremos uma equipa forte, de certeza absoluta.

O Manchester City tem tido uma dinâmica forte em termos domésticos, sem derrotas até Dezembro, mas mais fraca na Europa. Pensa que poderá fraquejar?
Relativamente ao adversário, não vou perder muito tempo porque toda a gente conhece o seu poderio. É líder da Liga inglesa e tem um plantel que toda a gente conhece. Queremos fazer um grande jogo, dar um grande espetáculo e ter a massa associativa em força connosco.

Falou do público. É importante o factor casa e o apoio dos adeptos?
Se há estádio onde temos um prazer enorme de jogar é no nosso, que é lindíssimo. Temos uma massa associativa exigente, mas que sabe valorizar os momentos em que os entusiasmamos e é para isso que trabalhamos. Sentir o conforto e apoio deles é fundamental e espero amanhã um Dragão cheio, do nosso lado e a levar-nos à transcendência e a um jogo de muita qualidade.

O que preocupará mais o City na equipa do FC Porto?
O City tem uma grande equipa no seu todo. Estou fundamentalmente concentrado na qualidade do nosso jogo. Jogando ao nosso melhor nível, temos argumentos mais do que suficientes para ganhar o jogo.

Pode comentar a situação de André Villas-Boas no Chelsea?
O André é um treinador com qualidade e vai, com tempo, provar a sua qualidade e competência.

Falou em transcendência. Isso significa uma equipa a assumir o jogo?
Significa que seremos iguais a nós próprios. Esperamos fazer um jogo inspirado. A nossa intenção é ter bola e recuperá-la o mais depressa possível. Essa será a intenção do FC Porto de amanhã e de todos os jogos, porque é uma identidade para a qual trabalhamos todos os dias.

Acredita que o FC Porto é um dos favoritos à conquista da Liga Europa?
Acredito plenamente.

É a equipa mais forte que o FC Porto já defrontou este ano?
Qualquer clube tem de provar dentro do campo a sua qualidade. Queremos fazer um grande jogo e provar a qualidade que temos.

Será de esperar que o Maicon regresse ao posto de lateral? Pode abrir o jogo?
Não vou responder, mas quero deixar uma ideia bem clara. Não se pode liderar uma equipa segundo o princípio da chiclete. Colocamos um atleta a jogar, ele corresponde e depois, porque tínhamos outro disponível e o sabor acabou, pomos o outro a jogar. Relativamente ao James e ao Varela fui questionado sobre isso no domingo. Os jogadores não são chicletes para utilizar e deitar fora. Só porque aparece outra com sabor total, não deito uma fora e uso a outra. É muito fácil dar lições a partir de fora, mas cá dentro há homens que é preciso liderar, motivar e envolver. As coisas são diferentes.

Os treinadores não são chicletes, mas esta semana deu-se a saída de um colega.
Como qualquer colega, lamento a saída do Domingos. Tenho pena que assim seja, porque reconheço competência a toda a sua equipa técnica. É só isso que lhe posso dizer.
fonte: fcporto.pt

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

FC PORTO 4-0 UD LEIRIA

FC Porto-UD Leiria, 4-0
Liga 2011/12, 18.ª jornada
12 de Fevereiro de 2012
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 27.829 espectadores

Árbitro: Rui Silva (Vila Real)
Assistentes: Álvaro Mesquita e Bruno Trindade
Quarto árbitro: Fernando Lopes

FC PORTO: Helton; Danilo, Maicon, Mangala e Alvaro; Fernando, João Moutinho e Lucho; Varela, Janko e Hulk (cap.)
Substituições: Varela por James (60m), João Moutinho por Defour (80m) e Hulk por Djalma (84m)
Não utilizados: Bracali, Cristian Rodríguez, Sapunaru e Alex Sandro
Treinador: Vítor Pereira

UD LEIRIA: Oblak; Manuel Curto, Haas e Edson; Ivo Pinto, Marcos Paulo (cap.), Ogu e Shaffer; Robinho, Bruno Moraes e Elvis
Substituições: Bruno Moraes por Tiago Terroso (53m), Robinho por Luís Leal (61m) e Elvis por Djaniny (70m)
Não utilizados: Luiz Carlos, Rúben Brígido, Marco Soares e Cacá
Treinador: Manuel Cajuda

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Janko (66m), James (74m), Alvaro (86m) e Maicon (89m)
Cartões amarelos: Varela (27m), Janko (60m), Alvaro (79m) e Ogu (88m)
Cartões vermelhos: Shaffer (48m)


O FC Porto entrava para este encontro com a obrigação de ganhar para manter distâncias para para o 1º e 3 classificado que já tinham vencidos os respectivos encontros desta 18.ª jornada.
Na primeira parte, a linha defensiva da União de Leiria dificultou a tarefa dos jogadores portistas. No entanto, Marc Janko falhou duas oportunidades claras de golo para o FC Porto.
A segunda parte começou com a expulsão de Shaffer aos 48 minutos, depois de uma entrada dura do defesa dos leirienses sobre João Moutinho. Com dez elementos a equipa leirense tornou-se ainda mais defensiva.
O FC Porto continuou a pressionar a equipa adversária, conseguindo chegar ao golo aos 64 minutos. James Rodríguez que tinha acabado de entrar para o lugar de Varela; desbloqueou o caminho para o golo portista. Janko só teve de empurrar.
Um minuto antes do primeiro golo, os portistas reclamaram uma grande penalidade por falta sobre Hulk mas o árbitro Rui Silva mandou seguir.
Com James em campo, o extremo colombiano completou na perfeição o remate de Lucho defendido por Oblak, fazendo o segundo golo do FC Porto.
Alvaro Pereira e Maicon fizeram os outros dois golos do FC Porto em dois minutos, estabelecendo assim o resultado final
Segue-se na quinta-feira, o Manchester City para a Liga Europa.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

MAU JORNALISMO

"FIFA e UEFA desmentem investigação à contratação de Walter pelo FC Porto". O título da notícia da Agência Lusa, de hoje mesmo, é suficientemente esclarecedor e vem pôr fim a uma série de maus exemplos do tratamento da matéria noticiosa e que teve um lamentável expoente através do jornalista Paulo Garcia, no programa Dia Seguinte, da SIC Notícias de segunda-feira.
 
Esquecendo os mais elementares princípios da verificação das notícias, Paulo Garcia resolveu induzir os telespectadores de que a UEFA estava a investigar o FC Porto, acrescentando depois que o FC Porto trabalhará com "fundos ilícitos".
 
Mentira, tudo mentira, como qualquer jornalista que preze a verdade facilmente descobriria. Bastaria questionar o FC Porto, ou, em alternativa, ligar para a UEFA, ou para a FIFA, que é quem supervisiona as transferências de jogadores. Paulo Garcia não fez o trabalho de casa e do alto do púlpito que é um canal de televisão preferiu acusar o FC Porto sem qualquer fundamento.

Para não deixar dúvidas a ninguém, o FC Porto nunca foi questionado por quem quer que seja relativamente à transferência de Walter ou de qualquer outro jogador.
fonte: fcporto.pt

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

"QUE O REINALDO CONTINUE A CONQUISTAR MUITOS TÍTULOS!"

O decalque da saudação militar por Reinaldo Ventura, depois de dois dos cinco golos que marcou ao Benfica, não passou despercebido ao autor do original. Depois de o "Rei" ter assumido o projecto de homenagem, em entrevista exclusiva ao www.fcporto.pt, "El Comandante", surpreendido com "tanto carinho", agradece e retribui, esperando que o hoquista continue "a ganhar muitos títulos".

A forma como Reinaldo Ventura festejou os golos contra o Benfica surpreendeu-o?
Para mim, é um orgulho que um jogador e uma pessoa que conhece e se identifica tão bem com o espírito do FC Porto me tenha feito aquela homenagem. Foi, acima de tudo, um gesto muito bonito, de um colega de outra modalidade, que me deixou extremamente feliz.

Qual é a sensação de se ser assim tão desejado por todo o universo portista, desde dirigentes, adeptos e até jogadores de outras modalidades?
Sinceramente, surpreendeu-me tanto carinho. É gratificante sentir-me tão desejado e isso gera um compromisso máximo com todos. Vou fazer tudo para não desiludir ninguém, até porque o carinho e o apoio que tenho recebido não me permitem que os decepcione.

Se o Lucho é apelidado de “El Comandante”, no mundo do hóquei o Reinaldo Ventura é conhecido por “Rei”. Quer deixar-lhe uma mensagem?
Queria agradecer ao Reinaldo a forma como me homenageou. Sei que ele é dos melhores no seu desporto, um grande jogador e que, acima de tudo, é uma grande pessoa, que representa bem o espírito do FC Porto. Desejo que continue a conquistar muitos títulos ao serviço do nosso clube.
fonte: fcporto.pt

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

FC PORTO 2-0 VITÓRIA DE SETÚBAL


FC Porto-Vitória de Setúbal, 2-0
Taça da Liga, Grupo D, 3.ª jornada
5 de Fevereiro de 2012
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 27.303 espectadores


Árbitro: Vasco Santos (Porto)
Árbitros assistentes: Paulo Vieira e Tomás Santos
Quarto Árbitro: António Moreira

FC PORTO:
 Bracali; Danilo, Maicon, Mangala e Alex Sandro; Fernando, Lucho e João Moutinho (cap.); Varela, Janko e Rodríguez
Substituições: Fernando por Defour (36m), Rodríguez por James (63m)) e Alex Sandro por Alvaro (63m)
Não utilizados: Kadú, Kléber, Sapunaru e Iturbe
Treinador: Vítor Pereira

V. SETÚBAL:
 Matos; Ney, Ricardo Silva (cap.), Igor e Miguelito; Bruno Amaro, Neca e Hugo Leal; Jorge Gonçalves, Meyong e Kiko
Substituições: Kiko por Targino (46m), Hugo Leal por Djikiné (73m) e Jorge Gonçalves por Rafael Lopes (79m)
Não utilizados: Ricardo, Amoreirinha, Pedro Mendes e Reyes
Treinador: Bruno Ribeiro
Ao intervalo: 1-0
Golos: Lucho (23m), Janko (67m)
Cartão amarelo: Jorge Gonçalves (72m), Ney (82m) e Bruno Amaro (87m)


FC Porto-Vitória de Setúbal, 2-0
Taça da Liga, Grupo D, 3.ª jornada
5 de Fevereiro de 2012
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 27.303 espectadores

Árbitro: Vasco Santos (Porto)
Árbitros assistentes: Paulo Vieira e Tomás Santos
Quarto Árbitro: António Moreira

FC PORTO: Bracali; Danilo, Maicon, Mangala e Alex Sandro; Fernando, Lucho e João Moutinho (cap.); Varela, Janko e Rodríguez
Substituições: Fernando por Defour (36m), Rodríguez por James (63m)) e Alex Sandro por Alvaro (63m)
Não utilizados: Kadú, Kléber, Sapunaru e Iturbe
Treinador: Vítor Pereira

V. SETÚBAL: Matos; Ney, Ricardo Silva (cap.), Igor e Miguelito; Bruno Amaro, Neca e Hugo Leal; Jorge Gonçalves, Meyong e Kiko
Substituições: Kiko por Targino (46m), Hugo Leal por Djikiné (73m) e Jorge Gonçalves por Rafael Lopes (79m)
Não utilizados: Ricardo, Amoreirinha, Pedro Mendes e Reyes
Treinador: Bruno Ribeiro
Ao intervalo: 1-0
Golos: Lucho (23m), Janko (67m)
Cartão amarelo: Jorge Gonçalves (72m), Ney (82m) e Bruno Amaro (87m)

Assim, como num sonho perfeito, Lucho e Janko fizeram o resultado (2-0). O primeiro num instante de génio, o segundo num momento de oportunidade. Confirmaram "apenas" tudo o que se esperava deles. Na estreia de ambos, o FC Porto não ganhou só o direito de jogar as meias-finais da Taça da Liga, deixando para trás o Setúbal. Ganhou também poder de fogo. Sonhar assim não é para todos. É um luxo.Entrada com tudo. E com todos. Em menos de cinco minutos, o Vitória estava cercado, no primeiro sinal de que a derrota se comporia adiante. O golo andava por perto. Na cabeça de Janko, no cruzamento de Danilo, na velocidade de Varela ou nas duas grandes penalidade que passaram em claro. Do ritmo e da intensidade com que as ameaças eram formuladas tratavam Lucho e Moutinho. Quem viu quase podia jurar que aquela não era a primeira vez que jogavam juntos.
De tão simples e ritmado pela variante do primeiro toque, a fluidez do ataq
ue portista chegou a parecer fácil e espontânea, numa sugestão reforçada pelo envolvimento frequente de Danilo no momento ofensivo, com a vantagem acrescida de levar com ele a liberdade de Varela. Aproveitando-a, o extremo acabou por estar na génese do primeiro golo, sem que para isso tenha somado qualquer assistência. Bastou-lhe pressionar e insistir num lance aparentemente perdido para o talento de Lucho fazer o resto. Com classe, de primeira, com o pé esquerdo, de fora da área, ao ângulo superior mais distante. Sem defesa.Aos 23 minutos, num instante de génio e de óbvio tributo às bancadas, tudo se tornou mais claro para o campeão. Na perspectiva inversa, tudo se complicou para o vencedor da primeira edição da Taça da Liga. Ainda assim, e apesar do prenúncio repetido, foi preciso aguardar mais 34 minutos para ver o segundo golo, que fechou as contas da qualificação para as meias-finais.
Se a autoria e a execução do primeiro golo tivera algo de decalcado de um sonho perfeito, o segundo completou o quadro irrepreensível, permitindo até que a realidade superasse a própria fantasia. Janko, o outro reforço de Inverno, fez, de pé esquerdo e assistido por James, o 2-0, qu
e selou a vitória e reforçou as certezas sobre a qualidade da investida portista no mercado. E com tudo isso, garantiram também a vitória no Grupo D.



DECLARAÇÕES
Vítor Pereira: "Temos condições para subir a qualidade de jogo"
Numa curta conferência de imprensa, Vítor Pereira analisou o triunfo sobre o Vitória de Setúbal (2-0), que permite ao FC Porto o acesso às meias-finais da Taça da Liga. O técnico considera que a equipa está mais "equilibrada" com os novos reforços e aponta à subida para um patamar de jogo mais elevado. Neste encontro, o treinador viu um "colectivo alegre" e envolvente.

Muito graças aos novos reforços, Lucho e Janko, o FC Porto fez uma exibição bem conseguida...
O plantel está mais equilibrado. Com a qualidade individual que temos, tivemos um colectivo alegre, a querer jogar, envolver e criar situações de golo. Vimos alguns momentos de grande nível. O objectivo é crescer e ligar melhor estes jogadores. Ainda não houve tempo para ligar estes novos reforços como equipa, mas acredito que é possível crescer para um jogo de muita qualidade.

O Janko e o Lucho vêm acrescentar muita qualidade e mais capacidade para fazer golos?
Hoje tivemos variadíssimas situações e poderíamos ter feito mais golos. Falou no Janko e no Lucho mas também o Danilo mostrou qualidade e trouxe profundidade ao corredor direito, o Alex Sandro Igualmente. Mas não quero individualizar muito. O FC Porto, em termos gerais, tem condições para subir a qualidade de jogo.

Como analisou a prestação da dupla de centrais, que deverá alinhar no próximo encontro frente à União de Leiria?
Aproveitámos este jogo para ligar o Mangala com o Maicon. Uma coisa é treinar, outra é jogar. Há alguns pormenores a corrigir, mas em termos gerais fizeram um jogo bem conseguido.

O que sucedeu com o Fernando?
O Fernando não teve possibilidade de continuar em jogo. Ainda não sei que tipo de lesão ele tem, mas ele solicitou a saída porque era impossível continuar.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

LIGA FERTIBERIA: FC PORTO 11-10 SPORTING GIJÓN

QUEM SABE NUNCA ESQUECE

FICHA DE JOGO
Liga Fertiberia, 1.ª jornada
3 de Fevereiro de 2012
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 1.360 espectadores

Árbitros: Aníbal Fernandes e José Castro

FC PORTO (11): Vítor Baía (g.r.), João Pinto, Paulinho Santos, Rui Barros e Gomes (cap.); Capucho, Pedro Emanuel, Bino, Folha, Bandeirinha, Mário Silva, Coelho, Chainho, Daniel Correia (g.r.)
Treinador: Luís Castro

SPORTING GIJÓN (10): Ramón (g.r.), Marcelino Elena, Abelardo (cap.), Cano e Tomás; Nikiforov, José Manuel, Tati, Morán, Mendéz (g.r.)
Treinador: Redondo

Ao intervalo: 4-3
Marcadores: 0-1, Tomás (7m); 1-1, Capucho (8m); 1-2, Morán (16m); 2-2, Mário Silva (22m); 2-3, Abelardo (23m); 3-3, Rui Barros (29m); 4-3, Paulinho Santos (30m+2); 5-3, Rui Barros (33m); 5-4, Tati (37m); 5-5, Cano (39m); 6-5, Gomes (42m); 7-5, Mário Silva (43m); 8-5, João Pinto (44m); 8-6, Marcelino Elena (45m); 9-6, Bino (47m); 9-7, Tomás (50m); 10-7, Bandeirinha (52m); 11-7, Rui Barros (57m); 11-8, José Manuel (58m); 11-9, José Manuel (60m); 11-10, Cano (60m+3)
Cartão amarelo: Cano (33m), João Pinto (41m) e Paulinho Santos (49m)

Melhor era impossível. Ao longo de mais de uma hora, o Dragão Caixa foi cápsula do tempo. Na estreia portista na Liga Fertibéria, que até terminou em vitória (11-10) sobre o detentor do título, o “Vintage” azul e branco revelou todos os predicados que se lhe adivinhavam: a velocidade não é mais a mesma, mas o aroma de futebol intenso permanece intacto. Porque quem sabe nunca esquece.

O anúncio repetido e o aviso frequente sustentavam as previsões de brilho forte, mas a realidade superou as expectativas, com o cruzamento de estrelas a provocar faísca ainda antes do apito inicial. Enquanto Vítor Baía, o mais saudado, trocava um abraço com Abelardo, com quem fez equipa em Barcelona, Gomes era homenageado pelo Sporting de Gijón, clube que representou na década de 80. Mais tarde, quando os adeptos descobriram Lucho nas bancadas, só Folha se irritou com o remate que bateu na trave, depois de saído dos seus pés.

Na fase inicial do encontro, Baía foi, efectivamente, o elemento mais preponderante, impedindo o ampliar da desvantagem com uma sucessão de grandes defesas que estabilizou e lançou o “Vintage” portista para uma recuperação soberba perante o detentor do troféu e para uma exibição… brilhante.

Equilibrado o “cinco”, entraram em cena os artistas, com Capucho a fazer o primeiro de onze golos, dos quais sobressaem o pontapé de Bandeirinha, preparado bem antes da linha de meio-campo, o remate à meia-volta de Gomes, depois de “matar” no peito, e o toque sobre a linha de golo com o qual Rui Barros fechou uma jogada colectiva.

Com a mesma lógica revivalista que precipitou os festejos antes do início da partida, os aplausos propagaram-se muito para lá do apito final, com Gomes a oferecer a braçadeira aos adeptos de forma aleatória e Vítor Baia a gastar cerca de 30 minutos para percorrer as dezenas de metros que o separavam do balneário, travado por múltiplas solicitações de autógrafos e poses para a fotografia, num prolongamento merecido de uma espécie de regresso ao futuro.
fonte: fcporto.pt

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

MARC JANKO ASSINOU ATÉ 2015

Marc Janko vinculou-se esta terça-feira ao FC Porto por três anos e meio. O ponta-de-lança austríaco assinou na Sala Viena, cidade de que é natural, no Estádio do Dragão, na presença do presidente Pinto da Costa e do Director-geral Antero Henrique.

O FC Porto passa a ser detentor dos direitos desportivos e económicos do atleta, tendo a transferência custado três milhões de euros. Janko passa a ter uma cláusula de rescisão de 20 milhões de euros.

Marc Janko tem 28 anos, 1,96 metros de estatura, 93 quilos de peso, jogava no Twente, da Holanda, é internacional austríaco, e será jogador do FC Porto até ao Verão de 2015.

"É uma grande honra ter a possibilidade de jogar por este clube e espero ajudar a conquistar muitos títulos, é para isso que estou cá e espero ajudar com golos", disse o jogador.

"É um clube com uma história incrível, com muitos títulos. Vi a final da Liga Europa, no ano passado, foi uma vitória fantástica", afirmou Janko ao site do FC Porto.

Logo à noite, no Flash Porto, do Porto Canal, será transmitida a entrevista na íntegra do novo reforço do FC Porto.
fonte: fcporto.pt