segunda-feira, 7 de outubro de 2013

AROUCA 1-3 FC PORTO

Arouca-FC Porto, 1-3
Liga, 7.ª jornada
6 de Outubro de 2013
Estádio Municipal de Arouca

Árbitro: Vasco Santos (Porto)
Assistentes: Nuno Pereira e Alexandre Freitas

AROUCA: Cássio; Luís Dias, Mika, Diego e Ivan Bálliu; Nuno Coelho, Bruno Amaro (cap.) e David Simão; Ceballos, Pintassilgo e Roberto
Substituições: Luís Dias por Paulo Sérgio (55m), Ceballos por Serginho (67m) e David Simão por Romário (82m)
Não utilizados: Igor, Miguel Oliveira, Soares e André Claro
Treinador: Pedro Emanuel

FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, Herrera e Lucho (cap.); Varela, Josué e Jackson Martínez
Substituições: Varela por Licá (53m), Lucho por Ricardo (69m) e Quintero por Josué (90m+1)
Não utilizados: Fabiano, Maicon, Defour e Ghilas
Treinador: Paulo Fonseca

Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Jackson Martínez (12m e 74m), Pintassilgo (90m) e Quintero (90m+2)
Disciplina: Cartão amarelo a Lucho (34m), Mangala (50m), Paulo Sérgio (56m), Fernando (79m) e Bruno Amaro (83m)


Na ressaca da derrota na Champions League na 3ª feira passada, o FC Porto deslocou-se a Arouca para mais uma jornada da liga portuguesa. Numa excelente tarde de sol para a prática do futebol mas com um relvado nada condizente, a equipa portista iniciou bem a partida e acercou-se da baliza de Cássio na tentativa de marcar cedo.
Naquele que foi o primeiro jogo oficial frente à formação de Arouca, Herrera foi aposta de Paulo Fonseca e estreou-se na condição de titular, em bom plano. Foi precisamente o médio mexicano a dar o mote, mas Jackson e Josué falharam o golo aos 10 minutos. Aos 12 minutos, Alex Sandro driblou três adversários antes de servir Jackson Martínez em bandeja de ouro; com tanta classe quanto frieza, o camisola nove apontou o primeiro golo da noite, de pé esquerdo.
O jogo entrou então, numa fase chata, aborrecida e triste com a equipa da casa a não conseguir chegar à área portista e com os Dragões a abdicarem do jogo. Até ao intervalo, o marasmo foi total e com um relvado, que mais parecia um batatal, o espectáculo ficou irremediavelmente estragado.
Na segunda metade da partida, o FC Porto regressa com pouca entrega e pouca chama. Aos 74 minutos surge o segundo golo da partida, após uma boa investida de Otamendi. O central argentino entrou na área, passou por um defesa arouquense e cruzou atrasado para Jackson bisar na partida.
Em cima do minuto 90, Pintassilgo reduziu distâncias de livre directo, mas Quintero (que entrou de imediato para o lugar de Josué) respondeu à altura. O jovem colombiano conduziu uma jogada até à entrada da área e foi rasteirado. Chamado a cobrar o livre, bateu-o superiormente e estabeleceu o resultado final em 3-1.
A liga portuguesa vai ter novo interregno por causa dos compromissos das selecções e só regressa no fim-de-semana de 26 e 27 de Outubro com um aliciante FC Porto-Sporting. Pelo meio, o FC Porto receberá o Trofense para a Taça de Portugal e o Zenit para a Liga dos Campeões.

DECLARAÇÕES
Paulo Fonseca
“Entrámos determinados e marcámos cedo, mas de forma merecida. O Arouca privilegia o jogo directo e isso faz com que haja muitos duelos, muitas faltas. Foi difícil para nós, mas tivemos sempre o controlo do jogo, começámos a sair de forma mais incisiva para o ataque e ganhámos de forma merecida, com outra determinação na segunda parte. Penso que o golo do Arouca foi injusto para a minha equipa. Foi um golo de bola parada, mas num contexto diferente dos outros. Pela forma acertada como defendemos, não merecíamos sofrer um golo aqui.”

“É verdade que a determinada altura o jogo pediu maior agressividade nos duelos individuais, nas ‘segundas’ bolas, e nem sempre conseguimos ser mais fortes nesse capítulo. Foi mais difícil sair para o ataque nesse momento. Não foi um jogo fácil, foi muito físico e teve muitos duelos, num terreno pesado. Tivemos um jogo de grande intensidade com o Atlético de Madrid, na terça-feira, e isso pesou numa certa fase do jogo, em que não conseguimos chegar com tanta frequência à baliza adversária.”

“Estou satisfeito com o Herrera e com a segunda parte de todos, mas o Herrera esteve num plano muito bom, assim como a maioria dos jogadores que estiveram em campo.”

Herrera
“Sabíamos que era um jogo complicado e tínhamos de entrar com tudo. Merecemos a vitória e temos de continuar a trabalhar. Penso que a equipa fisicamente está bem. Para mim o tempo que passei na equipa B foi importante, sobretudo por causa do ritmo que ganhei. Tinha de estar ao ritmo da equipa principal e do futebol na Europa, e os jogos com a equipa B ajudaram-me bastante. Depois, quando aparece a oportunidade, temos de aproveitar.”

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

FC PORTO 1-2 ATLÉTICO DE MADRID

FC Porto-Atlético de Madrid, 1-2
UEFA Champions League, 2.ª jornada
1 de Outubro de 2013
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 33.989 espectadores

Árbitro: Howard Webb (Inglaterra)
Assistentes: Michael Mullarkey e Darren Cann
Assistentes adicionais: Michael Oliver e Michael Jones
Quarto árbitro: Stephen Child

FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, Defour e Lucho (cap.); Josué, Jackson Martínez e Varela
Substituições: Josué por Licá (60m), Lucho por Quintero (68m) e Mangala por Ghilas (89m)
Não utilizados: Fabiano, Fucile, Maicon e Herrera
Treinador: Paulo Fonseca

ATLÉTICO DE MADRID: Courtois; Juanfran, Godín, Miranda e Filipe Luís; Tiago, Gabi, Raul García e Arda Turan; Villa e Baptistão
Substituições: Villa por Cristian Rodríguez (46m), Baptistão por Koke (73m) e Raúl Garcia por Torres (79m)
Não utilizados: Aranzubia, Alderweireld, Insúa e Guilavogui
Treinador: Diego Simeone

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Jackson (16m), Godín (58m) e Tuaran (86m)
Disciplina: Cartões amarelos a Josué (29m), Tiago (55m), Juanfran (62m) e Mangala (85m)


O FC Porto sofreu ontem uma derrota imperdoável (e que poderia ser evitada) com o Atlético de Madrid, por 1-2 e perdeu a oportunidade de ouro para se isolar no primeiro lugar da Champions League. 
O FC Porto até entrou bem no jogo, muito pressionante, rápido sobre a bola, com trocas rápidas e movimentações constantes, a equipa portista encostou o Atlético de Madrid às cordas nos primeiros vinte minutos. Não admira que aos 16 minutos de jogo Jackson Martínez inaugurasse o marcador com um golo de cabeça na sequência de um livre superiormente batido por Josué.
Após o golo, o FC Porto continuou a mandar no jogo e procurou aumentar o resultado. O primeiro lance de perigo dos espanhóis surgiu à passagem do minuto 41 na sequência de um pontapé de canto. A bola bateu na barra, cabeceada por um jogador madrileno, após uma saída em falso de Helton.
Na segunda parte, o FC Porto entrou mais comedido, tentou controlar o jogo e de vez em quando espreitou o ataque. A equipa adversária subiu nas linhas à procura do empate que surgiu aos 58 minutos. Num livre sobre a direita do ataque colchonero, perto da grande área, a bola é enviada para o coração da área. Tal como na 1ª parte, Helton saiu em falso e a trave não lhe valeu. 
O empate estava estabelecido e Helton ficou muito mal na fotografia.
Com bastante tempo para jogar, e uma vez que o empate não servia, esperava-se que Paulo Fonseca arriscasse tudo na vitória. Mas tal não aconteceu. Com Ghilas no banco, o FC Porto sofreu o segundo golo aos 86 minutos. Num livre à entrada da grande área, a defesa portista, totalmente desconcentrada, permitiu que Arda Turan aparecesse sozinho desmarcado na área. Apesar de o golo ter sido obtido em fora de jogo; não invalida que os erros defensivos cometidos traçassem a primeira derrota da época.
O FC Porto soma três pontos no grupo G, encontrando-se neste momento, na segunda posição, com mais dois pontos do que Zenit e Austria de Viena e menos três que o primeiro classificado o Atlético de Madrid. Na próxima jornada, o FC Porto recebe o Zenit.