quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

"OS JOGADORES SABEM QUE NÃO HÁ MARGEM PARA ERRO"

Imune ao ambiente e a provocações. O diagnóstico é de Vítor Pereira, a propósito da sua própria equipa e feito em plena conferência de imprensa, que precede a deslocação a Alvalade, onde, garante o treinador, nenhuma envolvência adversa inibirá João Moutinho, Varela, Izmaylov e Liedson. “Eles vão com espírito de conquista”, assegura o treinador.

Na antevisão do “Clássico”, projectada ao princípio da tarde desta quinta-feira, no auditório do Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival, o técnico do FC Porto respondeu ainda aos desafios de Jorge Jesus, de Ricky van Wolfswinkel e de Domingos Paciência, antes de resumir e focar todas as perguntas e manobras de dispersão numa questão elementar: “Não há margem de erro”.

O lado B do "Clássico"
“O FC Porto tem revelado nos últimos anos dificuldades em defrontar o Sporting em Alvalade. Não tenho dúvidas de que será um jogo bem disputado, frente a uma equipa que me parece agora mais compacta. Considero as afirmações do Jorge Jesus um pouco desrespeitosas para com os profissionais do Sporting e recordo-me perfeitamente do Sporting-Benfica, até porque assisti ao jogo em Alvalade, e o Benfica fez o resultado na segunda parte, com o Sporting a acusar o cansaço do jogo da Liga Europa. Aliás, enquanto o Sporting foi Sporting, vi mais Sporting do que Benfica. E a propósito dessa questão de equipas A e B, recordo que aquela que foi considerada a grande exibição do Benfica esta época aconteceu em Camp Nou, contra um Barcelona que só apresentou o Puyol da equipa habitual. Desse jogo, que atirou orgulhosamente o Benfica para fora da Liga dos Campeões, para o mais recente, com o Real Madrid, só o Puyol se manteve na equipa do Barcelona. Agora também não será o Sporting B a defrontar o FC Porto.”

As preferências de Wolfswinkel
“O Sporting, na situação em que está, tem que ganhar os seus jogos. Nós também temos que ganhar os nossos, porque queremos ser campeões, mas ele [ndr: Ricky van Wolfswinkel] também tem que o assumir. Quanto ao resto, de querer impedir o FC Porto de ser campeão, não vou comentar. Ele tem o direito de ter as suas preferências e de ter os seus amigos.”

Espírito de conquista
“Relativamente às palavras do meu colega Domingos [ndr: sobre o grau de profissionalismo de Izmaylov], não vou tecer comentários. São palavras dele. O que sei é que os jogadores que jogaram no Sporting e agora são do FC Porto vão a Alvalade com espírito de conquista.”

Força do colectivo
“A equipa do Sporting parece-me mais solidária, com ideias mais definidas, mais compacta e tem qualidade individual e condições de esgrimir argumentos connosco. Vou apresentar a equipa que considero estar mais habilitada para disputar este jogo. Todos os jogadores são importantes no FC Porto e o Mangala não é excepção, mas a força do FC Porto é claramente o colectivo.”

Sem margem de erro
“Disputar este jogo no primeiro terço do campeonato não é a mesma coisa que fazê-lo no último terço do campeonato, que está renhido e bonito. Os jogadores sabem que não há margem de erro para podermos atingir o nosso objectivo.”

Imunes ao ambiente
“Não acredito que os assobios em Alvalade possam inibir os nossos jogadores que já representaram o Sporting. Estão habituados a este tipo de ambientes. E depois do que vi fazer alguns deles em Istambul, num jogo com o Besiktas, num ambiente tão difícil que não se consegue descrever, não tenho quaisquer dúvidas de que isso não terá qualquer peso. O que decide jogos é o talento que eles têm.”

fonte: fcporto.pt

domingo, 24 de fevereiro de 2013

FC PORTO 2-1 RIO AVE

FC Porto-Rio Ave, 2-1
Liga portuguesa, 20.ª jornada
23 de Fevereiro de 2013
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 27.859 espectadores

Árbitro: Artur Soares Dias (Porto)
Assistentes: Rui Licínio e Bruno Rodrigues
Quarto árbitro: Rui Fernandes

FC PORTO: Helton; Danilo, Maicon, Otamendi e Quiño; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); Varela, Jackson Martínez e Izmaylov
Substituições: Izmaylov por James (intervalo), Lucho por Defour (67m) e Varela por Castro (87m)
Não utilizados: Fabiano, Liedson, Abdoulaye e Kelvin
Treinador: Vítor Pereira

RIO AVE: Oblak; Lionn, Nivaldo, Marcelo e Edimar; Tarantini (cap.), Wires e Filipe Augusto; Braga, Bebé e Ukra
Substituições: Braga por Tope (66m) e Bebé por Diego Lopes (82m)
Não utilizados: Rafa, André Vilas Boas, André Dias, Del Valle e André Costa
Treinador: Nuno Espírito Santo

Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Braga(38m) e Jackson Martínez (45m+2, pen., e 77m)
Cartões amarelos: Marcelo (45m+1), Tope (68m), Ukra (80m) e Wires (90m+1)
Cartões vermelhos: nada a assinalar

O FC Porto isolou-se ontem provisoriamente na liderança da I Liga portuguesa de futebol, ao vencer em casa o Rio Ave por 2-1, com dois golos de Jackson Martinez.
A postura portista em campo foi a do costume, procurando desde cedo o controlo total do jogo retirando a bola ao adversário, uma equipa do Rio Ave em boa forma, a fazer uma época muito acima do normal, em lugar europeu e com um treinador que aprendeu na melhor casa possível.
O Rio Ave conseguiu adiantar-se no marcador num belo lance individual concretizado por Braga. A reacção portista não tardou. Izmaylov entra na área, recebe um passe atrasado de Varela e sofre grande penalidade. Jackson é chamado a converter. O que se segue depois é difícil de descrever. Bola batida à “Panenka” e Oblak nem teve que se mexer.
No entanto, Jackson teve a oportunidade de redimir-se do erro através de novo penálti no período de descontos da 1ª parte. Lucho entregou-lhe a bola, Jackson rematou e fez o empate no jogo. Respirou fundo o Dragão e principalmente Jackson que imediatamente pediu desculpa a todos os Portistas pelo erro anterior.
Na segunda parte, Vítor Pereira coloca James para o lugar de Izmaylov a fim de permitir maior dinâmica nos elementos da frente. O FC Porto tentou chegar ao golo com remates de meia distância e cruzamentos, pela direita, pela esquerda e também pelo meio. O segundo golo acabou por surgir aos 77 minutos: James cruzou, Jackson recebeu, esperou a saída de Oblak e colocou a bola fora do seu alcance, estabelecendo assim o resultado final.

DECLARAÇÕES
A exibição não correspondeu completamente à projecção de Vítor Pereira, mas o resultado satisfaz o treinador. Porque, explicou o próprio, também é preciso saber ganhar apelando ao carácter da equipa, que deu a resposta adequada. Ela e, em particular, Jackson Martínez, que ameaçou fechar a noite com um “hat-trick” depois de ter desperdiçado um penálti.

Faltou frescura
“Depois de um jogo a meio da semana, de uma exigência altíssima, para desbloquear este Rio Ave, que jogou fechadíssimo lá atrás, era preciso uma equipa fresca. Estes jogos pós-Champions têm sempre o seu preço. Ainda por cima, falhámos uma grande penalidade e sofremos logo um golo. Só uma equipa unida daria a volta ao resultado.”

A personalidade de Jackson
“O Jackson é um homem com uma personalidade forte, por isso é que é ponta-de-lança e é um ponta-de-lança de grande nível. A decisão, no penálti falhado, é dele e aquela execução para o segundo golo também é dele. Numa questão de segundos meteu a bola na baliza. No segundo penálti, ele quis marcar e a equipa, que é unida, reconhece-lhe competência e carácter.”

Mais dificuldades
“Falhar o primeiro penálti colocou-nos ainda maiores dificuldades, mas a equipa encontrou soluções. Se o Oblak não faz aquela grande defesa nos últimos minutos, o Jackson teria feito um hat-trick.”

Com alma
“Apelei à alma da equipa, percebemos que a equipa não estava fresca e as ideias não saíam. Também é preciso saber ganhar com carácter. Vale exactamente os mesmos três pontos que uma grande exibição.”


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

FC PORTO 1-0 MÁLAGA


FC Porto-Málaga CF, 1-0
Liga dos Campeões, oitavos-de-final, primeira mão
19 de Fevereiro de 2013
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 42.209 espectadores

Árbitro: Mark Clattenburg (Inglaterra)
Assistentes: Simon Beck e Stuart Burt
Quarto árbitro: Simon Long
Assistentes adicionais: Lee Probert e Mike Dean

FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, Lucho (cap.) e João Moutinho; Varela, Jackson e Izmaylov
Substituições: Varela por James (58m), Izmaylov por Atsu (70m) e Lucho por Castro (90m+1)
Não utilizados: Fabiano, Maicon, Liedson e Sebá
Treinador: Vítor Pereira

MÁLAGA CF: Willy; Sergio Sánchez, Demichelis, Weligton (cap) e Antunes; Iturra e Toulalan; Joaquín, Júlio Baptista e Isco; Santa Cruz
Substituições: Joaquín por Portillo (63m), Júlio Baptista por Piazón (78m) e Iturra por Camacho (78m)
Não utilizados: Kameni, Lugano, Saviola e Duda
Treinador: Manuel Pellegrini

Ao intervalo: 0-0
Marcador: João Moutinho (56m)
Cartão amarelo: Iturra (75m)


Um golo de vantagem para a exibição, é escasso, mas poderá ser diferença de sobra para a eliminatória. No Dragão, onde só Moutinho marcou e o FC Porto justificou um desfecho mais amplo.
O Málaga fez um único remate em 90 minutos, o que diz quase tudo do desempenho ofensivo da equipa andaluz e da abordagem ao encontro de Manuel Pellegrini, o seu técnico chileno, que terá reservado todos os segredos e trunfos para a segunda mão.
Há, no entanto, outras formas possíveis e plausíveis de explicar o nulo ao intervalo, que ultrapassam as razões da propensão defensiva da equipa com menos golos sofridos do campeonato espanhol. Perceber o que fez o FC Porto durante os 64 por cento do tempo em que teve a bola é um bom começo. Jogou incomparavelmente mais e melhor, mas sem provocar os desequilíbrios profundos de que nascem os golos.
Um metro, um deslize literal ou uma má opção entre o momento do passe e do remate afastavam os Dragões da vantagem. Para Willy, guarda-redes do Málaga, bastou estar atento. Até ao momento em que assistir foi tudo o que pôde fazer. Aos 56 minutos, viu, de local privilegiado, a bola passar-lhe entre as pernas, num ataque relâmpago em que João Moutinho desviou, com subtileza, um cruzamento de Alex Sandro.

O jogo tinha, então, tudo para assumir outra configuração, ganhando com ela um interesse renovado. Mas não. O Málaga não quis, recusou-se. À excepção do resultado, continuou tudo igual, só com uma das partes intervenientes a… intervir. Mais velocidade e mais cruzamentos e (por vezes, também) mais lateralizações não resultaram na vantagem que o FC Porto merecia.

DECLARAÇÕES
No rescaldo da vitória sobre o Málaga CF (1-0), Vítor Pereira mostrou-se satisfeito com o comportamento da equipa, frisando porém que o resultado foi escasso para tanto domínio. Em Espanha, na segunda mão, o treinador espera que o adversário arrisque mais, mas o FC Porto tem capacidade para fazer golos em "qualquer estádio do mundo".

"Estamos a meio de uma eliminatória, em vantagem por 1-0. Ganhar era o objectivo, se possível sem sofrer golos, mas depois do jogo jogado julgo que justificámos pelo menos mais um golo e isso seria mais verdadeiro, do meu ponto de vista. Trabalhámos muito para conseguir o 2-0, mas não foi possível. Estou muito satisfeito com o esforço da equipa", afirmou o técnico.

Vítor Pereira considerou que a tímida prestação do Málaga (que fez apenas um remate à baliza portista) "teve muito a ver com o que o FC Porto permitiu". "A nossa identidade é esta e é assim que jogamos em Portugal, para ter iniciativa, bola e dominar o jogo. Reagimos de forma agressiva nos momentos de perda e não permitimos que o jogo se partisse e entrasse em transições. Não ter bola contra o Málaga é um problema e julgo que hoje limitámos muito o seu jogo", declarou.

O treinador dos Dragões admitiu que os andaluzes defenderem "bem", mas pouco mostraram do habitual futebol de ataque, porque o FC Porto "foi consistente do primeiro ao último minuto". O segundo golo não surgiu por alguma falta de "critério e definição" no último terço, mas também por mérito do Málaga. Em Espanha, a história não deverá ser a mesma: "Claro que esperamos dificuldades em Málaga. Hoje tivemos o apoio da nossa massa associativa, que foi extraordinária do primeiro ao último minuto. Em Espanha, terão eles esse apoio, mas somos uma equipa capaz de chegar a Málaga ou a qualquer estádio do mundo e fazer golos".

"Tentaremos ser aquilo que sempre tentamos ser. O Málaga vai procura virar o resultado, arriscando mais no jogo ofensivo, mas lá estaremos para discutir o encontro com os nossos argumentos. Temos argumentos individuais e colectivos para discutir a eliminatória até ao último minuto", observou Vítor Pereira, que apelou ainda aos adeptos para que venham ao Estádio do Dragão no sábado (20h15), para a recepção ao Rio Ave, da Liga portuguesa. "Estamos orgulhosos e acreditamos que eles também estão orgulhosos da equipa. É importante que os jogadores sintam o mesmo entusiasmo de hoje no encontro do campeonato", concluiu.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

"ESPERO UM JOGO BONITO"

Vítor Pereira promete um FC Porto fiel ao modelo de posse, pressão e de ataque na partida da Liga dos Campeões, frente ao Málaga. Ao adversário reconhece qualidade e um modelo idêntico ao do bicampeão português, antecipando um bom espectáculo.

O que se pode esperar deste Málaga e do FC Porto?
Pode-se esperar, fundamentalmente, um grande jogo, com duas equipas técnicas, com muitos jogadores com nível técnico elevado. Duas equipas muito organizados do ponto de vista colectivo, aguardo um grande jogo de futebol.

Quão importante é não sofrer golos?
Em eliminatórias com estas características é importante ganhar e, se possível, sem sofrer golos. É de facto um objectivo. O objectivo principal é ganhar o jogo e depois, sem sofrer golos, melhor ainda.

Assume algum tipo de favoritismo?
Se o passado jogasse a vitória estaria garantida, mas como o passado não joga o presente é que conta. Neste momento, o Málaga está em quarto lugar na liga espanhola, fez uma fase de grupos em que ficou à frente do Milan e do Zenit. Provou competência, provou qualidade. Temos argumentos individuais e colectivos para discutir esta eliminatória. Para além do entusiasmo da nossa massa associativa com o espectáculo que vai ser proporcionado pelas duas equipas, espero também um jogo muito difícil. Já observei o Málaga ao vivo por duas vezes, para além da TV, e o Málaga é de facto uma equipa de nível a considerar, no seu processo ofensivo, no seu processo defensivo. Uma equipa que sofre pouquíssimos golos, com as qualidades que eu acho que a nossa equipa tem. Uma equipa que gosta de ter bola, que gosta de ter a iniciativa, que gosta de pressionar, acredito num grande espectáculo de futebol.

Espera Málaga cauteloso no Dragão?
Não acredito nisso. O Málaga é uma equipa que tanto pode jogar com bola, tendo a iniciativa, como pode ser perigosa em transições rápidas, é uma equipa que tem uma ideia de jogo muito bem definida. Isso depende do seu treinador, é um treinador que tem provado a sua competência ao longo dos anos. Espero fundamentalmente um jogo bonito, bem jogado, com duas equipas que gostam de ter bola e disfrutar do jogo. Apesar de ser uma eliminatória Champions, com toda a responsabilidade que isso acarreta, espero um jogo bonito de se ver.

Antes do jogo com o Beira-Mar disse que esperava que fosse pré-preparação…
Ganhámos com autoridade que se exigia. Chegamos lá, fomos autoritários, ganhámos de forma tranquila, controlamos o jogo, não permitimos qualquer oportunidade ao Beira-Mar, como eu gosto.

Defour já está em condições?
Defour fez hoje o primeiro treino integrado com a equipa…

Este é o jogo mais importante para a sua carreira, fica mais nervoso nestes jogos?
Como eu acho que este não é o jogo mais importante da minha carreira, o jogo mais importante está para vir ainda, ainda não chegou. Este é um jogo importante, mas se eu antes de aqui estar sonhava em estar na Liga dos Campeões, como é que não hei-de estar à-vontade se sonhei estar aqui. Considero esta competição a melhor do Mundo, com as melhores equipas do Mundo, vamos ter oportunidade como equipa, e eu como treinador, para desfrutarmos deste jogo, para ouvirmos mais uma vez aquele som maravilhoso que me encanta desde que vejo futebol. Tudo reunido, perante os nossos adeptos, num estádio maravilhoso, tudo composto para um grande espectáculo. Tenho muito mais preocupações com jogos de nível diferentes, em que aí podemos ter a tendência inconsciente para relaxar-nos. Este tipo de jogo deixa-nos entusiasmados e com vontade de participar nele. Tenho a honra de estar junto ao relvado a disputar um jogo destes. Quero ter muitos mais jogos destes.

Tem alguma prioridade entre campeonato e Champions?
Queremos ganhar o campeonato, foi sempre esse o objectivo número um. Na Liga dos Campeões, na maior prova da UEFA, passar esta eliminatória e continuar em prova juntamente com as grandes equipas que estão presentes.

Seguramente viu muitos jogos do Málaga. Tem plano para parar Isco?
O Málaga apesar de ter jogadores que do ponto de vista individual se destacam, o que eu admiro no Málaga é o seu colectivo, Não temos por hábitos ter preocupação especial com o jogador A ou B, não o iremos fazer, mas sabemos quais são os seus pontos fortes e o que tentaremos fazer é diminuir ao máximo esses pontos fortes e sermos fieis à nossa identidade, ao nosso modelo de jogo. Gostamos de ter bola, de dominar o adversário, de ter iniciativa sempre que possível, de procurar golos. Somos uma equipa que gosta de pressionar e tirar a iniciativa ao adversário. Que jogue como sempre jogou, porque não vamos criar identidade nova para o jogo com o Málaga, porque esta identidade tem sido trabalhada ao longo de meses. Se assim o fizermos estaremos mais próximo de ganhar.


Fernando: "Estamos preparadíssimos"
Fernando antevê muitas dificuldades perante o Málaga, como acontece em todos os jogos da Liga dos Campeões, mas diz que o adversário está bem estudado e mostra confiança num bom resultado e na vitória na eliminatória.

Perspectiva-se grande luta com no meio-campo, está preparado?
Nós sabemos da qualidade do Málaga, uma grande equipa, estamos cientes disso, mas estudamos muito e estamos preparados para fazer um grande jogo.

O Fernando leva uma longa série sem derrotas no campeonato, isso dá confiança para estes jogos?
É sempre importante manter esse registo no campeonato, mas estamos na Liga dos Campeões a pensar em fazer um grande jogo, para ganhar.

Esta equipa do Málaga é a melhor defesa da liga espanhola, ainda não perdeu na Liga dos Campeões…
Sim, é muito complicada, tem jogadores de muita qualidade, mas nós também sabemos da nossa qualidade, estamos preparadíssimos para este jogo e para o de lá também. Esperamos que os nossos adeptos possam comparecer e nos ajudar a fazer um grande jogo.

Málaga espera não sofrer golos, o FC Porto pretende vencer e não sofrer golos…
Vamos fazer de tudo para não sofrer golos e tentar fazer um ou dois. No segundo jogo é que se vai decidir tudo.

Disse que estudou muito o Málaga, desse estudo qual foi a principal ideia com que ficou de Isco, tido como o melhor jogador da equipa?
A equipa do Málaga é muito competitiva, com jogadores no ataque de muita qualidade. O Isco também, mas não vamos pensar só no Isco, mas em toda a equipa, com o objectivo de anular todos os jogadores e fazer um excelente jogo.

O FC Porto pressiona cada vez mais alto, como lida com isso?
Jogos da Champions exigem sempre muito de mim. Em casa temos de controlar o jogo, vamos ter posse de bola e não vai ser diferente. Vamos tentar ter posse de bola, jogar o mais alto possível e tentar fazer golos.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

BEIRA MAR 0-2 FC PORTO

Beira-Mar-FC Porto, 0-2
Liga portuguesa, 19.ª jornada
15 de Fevereiro de 2013
Estádio Municipal de Aveiro

Árbitro: Carlos Xistra (Castelo Branco)
Assistentes: Luís Marcelino e Jorge Cruz
Quarto árbitro: Renato Gonçalves

BEIRA-MAR: Rui Rego; Nuno Lopes, Hugo (cap.), Jaime e Hélder Lopes; Ricardo Dias, Fleurival e Rui Sampaio; Rúben Ribeiro, Yazalde e Nildo
Substituições: Rui Sampaio por Serginho (37m), Rúben Ribeiro por Abel Camará (61m) e Nuno Lopes por Bura (77m)
Não utilizados: Jonas, Dani Abalo, Pedro Moreira e Tozé
Treinador: Ulisses Morais

FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); Izmaylov, Jackson e Atsu
Substituições: Atsu por Maicon (65m), Lucho por James (72m) e João Moutinho por Castro (81m)
Não utilizados: Fabiano, Liedson, Kelvin e Sebá
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Atsu (34m) e Jackson (73m)
Cartões amarelos: Nuno Lopes (27m), Mangala (31m e 88m), Alex Sandro (44m) e Hugo (51m)
Cartões vermelhos: Mangala (88m, por acumulação de amarelos)

Vítor Pereira tinha revelado, na conferência de imprensa de antevisão do encontro, que queria ver a sua equipa a dar um sinal de “pujança” para a eliminatória da Liga dos Campeões que se avizinha, frente ao Málaga, na terça-feira. E, aos dois minutos, os Dragões já tinham rematado por duas vezes, por intermédio de João Moutinho e Atsu. Aos nove, Izmaylov disparou e Rui Rego foi forçado a uma defesa a dois tempos.
No entanto, o Beira-Mar revelou-se uma equipa trabalhadora. As suas linhas subiam pouco no terreno e a grande área portista era pouco mais de uma miragem. Porém, marcações praticamente homem a homem e um denso povoamento do meio-campo impediram os azuis e brancos de desenvolver o habitual jogo de toque curto.
Um rasgo de Christian Atsu, regressado à equipa após mês e meio de ausência ao serviço do Gana na Taça das Nações Africanas, permitiu ao FC Porto abrir o marcador. O ganês recebeu a bola à entrada da área, tirou as medidas à baliza e rematou cruzado de pé esquerdo. Será caso para dizer que os ares da África do Sul fizeram bem ao extremo, que apontou o primeiro golo ao serviço da equipa sénior azul e branca. Danilo, aos 41 minutos, ainda disparou rente ao poste direito da baliza aveirense.
O intervalo chegou com um FC Porto dominador, ao qual se poderia pedir um pouco mais de inspiração e, acima de tudo, uma exibição segura que garantisse os três pontos. Após 15 minutos do segundo tempo, os técnicos começaram a mexer nas equipas, com Ulisses Morais a lançar Abel Camará. Aos 65 minutos, Atsu deu o lugar a Maicon no FC Porto, com Mangala a passar para a esquerda da defesa e Alex Sandro a subir uns metros na ala esquerda.
O momento de inspiração que se pedia surgiu um minuto depois de James voltar aos relvados, após a lesão sofrida a 5 de Janeiro, na recepção ao Nacional. Danilo colocou Jackson em boa posição e este atirou a contar. Foi o 20.º golo da época do colombiano, um número que lhe permite manter uma média superior a um tento por jogo e atingir o número do melhor marcador da Liga da temporada passada.
O encontro ficou aí sentenciado, se bem que os Dragões tenham tido boas hipóteses para chegar ao terceiro golo, em remates de Moutinho e Fernando que saíram por cima. O encontro terminaria com um número patético do árbitro Carlos Xistra, que mostrou o segundo cartão amarelo a Mangala quando este discutiu uma bola no ar na área aveirense.
Fica feito o aviso: saltar alto e ser forte dá direito a amarelo. O principal, porém, estava mais do que garantido. O FC Porto é líder e quem vem atrás é que tem de correr atrás dos Dragões.


DECLARAÇÕES
Depois da vitória sobre o Beira-Mar, que mantém o FC Porto no topo da Liga, Vítor Pereira reconheceu que a exibição da sua equipa não foi propriamente exuberante, entendendo, no entanto, que foi segura de sobra para justificar a obtenção de mais um ou dois golos. Injustificável, segundo o treinador dos Dragões, só a expulsão de Mangala, que considerou “ridícula”.

Vítor Pereira satisfeito com a equipa
“Foi uma vitória segura. Fizemos dois golos e poderíamos ter feito mais um ou outro, sem permitir qualquer oportunidade ao adversário e mantendo-nos consistentes. Não fizemos um jogo exuberante, mas estou satisfeito com o comportamento da equipa em termos gerais. Fundamentalmente, fizemos um jogo sério. Sabíamos que era importante sair daqui com os três pontos e foi isso que fizemos. Lamento a expulsão do Mangala, porque foi ridícula, na minha opinião. Se ele tem aquela capacidade de impulsão, se a cada vez que subir um metro mais alto do que os adversários for expulso… Não pode ser penalizado por conseguir saltar mais do que os outros.”

Atsu quer dar mais
“O golo que marquei foi muito importante para a equipa e para mim também, porque foi o meu primeiro jogo depois da CAN e eu quero dar mais pelo FC Porto. Cheguei um pouco cansado e estarei bem para o próximo jogo da Liga dos Campeões.”

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

FC PORTO 1-1 OLHANENSE

FC Porto-Olhanense, 1-1
Liga portuguesa, 18.ª jornada
10 de Fevereiro de 2013
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 26.809 espectadores

Árbitro: Cosme Machado (Braga)
Assistentes: Inácio Pereira e Alfredo Braga
Quarto árbitro: António Augusto Costa

FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); Varela, Jackson Martínez e Izmaylov
Substituições: Izmaylov por Sebá (58m), Varela por Tozé (66m) e Fernando por Liedson (71m)
Não utilizados: Fabiano, Maicon, Castro e Abdoulaye
Treinador: Vítor Pereira

OLHANENSE: Bracali; Luís Filipe, André Micael, Maurício e Jander; Vasco Fernandes, Tiago Terroso e Rui Duarte (cap.); Babanco, Targino e Evandro
Substituições: Evandro por David Silva (59m), Babanco por Lucas (66m) e Luís Filipe por Nuno Piloto (76m)
Não utilizados: Ricardo, Nuno Reis, Leandro e Francesco
Treinador: Manuel Cajuda

Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Targino (7m) e Jackson Martínez (55m)
Cartões amarelos: Jander (64m), Fernando (72m), Nuno Piloto (78m), Targino (80m), Rui Duarte (83m) e Lucas (83m)
Cartões vermelhos: nada a assinalar

O FC Porto não foi capaz de bater este domingo o Olhanense, num encontro em que desperdiçou inúmeras oportunidades e no qual poderia ter-se isolado na liderança da Liga após desaire do Benfica. Jackson apontou o 19.º golo na prova (uma média superior a um por jogo, que já não era atingida nesta fase desde 1998/99, por Jardel), mas falhou um penálti que poderia ter isolado os Dragões na tabela.
O Olhanense apresentou-se em campo com uma natural aposta em linhas defensivas recuadas e em contra-ataques rápidos. Foi o FC Porto a fazer chegar a bola à área contrária nos minutos iniciais, mas o Olhanense marcou primeiro num lance protagonizado precisamente por Targino, na direita.

O encontro esteve interrompido durante cerca de três minutos, devido ao granizo que caiu no Dragão, e a história do primeiro tempo fez-se precisamente com sucessivas vagas de ataque azuis e brancas, que foram fustigando a defesa algarvia, capaz ainda assim de escapar pelos pingos da chuva. O Olhanense chegou ao descanso em vantagem, sendo a primeira formação que o consegue esta época no Dragão
No segundo tempo, a linha defensiva do FC Porto subiu ainda mais uns metros e, como consequência, o Olhanense foi forçado a recuar mais. Era evidente que não era possível um jogo de posse de bola tão vistoso como nos últimos encontros. E o golo do empate acabou por surgir num lance de bola parada, aos dez minutos da segunda parte: canto no lado esquerdo do ataque, bola no poste e Jackson a empurrar para o fundo da baliza.
Será impossível apontar falta de vontade aos jogadores do FC Porto; se houve falhas, ocorreram por sofreguidão em chegar à vitória. Foi essa mesma sofreguidão que obrigou Helton a uma excelente defesa, perante Targino, aos 61 minutos. Foi mesmo o único lance de perigo dos algarvios na etapa complementar. Tratou-se de um mero interregno num filme de sentido único, cujo final feliz poderia ter sido escrito de novo por Jackson. Uma mão na bola de Jander, aos 64 minutos, proporcionou aos Dragões uma grande penalidade em que o colombiano atirou por cima.
Se os nervos já estavam à flor da pele, ainda aumentaram mais a partir desse momento e passou a ser claro que já não havia condições para um futebol racional e pensado. Recorrendo a lances mais directos, o FC Porto criou ocasiões mais do que suficientes para chegar ao segundo golo. Por centímetros ou por milagrosas intervenções de Bracali, o tento nunca chegou.


DECLARAÇÕES
A ansiedade e a falta de critério na finalização são quase razões de sobra para explicar o empate inesperado com o Olhanense, segundo Vítor Pereira. O treinador do FC Porto reconheceu ainda no desempenho do adversário a parte restante que esclarece o desfecho, assumindo a intenção de o rectificar já no próximo jogo.

Faltou largura
“Há que manter a serenidade nestes momentos. Quisemos muito ganhar o jogo, os jogadores procuraram consegui-lo de todas as formas, mas creio que faltou largura ao nosso jogo a determinada altura do encontro.”

Nervosismo
“Para desbloquear este tipo de jogos é preciso marcar primeiro ou dar a volta ao resultado. Criámos situações mais do que suficientes para sairmos dele com outro resultado, mas o nervosismo também se foi apoderando da equipa. Tentámos com cruzamentos, com remates… Não conseguimos.”

A rectificar
“Há que dar mérito à forma como o Olhanense defendeu, não nos dando muitos espaços nem se desorganizando. Foi só um jogo e há que rectificá-lo no próximo, melhorando o critério na finalização.”

Sempre para ganhar
“Independentemente dos resultados dos outros, jogar com o Olhanense em casa, por muito respeito que o Olhanense nos mereça, é sempre jogo para ganhar. O golo madrugador do Olhanense deu-lhes confiança, fê-los acreditar que era possível, enquanto nós nos fomos intranquilizando com o retardar dos nossos golos. Quisemos fazê-lo muito depressa e não o fizemos da melhor maneira.”

Com banco
“Se lancei o Sebá e o Tozé é porque acredito neles e entendi que seriam capazes de acrescentar algo novo ao jogo, apesar da juventude deles. Não me faltou banco e apostei naqueles que achei mais adequado apostar.”

domingo, 3 de fevereiro de 2013

VITÓRIA DE GUIMARÃES 0-4 FC PORTO


V. Guimarães-FC Porto, 0-4
Liga, 17.ª jornada
2 de Fevereiro de 2013
Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães
Assistência: 17.244 espectadores

Árbitro: Marco Ferreira (Madeira)
Assistentes: Cristóvão Moniz e Sérgio Serrão
Quarto árbitro: Pedro Campos

V. GUIMARÃES: Douglas; Alex, Freire, Paulo Oliveira e Addy; Tiago Rodrigues e Siaka Bamba; Ricardo, Barrientos e Marco Matias; Amido Baldé
Substituições: Barrientos por Crivellaro (61m), Alex por André (61m) e Ricardo por Machis (80m)
Não utilizados: André Pereira, João Ribeiro, Jona e Josué
Treinador: Rui Vitória

FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); Varela, Jackson e Izmaylov
Substituições: Lucho por Castro (70m) e Izmaylov por Sebá (70m) e João Moutinho por Liedson (76m)
Não utilizados: Fabiano, Maicon, Abdoulaye e Tozé
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 0-2
Golos: Mangala (14m) e Jackson (36m, 56m e 72m)
Cartão amarelo: Varela (9m), Alex (35m), Barrientos (40m), Otamendi (65m)


É muito futebol, que, de tão cuidado e sublime, chega a parecer surpreendentemente fácil… Em dois instantes decisivos, saltar mais alto (ou muito mais alto) chegou. No tempo restante, bastou jogar muito mais. Não surpreende, por isso, que o FC Porto chegue muito mais longe. Em Guimarães, ganhou o bicampeão, que foi muito mais forte. 4-0 diz quase tudo.

Isto não é posse, isto é possessão. Só pode! E um dos sintomas mais óbvios é o facto de o FC Porto revelar, a cada gesto, todos os indícios (até os estatísticos) de cuidar, envolver e preservar a bola como se ela fosse exclusiva e inteiramente sua. De corpo e alma, que é como quem diz desde o couro à câmara de ar.

Cada separação é assumidamente forçada e dolorosa, ao ponto de o bicampeão recuperar o sorriso apenas no reencontro ou em situações de afastamento verdadeiramente excepcional, como o golo. Neste caso particular de manifestação de posse, por vezes até exibicionista, o constrangimento é de terceiros ou, por outras palavras, do adversário, que ao intervalo mal tinha tocado na mais pretendida. O FC Porto não a largou durante 70 por cento do tempo.

Mas o líder não se limita a prendê-la. Antes da pausa para o intervalo, o FC Porto marcou por duas vezes, em duas réplicas semelhantes de uma prática de bons tratos: em dois cantos e duas cabeçadas, sempre com Moutinho a assistir, com Mangala e Jackson a finalizar. Cada um na sua vez, é claro.

Nada mudou depois do descanso, porque o FC Porto, se não tem bola… não descansa. Com ela, delicia-se e delicia. Não admitiu, por isso, a intromissão e as ousadias do Vitória, mesmo as mais inofensivas e aquelas que o desespero de causa justificaria com relativa facilidade. Impiedoso, o líder retomou os exercícios de sedução, especialmente claros no chapéu (hat-trick) que Jackson lhe tirou, ao completar três golos consecutivos no jogo e perfazendo 18 em 17 jornadas.

O encontro estava então ganho, ainda antes do fascínio do “poker” ter dominado o que restou da partida. Com o castelo tomado, o quarto golo do colombiano só não aconteceu por dois ou três acasos. Mas no processo de conquista entram muitos outros nomes, numa longa lista da qual emerge Fernando, exímio entre avanços e recuos.
fonte: fcporto.pt


DECLARAÇÕES

VÍTOR PEREIRA


Muita qualidade
“Tivemos uma entrada muito forte no jogo, mostrando muita qualidade do princípio ao fim, com uma intensidade altíssima, circulando a bola a toda a largura, com jogo interior e exterior e uma agressividade tremenda em relação à perda. Fizemos mais um belíssimo jogo, frente a um adversário difícil, que estava entusiasmado, mas o FC Porto foi igual a si próprio. Marcámos quatro, mas poderiam ter sido mais.”

Refinar o jogo
“Atingimos uma maturidade muito grande em termos de jogo, com uma qualidade alta e, graças à personalidade que tem o nosso plantel, todos jogam em qualquer campo da mesma forma. Estamos num patamar alto a nível de jogo e agora temos de o refinar e acrescentar ainda mais coisas para podermos continuar a evoluir.”

Os reforços
“O Izmaylov acrescenta muita qualidade técnica e está como peixe na água neste grupo. O Liedson vai ganhar condição física, ligar-se com os colegas e acredito que nos vai ajudar muito.”

JACKSON MARTÍNEZ

Primeiro “hat-trick”
“Fizemos um jogo muito completo, ofensiva e defensivamente. Tivemos muitas oportunidades e mantivemos sempre o controlo do jogo. Um avançado quer sempre marcar e ajudar a equipa a chegar à vitória e, graças a Deus, hoje tive uma noite maravilhosa e pela primeira vez em Portugal fiz três golos num jogo. Estou feliz pelo triunfo e por estarmos no topo da classificação.”

Sem conformismo
“Julgo que estamos no nosso melhor momento, estamos melhores a cada dia que passa e a aperfeiçoar os movimentos. Não há conformismo, mesmo depois de tudo o que já conseguimos. Quanto a Liedson, jogámos pouco tempo mas o importante é que ele se sinta bem, acolhido por todo o grupo e parte deste triunfo.”