segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

FC PORTO 2-0 VITÓRIA DE SETÚBAL


FC Porto-Vitória de Setúbal, 2-0
Taça da Liga, Grupo D, 3.ª jornada
5 de Fevereiro de 2012
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 27.303 espectadores


Árbitro: Vasco Santos (Porto)
Árbitros assistentes: Paulo Vieira e Tomás Santos
Quarto Árbitro: António Moreira

FC PORTO:
 Bracali; Danilo, Maicon, Mangala e Alex Sandro; Fernando, Lucho e João Moutinho (cap.); Varela, Janko e Rodríguez
Substituições: Fernando por Defour (36m), Rodríguez por James (63m)) e Alex Sandro por Alvaro (63m)
Não utilizados: Kadú, Kléber, Sapunaru e Iturbe
Treinador: Vítor Pereira

V. SETÚBAL:
 Matos; Ney, Ricardo Silva (cap.), Igor e Miguelito; Bruno Amaro, Neca e Hugo Leal; Jorge Gonçalves, Meyong e Kiko
Substituições: Kiko por Targino (46m), Hugo Leal por Djikiné (73m) e Jorge Gonçalves por Rafael Lopes (79m)
Não utilizados: Ricardo, Amoreirinha, Pedro Mendes e Reyes
Treinador: Bruno Ribeiro
Ao intervalo: 1-0
Golos: Lucho (23m), Janko (67m)
Cartão amarelo: Jorge Gonçalves (72m), Ney (82m) e Bruno Amaro (87m)


FC Porto-Vitória de Setúbal, 2-0
Taça da Liga, Grupo D, 3.ª jornada
5 de Fevereiro de 2012
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 27.303 espectadores

Árbitro: Vasco Santos (Porto)
Árbitros assistentes: Paulo Vieira e Tomás Santos
Quarto Árbitro: António Moreira

FC PORTO: Bracali; Danilo, Maicon, Mangala e Alex Sandro; Fernando, Lucho e João Moutinho (cap.); Varela, Janko e Rodríguez
Substituições: Fernando por Defour (36m), Rodríguez por James (63m)) e Alex Sandro por Alvaro (63m)
Não utilizados: Kadú, Kléber, Sapunaru e Iturbe
Treinador: Vítor Pereira

V. SETÚBAL: Matos; Ney, Ricardo Silva (cap.), Igor e Miguelito; Bruno Amaro, Neca e Hugo Leal; Jorge Gonçalves, Meyong e Kiko
Substituições: Kiko por Targino (46m), Hugo Leal por Djikiné (73m) e Jorge Gonçalves por Rafael Lopes (79m)
Não utilizados: Ricardo, Amoreirinha, Pedro Mendes e Reyes
Treinador: Bruno Ribeiro
Ao intervalo: 1-0
Golos: Lucho (23m), Janko (67m)
Cartão amarelo: Jorge Gonçalves (72m), Ney (82m) e Bruno Amaro (87m)

Assim, como num sonho perfeito, Lucho e Janko fizeram o resultado (2-0). O primeiro num instante de génio, o segundo num momento de oportunidade. Confirmaram "apenas" tudo o que se esperava deles. Na estreia de ambos, o FC Porto não ganhou só o direito de jogar as meias-finais da Taça da Liga, deixando para trás o Setúbal. Ganhou também poder de fogo. Sonhar assim não é para todos. É um luxo.Entrada com tudo. E com todos. Em menos de cinco minutos, o Vitória estava cercado, no primeiro sinal de que a derrota se comporia adiante. O golo andava por perto. Na cabeça de Janko, no cruzamento de Danilo, na velocidade de Varela ou nas duas grandes penalidade que passaram em claro. Do ritmo e da intensidade com que as ameaças eram formuladas tratavam Lucho e Moutinho. Quem viu quase podia jurar que aquela não era a primeira vez que jogavam juntos.
De tão simples e ritmado pela variante do primeiro toque, a fluidez do ataq
ue portista chegou a parecer fácil e espontânea, numa sugestão reforçada pelo envolvimento frequente de Danilo no momento ofensivo, com a vantagem acrescida de levar com ele a liberdade de Varela. Aproveitando-a, o extremo acabou por estar na génese do primeiro golo, sem que para isso tenha somado qualquer assistência. Bastou-lhe pressionar e insistir num lance aparentemente perdido para o talento de Lucho fazer o resto. Com classe, de primeira, com o pé esquerdo, de fora da área, ao ângulo superior mais distante. Sem defesa.Aos 23 minutos, num instante de génio e de óbvio tributo às bancadas, tudo se tornou mais claro para o campeão. Na perspectiva inversa, tudo se complicou para o vencedor da primeira edição da Taça da Liga. Ainda assim, e apesar do prenúncio repetido, foi preciso aguardar mais 34 minutos para ver o segundo golo, que fechou as contas da qualificação para as meias-finais.
Se a autoria e a execução do primeiro golo tivera algo de decalcado de um sonho perfeito, o segundo completou o quadro irrepreensível, permitindo até que a realidade superasse a própria fantasia. Janko, o outro reforço de Inverno, fez, de pé esquerdo e assistido por James, o 2-0, qu
e selou a vitória e reforçou as certezas sobre a qualidade da investida portista no mercado. E com tudo isso, garantiram também a vitória no Grupo D.



DECLARAÇÕES
Vítor Pereira: "Temos condições para subir a qualidade de jogo"
Numa curta conferência de imprensa, Vítor Pereira analisou o triunfo sobre o Vitória de Setúbal (2-0), que permite ao FC Porto o acesso às meias-finais da Taça da Liga. O técnico considera que a equipa está mais "equilibrada" com os novos reforços e aponta à subida para um patamar de jogo mais elevado. Neste encontro, o treinador viu um "colectivo alegre" e envolvente.

Muito graças aos novos reforços, Lucho e Janko, o FC Porto fez uma exibição bem conseguida...
O plantel está mais equilibrado. Com a qualidade individual que temos, tivemos um colectivo alegre, a querer jogar, envolver e criar situações de golo. Vimos alguns momentos de grande nível. O objectivo é crescer e ligar melhor estes jogadores. Ainda não houve tempo para ligar estes novos reforços como equipa, mas acredito que é possível crescer para um jogo de muita qualidade.

O Janko e o Lucho vêm acrescentar muita qualidade e mais capacidade para fazer golos?
Hoje tivemos variadíssimas situações e poderíamos ter feito mais golos. Falou no Janko e no Lucho mas também o Danilo mostrou qualidade e trouxe profundidade ao corredor direito, o Alex Sandro Igualmente. Mas não quero individualizar muito. O FC Porto, em termos gerais, tem condições para subir a qualidade de jogo.

Como analisou a prestação da dupla de centrais, que deverá alinhar no próximo encontro frente à União de Leiria?
Aproveitámos este jogo para ligar o Mangala com o Maicon. Uma coisa é treinar, outra é jogar. Há alguns pormenores a corrigir, mas em termos gerais fizeram um jogo bem conseguido.

O que sucedeu com o Fernando?
O Fernando não teve possibilidade de continuar em jogo. Ainda não sei que tipo de lesão ele tem, mas ele solicitou a saída porque era impossível continuar.

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