sexta-feira, 30 de novembro de 2012

NOVA GRELHA DO PORTO CANAL

O Porto Canal estreou finalmente a sua nova grelha. A par da introdução de novos programas sobre desporto e o FC Porto, o Júlio Magalhães volta à antena, o Valter Hugo Mãe tem um programa sobre literatura e o Ricardo Couto assume as manhãs.
Quanto à questão de ser um canal do Porto para o país e para o mundo, acho que temos todo o potencial para isso, e uma obrigação acrescida tendo em conta o futuro que parece desenhar-se para a RTP Porto. Ser uma voz activa, analítica, inconveniente quando for preciso, em defesa dos interesses de uma cidade e de uma região onde o FC Porto é, gostem ou não os rivais que cá vivem, um dos símbolos mais importantes. Neste âmbito, Júlio Magalhães afirmou há tempos que Pinto da Costa lhe garantiu total independência e que não lhe foram colocadas quaisquer condições. Mas acrescentou que sabe que, qualquer que seja o canal, a independência nunca é total e o trabalho do jornalista está sempre, de alguma forma, condicionado.
Mas nem tudo é perfeito. Quase um ano depois da chegada de Júlio Magalhães e três semanas após o ponto de viragem que foi a apresentação da nova grelha, quem visita o site do Porto Canal depara com um espaço sem vida nem actividade, onde a programação do lado direito está actualizada mas os destaques , que ocupam a maior parte do ecrã, continuam a anunciar o Porto Alive às 19:00, quando agora é às 18:30, o Territórios às 20:45, quando agora é às 18h15, e ainda o Jornal do Norte, que já nem sequer faz parte da nova grelha. No “Vídeo on Demand” o último programa disponível é de 21 de Maio. Quem tentar ver a emissão online não consegue, porque o servidor de streaming encontra-se em actualização. Quem visitar a página do Porto Canal no Facebook verá que se multiplicam os pedidos para que o stream volte a estar activo, para que os programas sejam disponibilizados online ou mesmo para que o canal passe a ser aberto, o que obviamente não é uma possibilidade viável mas demonstra o interesse que as pessoas têm em aceder aos conteúdos do Porto Canal. E apesar disso, o site está descurado, o on demand desactualizado e o stream em actualização.
É preciso ter atenção a estas coisas. Hoje em dia passamos muito mais tempo atrás do ecrã do computador, ou mesmo do tablet e do telemóvel, do que da televisão, já para nem falar nos emigrantes e nas muitas pessoas que não têm acesso ao canal pelo modo convencional. Se queremos realmente afirmar-nos como um grande canal nacional feito a partir do Porto, não podemos ignorar esta vertente cada vez mais importante. A televisão é um meio muito poderoso, mas a Internet não fica atrás e quem souber jogar este jogo só tem a ganhar.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

MAIS ATITUDE DO QUE SORTE

SC Braga-FC Porto, 0-2
Liga portuguesa, décima jornada
25 de Novembro de 2012
Estádio Municipal de Braga
Assistência: 17.251 espectadores

Árbitro: Carlos Xistra (Castelo Branco)
Assistentes: Nuno Pereira e Jorge Cruz
Quarto árbitro: Manuel Mota

SC BRAGA: Beto; Salino, Douglão, Nuno André Coelho e Ismaily; Custódio, Hugo Viana e Rúben Micael; Alan (cap.), Éder e Mossoró
Substituições: Hugo Viana por Rúben Amorim (67m), Rúben Micael por Djamal (86m) e Custódio por Carlão (90m+1)
Não utilizados: Quim, Paulo César, Hélder Barbosa e Elderson
Treinador: José Peseiro

FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); James, Jackson Martínez e Varela
Substituições: Varela por Atsu (69m), João Moutinho por Defour (80m) e Lucho por Kleber (88m)
Não utilizados: Fabiano, Castro, Miguel Lopes e Abdoulaye
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: James (90m) e Jackson (90m+3)
Cartões amarelos: Fernando (39m), Custódio (52m), Varela (63m), Ismaily (72m), Salino (87m) e Helton (90m+3)
Cartões vermelhos: nada a assinalar


O FC Porto triunfou pela terceira época consecutiva em Braga, por 2-0, graças a James Rodríguez e Jackson Martínez. Após um início prometedor, os golos só vieram nos minutos finais: enquanto o adversário se preocupou em guardar o empate, os Dragões nunca desistiram de ir em busca da vitória. Com este resultado, os portistas mantêm-se como líderes da Liga.

Talvez se possa dizer que houve uma pontinha de sorte no remate em que James faz o primeiro golo, já que a bola bateu em Douglão e traiu o guarda-redes. Mas a sorte procura-se e dá trabalho, como sublinhou Vítor Pereira, em conferência de imprensa: o colombiano rematou após uma bela troca de bola em que intervieram Fernando (cumpriu o seu 100.º jogo no campeonato pelos Dragões) e Danilo. Jackson ainda confirmou a vitória, com o seu nono golo na prova: é líder dos marcadores, a par de Meyong, do Vitória de Setúbal.

O arranque do FC Porto foi fortíssimo. O SC Braga vinha disposto a aplicar a sua já conhecida pressão alta, mas, logo no seu primeiro ataque, os portistas trocaram a bola a preceito e criaram dois lances de perigo: num canto apontado por James, Otamendi acertou no poste e, na sequência do lance, o defesa argentino voltou a rematar, mas desta vez ao lado, após passe de Lucho. Ao quarto minuto, Jackson teve um bom lance na direita do ataque, que acabou por se perder.

Os primeiros 20 minutos dos portistas foram de alto nível e só a partir daí os locais conseguiram assentar o seu jogo. O primeiro sinal de perigo veio dos pés de Alan, cujo remate foi desviado para canto por Alex Sandro, aos 21. Pouco depois, Mossoró obrigou Helton a “voar”, com um disparo de fora da área.

Até ao intervalo, o jogo manteve-se sempre vivo e intenso, com as equipas a assumirem a iniciativa de forma repartida, mas surgiram poucas situações claras para abrir o marcador. Acabou por ser Lucho a dispor da melhor ocasião, ao rematar por alto, aos 25 minutos, depois de ter sido isolado por James.

A segunda parte foi abordada de forma mais calculista por ambas as formações. O futebol foi menos fluído e os lances de perigo praticamente inexistentes. Porém, o FC Porto foi sempre a equipa mais inconformada com o nulo. Prova disso foi o facto de José Peseiro, treinador do SC Braga, ter trocado um médio ofensivo (Rúben Micael) por outro de cariz defensivo (Djamal).

Os golos surgiriam ao cair do pano: o primeiro por intermédio de James, num remate poderoso à entrada da área; o segundo por Jackson, também de fora da área, de pé esquerdo, após perda de bola de Salino. Beto apenas viu a “bomba” do “Cha-cha-cha” passar. Em resumo, o triunfo foi um prémio para quem teve mais posse de bola, iniciativa e ambição.


DECLARAÇÕES
A união foi o ponto comum das curtas declarações de Vítor Pereira e James Rodríguez logo após a vitória em Braga. Um e outro admitiram que a coesão da equipa ditou o desfecho na "Pedreira", com o treinador a fazer ainda questão de endereçar os parabéns aos jogadores e aos adeptos do FC Porto.

Vítor Pereira
"Foi uma vitória difícil, suada e há que dar os parabéns aos jogadores e os parabéns aos adeptos. A equipa tem carácter, como tem demonstrado sempre, está unida e deu mais uma demonstração cabal disso mesmo. Parabéns aos jogadores, pois são eles que ganham os jogos, por toda a união demonstrada."

James
"Fico muito feliz. Penso que o FC Porto está a jogar para ser campeão. Sabíamos todos que o Braga é uma grande equipa e conseguimos um bom resultado, para podermos continuar a lutar. Estamos bem, estamos a passar um bom momento, mas sabemos que devemos seguir passo a passo e continuar por este caminho. Somos unidos."

fonte: fcporto.pt

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

FC PORTO 3-0 DÍNAMO DE ZAGREB

FC Porto-Dínamo de Zagreb, 3-0
Liga dos Campeões, grupo A, quinta jornada
21 de Novembro de 2012
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 27.603 espectadores

Árbitro: Paolo Tagliavento (Itália)
Assistentes: Mauro Tonolini e Lorenzo Manganelli
Quarto árbitro: Riccardo di Fiore
Assistentes adicionais: Luca Banti e Paolo Silvio Mazzoleni

FC PORTO: Helton; Danilo, Abdoulaye, Otamendi e Mangala; Defour, João Moutinho e Lucho (cap.); James, Jackson Martínez e Varela
Substituições: Defour por Fernando (67m), Abdoulaye por Alex Sandro (67m) e Lucho por Atsu (75m)
Não utilizados: Fabiano, Miguel Lopes, Castro e Kleber
Treinador: Vítor Pereira

DÍNAMO DE ZAGREB: Kelava (cap.); Vrsaljko, Vida, Šimunic e Pivaric; Ademi, Kovacic e Brozovic; Beqiraj, Sammir e Cop
Substituições: Sammir por Puljic (76m), Cop por Halilovic (84m) e Beqiraj por Krstanovic (86m)
Não utilizados: Mitrovic, Calello, Tomecak e Alispahic
Treinador: Ante Cacic

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Lucho (20m), João Moutinho (67m) e Varela (85m)
Cartões amarelos: Jackson Martínez (25m), Ademi (45m), Abdoulaye (53m), Šimunic (66m) e Varela (82m)

A força do FC Porto é claramente colectiva, mas há jogos em que é inevitável fazer um destaque individual. No caso da vitória clara (3-0) sobre o Dínamo de Zagreb, há que referir o brilho de João Moutinho, com um belíssimo golo de livre (os outros foram de Lucho e Varela) e duas assistências. Invictos na Liga dos Campeões, os Dragões vão agora a Paris em busca do primeiro lugar do grupo A.
Acabou por ser um encontro de efemérides: o FC Porto obteve o seu 100.º triunfo em casa para as competições europeias (o primeiro foi a 16 de Setembro de 1964, com o Lyon a sair derrotado por 3-0) e o 150.º em termos europeus globais. João Moutinho, que foi o verdadeiro dínamo azul e branco, teve o prémio merecido pelos 400 jogos a nível sénior (a estreia ocorreu na época 2004/05).
O primeiro sinal de perigo foi portista, com Jackson, aos cinco minutos, a cabecear ao lado, na sequência de um canto. Os croatas apresentaram-se muito fechados, com Sammir a ser o único jogador com autorização para abandonar as imediações da sua grande área, quando a sua equipa perdia a bola. O Dínamo de Zagreb causava assim dificuldades à troca de bola portista e, quando se aventurou na frente, na primeira parte, até criou algumas ocasiões para marcar.
A primeira situação nasceu dos pés de Sammir, que atirou ao poste, aos 13 minutos. O FC Porto, com mais posse de bola e iniciativa, viu Kelava defender com dificuldade um remate de João Moutinho, no minuto seguinte. O 1-0 surgiu num remate de Lucho, de pé esquerdo, à entrada da área, após combinação entre Jackson e João Moutinho, que fez a assistência. Foi o quinto golo da época do argentino, que já é o terceiro melhor marcador da equipa.
O segundo golo poderia ter surgido aos 24 minutos, quando James deu um “nó cego” a um defesa adversário e a bola acabou por ir parar aos pés de Moutinho, que rematou por cima. Antes do intervalo, o Dínamo teve hipótese de empatar, quando Beqiraj viu os seus intentos evitados por Otamendi, primeiro, e depois Varela, que cortou a bola em cima da linha, na sequência de um canto.
Na segunda parte, o FC Porto melhorou o seu nível de jogo, aparecendo mais rápido, pressionante e solto na criação de lances de ataque. O Dínamo só mostrou ter gás para 45 minutos a um nível razoável e terminou o encontro rendido, em claro KO.
Jackson e James viram Kelava evitar por duas vezes o golo, antes de Moutinho, aos 67 minutos, num livre directo perfeito, coroar o domínio dos Dragões. Os suplentes Fernando e Alex Sandro, que regressam à competição, após lesões, tinham acabado de entrar em campo e puderam apreciar o arco exemplar do remate de Moutinho, antes de poderem tocar na bola.
Depois de Atsu parecer ter sido rasteirado em falta na grande área croata, Moutinho acrescentou a cereja ao bolo da sua exibição, isolando Varela de calcanhar, aos 85 minutos. O extremo não teve dificuldade em finalizar e continua na sua senda goleadora, com quatro tentos em seis encontros. O camisola 17 ainda podia ter "bisado": servido por Danilo, já nos descontos, atirou para defesa de Kelava. Em Paris, a 4 de Dezembro, FC Porto e Paris Saint-Germain vão disputar o primeiro lugar do grupo A. Aos Dragões, basta um empate.

DECLARAÇÕES
Vítor Pereira vai a jogo em Paris. Depois da qualificação em Kiev e da vitória sobre o outro Dínamo, o de Zagreb, o treinador do FC Porto mantém a intenção de terminar a fase de grupos na primeira posição. Para o conseguir, basta-lhe um empate no Parque dos Príncipes, mas o técnico não se desvia do propósito de vencer, reiterando a especial predilecção por "bons jogos".

Consistência e dinâmica
"Ganhámos e justificámos a vitória e o resultado, com uma exibição consistente e dinâmica. Foi uma vitória natural, frente a uma equipa que nos criou dificuldades, nomeadamente na primeira parte. Com a qualidade individual, conseguimos também superar este obstáculo."

Qualidade dos médios
"Os golos marcados pelos médios tem a ver com o trabalho, a qualidade deles e o facto de sentirem confiança para aparecer em zonas de finalização."

Para ver quem é o melhor
"Para nós, é importante ficar em primeiro, porque esse é o nosso objectivo. Vamos a Paris com o objectivo de fazermos o nosso jogo, com a nossa identidade, e procurar vencer. Depois veremos quem é a melhor equipa e quem fica em primeiro. Gostamos de bons jogos e este será um deles."

A marcar muito e a sofrer pouco
"Temos realizado bom jogos, com qualidade, que não se resume na qualidade ofensiva, mas também se alarga à consistência defensiva. Temos feito bons jogos, marcando muitos golos e permitindo pouco. E isso só uma equipa consistente consegue."


terça-feira, 20 de novembro de 2012

"O OBJECTIVO É FICAR EM PRIMEIRO LUGAR"

Vítor Pereira antecipou esta terça-feira o jogo de amanhã, com o Dínamo Zagreb, afirmando que o FC Porto vai jogar para ganhar e para defender a liderança do grupo. Confirmou a recuperação de Alex Sandro e Fernando e ainda disse que o sorteio da Taça foi "bom para o futebol". James Rodriguez promete seriedade e vontade de vencer.

O que espera do jogo com o Dínamo, a equipa mais fraca do grupo?
Não vamos no canto da sereia, vamos com a guarda bem alta, sabemos bem o que queremos e o jogo é determinante para os nossos objectivos, que é ficar em primeiro lugar no grupo.

Vai defrontar uma equipa com um recorde negativo, com dez derrotas consecutivas...
Para o Dínamo será um desafio, de certeza que querem quebrar essa sequência negativa. Nós aqui no Porto gostamos de ter desafios e quanto maior melhor. Eu reposto pelo FC Porto e nós estamos determinados e sabemos que se quisermos ganhar o jogo temos de impor intensidade forte, ser agressivos e provar em campo que merecemos a vitória. Não acredito em jogos fáceis na Liga dos Campeões e não acredito que amanhã seja um jogo fácil.

Conta com Fernando e Alex Sandro para o jogo de amanhã?
Fernando e Alex Sandro são jogadores que estão neste momento disponíveis para amanhã fazerem parte do grupo.

Com o apuramento garantido não seria mais importante gerir o plantel?
Fazemos a gestão que tivermos de fazer, mas em função da resposta de cada um. Sabemos que para este jogo vamos escolher a equipa que pensamos nos dará uma boa resposta. Depois, faremos o mesmo tipo de gestão, o nosso desafio é sempre o próximo jogo e queremos ficar cá com os três pontos.

Como é que olha para os valores monetários. O que vale para si como técnico estar a jogar por pontos e dinheiro?
Não ligo a mínima, não é a minha área. Nunca fui financeiro na vida, nunca pensei muito no dinheiro, não é isso que me preocupa, o que me preocupa é desportivamente reforçar o estatuto do clube, reforçar a qualidade dos jogadores e da própria equipa. Essa é que é a minha responsabilidade.

Quer prolongar ser a única equipa nas competições europeias sem derrotas?
Eu sinto-me um treinador que trabalha todos os dias para evoluir. Há um ano sentia-me o mesmo treinador, a tentar evoluir, aprender com a experiência. Tenho a noção que é preciso trabalhar, evoluir para ir dando resposta a estes desafios. Queremos continuar a fazer parte do pequeno grupo de equipas que consegue somar 13 pontos no grupo. O que queremos para amanhã é termos quatro vitórias acumuladas e um empate.

Como se focam os jogadores com o apuramento garantido, sendo que domingo há jogo importante em Braga?
Os jogadores estão completamente focados neste jogo da Liga dos Campeões, depois do jogo de amanhã, no caminho para casa, começo a pensar no jogo de Braga.

O que achou do sorteio da Taça, com uma deslocação difícil a Braga?
Quando nos saiu o Braga a primeira que me veio à ideia é que as bolinhas devem estar amestradas e sabem que gostamos de desafios difíceis. É bom para nós, para os adeptos e acredito que sejam bom para o Braga. É bom para o futebol.

James: "Temos de encarar o jogo com seriedade"

James Rodriguez assume que todos querem jogar bem na "Champions", mas diz que é preciso desconfiar, porque só com seriedade e uma atitude de conquista o FC Porto poderá somar três pontos.

Os jogos da Liga dos Campeões são mesmo especiais?
Todos querem jogar bem na Champions League, todos querem jogar esta competição. Queremos ganhar e esperamos um bom jogo amanhã.

O que conhece desta equipa?
Amanhã penso que há que ter cuidado, porque estas equipas são muito perigosas. Temos de encarar o jogo com seriedade, entrar para ganhar e nada mais.

Qual é o contributo do treinador para o seu crescimento?
Muito, penso que o mister sabe o que cada jogador tem e é bom saber que conta com cada um de nós. Treino para ser a cada dia melhor, sou jovem, quero aprender.

O seu nome é constantemente associado ao mercado
Não dou importância ao que se diz fora. Estou 100 por cento concentrado no FC Porto.

fonte: fcporto.pt

domingo, 18 de novembro de 2012

FC PORTO PASSA AOS OITAVOS DE FINAL DA TAÇA DE PORTUGAL

Nacional-FC Porto, 0-3
Taça de Portugal, quarta eliminatória
17 de Novembro de 2012
Estádio da Madeira, no Funchal

Árbitro: Paulo Baptista
Assistentes: José Braga e Valter Dias
4.º Árbitro: Roberto Rebelo

NACIONAL: Vladan; João Aurélio, Manuel Da Costa, Mexer e Marçal; Revson, Claudemir e Jota; Diego Barcellos, Mario Rondón e Mateus
Substituições: Keita por Jota (46 minutos), Daniel Candeias por Mateus (64 minutos) e Edgar Costa por Diego Barcellos (76 minutos)
Não utilizados: Gottardi, Miguel Rodrigues, Mihelic e Isael
Treinador: Manuel Machado

FC PORTO: Fabiano; Miguel Lopes, Abdoulaye, Otamendi e Mangala; Defour, Castro e Lucho; Atsu, Iturbe e Kleber
Substituições: João Moutinho por Defour (63 minutos), James por Iturbe (63 minutos) e Danilo por Mangala (81 minutos)
Não utilizados: Helton, Rolando, Varela e Jackson
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Lucho (27 minutos), Mangala (71 minutos) e Kleber (89 minutos)
Cartão amarelo: Mangala (25 minutos), Manuel Da Costa (31 minutos), Claudemir (38 minutos), Mexer (61 minutos), Atsu (62 minutos), Marçal (80 minutos)


O FC Porto foi à Madeira vencer o Nacional por 3-0 e está nos oitavos-de-final da Taça de Portugal. Lucho, Mangala e Kleber assinaram os golos do triunfo que contou também com uma exibição de gala de Christian Atsu.
Os Dragões entraram na Choupana donos e senhores da bola, perante um Nacional de linhas recuadas e meio-campo reforçado. Rapidamente se percebeu que a iniciativa de jogo pertenceria quase em exclusivo ao bicampeão nacional, com a equipa da casa a tentar aguentar o nulo e a aproveitar-se de possíveis contra-ataques ou lances de bola parada.
O FC Porto criou a primeira jogada de perigo logo aos sete minutos, com Lucho a servir Kleber na perfeição e o avançado a cabecear ao lado. Com um ataque totalmente renovado, apoiado nos arranques de Iturbe e na ousadia de Atsu, os azuis e brancos aumentaram gradualmente a presença no último terço do terreno e encostaram os madeirenses à sua zona defensiva.
Aos 16 minutos, uma excelente combinação entre Castro e Atsu ia dando o 1-0, mas Kleber chegou ligeiramente atrasado ao cruzamento do ganês e adiou os festejos. A vantagem acabaria mesmo por aparecer já perto da meia-hora de jogo, outra vez com o extremo na jogada: depois de um soberbo movimento individual na direita, o camisola 27 cruzou com conta, peso e medida para a entrada de Lucho ao segundo poste, e o argentino, sem deixar a bola tocar o chão, assinou um golaço.
A perder, o Nacional soltou amarras e aproximou-se da baliza de Fabiano, mas tanto o livre de Revson como o cabeceamento de Manuel Da Costa passaram ao lado. Em cima dos 45 minutos, Kleber voltou a ameaçar e a falhar na pontaria, após uma fantástica jogada colectiva ao primeiro toque.
Depois do intervalo, a formação de Manuel Machado surgiu mais expedita e conseguiu criar alguns lances de perigo para as redes portistas. Atento e seguro, Fabiano controlou bem as iniciativas, nomeadamente as acrobacias de Rondón, Diego Barcellos e Keita.
Junto à baliza de Vladan o filme era outro. Atsu não só dava muitas dores de cabeça à defesa do Nacional, como conseguia semear o pânico. Aos 71 minutos, depois de muito moer a paciência aos adversários, o extremo voltou a servir de bandeja um companheiro para o 2-0: desta vez coube a Mangala, exemplarmente infiltrado entre os centrais, empurrar o esférico para lá da linha de golo.
A vitória já aqui estava garantida, mas o encontro não acabou sem novo golo portista. Aos 88 minutos, Fabiano saiu aos pés do ex-Dragão Candeias para impedir o 2-1 e no contra-ataque Kleber passou finalmente das ameaças aos actos: lançado por João Moutinho com um passe magistral, o avançado ultrapassou o guarda-redes e fez o merecido golo. 3-0 e mais um passo para o Jamor.


sexta-feira, 16 de novembro de 2012

O RABECÃO E O SAPATEIRO

Quanto mais nos dispersamos menos sucesso conseguimos. É uma lei da vida que todos devemos seguir e que a sabedoria popular sintetiza muito bem: “Quem te manda a ti sapateiro tocar rabecão”.

Vem isto a propósito das infelizes declarações do seleccionador nacional Paulo Bento, que parece preocupar-se mais com o FC Porto do que com os adversários que enfrenta no campo.

Da Federação Portuguesa de Futebol e dos seus funcionários, do mais anónimo ao mais relevante, espera-se a defesa do futebol português e dos seus clubes, em especial daqueles que defendem as cores nacionais nas provas internacionais. Estranhamente, porém, Paulo Bento acha que tem a mesma obrigação em relação ao futebol português e aos clubes portugueses que o seu homólogo da Colômbia, ou de qualquer outra selecção. Um absurdo.

Mais do que pelas palavras, as pessoas devem ser julgadas pelos actos e não pode haver conivência maior do que aceitar uma deslocação ao Gabão para realizar um jogo que não servia, como não serviu, para nada. Para quem se diz tão independente, não casa a cara com a careta.

O FC Porto tudo fará para preparar bem os seus jogadores, para que possam contribuir para uma vitória da selecção nacional em Israel, mas infelizmente constatamos que o seleccionador nacional não fez o mesmo, como é sua obrigação.

Estranha a alusão ao seu empresário Jorge Mendes, que não foi tido nem achado no assunto e pensamos que não precisa de ser promovido à custa de quem agencia.

De resto, estas declarações só podem fazer sentido a quem tem perdido visibilidade pelo desempenho da selecção e tenta pôr-se agora em bicos de pés, atacando o presidente do FC Porto para aparecer na primeira página do jornal “A Bola”.

No FC Porto os treinadores servem para treinar e ganhar jogos e, se nos é permitida a ousadia, aconselhamos a federação a seguir esta regra.

Defender o futebol português e os seus clubes não é certamente a reacção inflamada e chantagista do seleccionador, que se diz à espera de apoio vindo dos oito pisos da sede da Federação. No FC Porto, que até já teve uma sede com 16 pisos, a liderança tem um nome, o seu presidente. É assim agora, como foi no passado. Pelos vistos, na FPF não parece ser bem assim, o que ajuda a perceber a dificuldade que o seleccionador tem tido em concentrar-se no que é a sua obrigação, vencer jogos.

fonte: fcporto.pt

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

VITÓRIA CLARA COM PROBLEMAS DE EXPRESSÃO

FC Porto-Académica, 2-1
Liga, nona jornada
11 de Novembro de 2012
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 31.910 espectadores

Árbitro: Hugo Pacheco (Porto)
Assistentes: João Silva e Pedro Ribeiro
Quarto árbitro: Pedro Maia

FC PORTO: Helton; Danilo, Abdoulaye, Otamendi e Mangala; Defour, João Moutinho e Lucho (cap.); James, Jackson Martínez e Varela
Substituições: Varela por Atsu (63m), João Moutinho por Castro (85m) e James por Kelvin (90m+2)
Não utilizados: Fabiano, Iturbe, Miguel Lopes e Rolando
Treinador: Vítor Pereira

ACADÉMICA: Ricardo; João Dias, João Real, Flávio (cap.) e Nivaldo; Marinho, Makelele e Keita; Cleyton, Cissé e Wilson Eduardo
Substituições: Cleyton por Ogu (63m), Marinho por Ferreira (74m) e Nivaldo por Afonso (74m)
Não utilizados: Peiser, Maguique e Saleiro
Treinador: Pedro Emanuel

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: James (50m), João Moutinho (62m) e Wilson Eduardo (79m)
Cartão amarelo: Abdoulaye (75m), Ferreira (78m) e Ogu (83m)


Oito meses depois, o bicampeão voltou a consentir um golo no Dragão em jogos da Liga. Curiosamente, frente ao mesmo adversário que marcara pela última vez no Porto. Mas a proeza, ou a apetência especial, não serviu de muito à Académica. Antes de Wilson Eduardo, marcaram James e João Moutinho. E depois mais ficaram por marcar, numa vitória mais clara do que a expressão do resultado (2-1).

Faltou, sobretudo, intensidade e envolvimento à primeira parte dos Dragões, porque, já então, o ataque, sendo frequente, não era suficientemente rápido para provocar desequilíbrios numa defesa, a da Académica, que depressa mecanizou movimentos de neutralização, encontrando sempre resposta às articulações preferenciais do adversário.

Por duas vezes, Jackson Martínez foi a maior ameaça. Ainda antes de atingida a dezena de minutos, o colombiano errou a direcção do “chapéu” quando Ricardo lhe saiu ao caminho e, pouco depois de ultrapassada a meia-hora, assistido por João Moutinho, preferiu o remate à meia-volta, com James mesmo ao lado e em condições de correr isolado para a baliza.

Obrigado a travar por opção do compatriota, James correria mais tarde, pouco depois do recomeço, movido por um daqueles passes de Lucho a que não se pode dizer não. Dominada a bola e à saída de Ricardo, James escolheu o lado mais difícil e marcou, entre o guarda-redes e o poste mais próximo.

Não passariam muito mais de dez minutos para a bola voltar a entrar na baliza da Académica e, curiosa e sensivelmente, pelo mesmo sítio. Desta vez, com todos os créditos do lance resumidos num único protagonista e num lance inventado e interpretado por João Moutinho: um remate preciso, desferido a mais de 20 metros, para o qual Ricardo voou, indiferente às probabilidades nulas de êxito.

Apesar de imutável, o domínio portista seria pontualmente questionado num remate de Wilson Eduardo, surgido quase do nada, mas a tempo de recuperar dúvidas e interesse com pouco mais de dez minutos para jogar, que, ainda assim, bastaram para o FC Porto repetir exercícios de superioridade, sem acrescentar novos números ou expressão a uma hegemonia que merecia maior capacidade de finalização.


O MELHOR EM CAMPO
João Moutinho foi eleito o melhor jogador em campo do FC Porto-Académica, encontro da nona jornada da Liga que os Dragões venceram por 2-1. O internacional português apontou o segundo golo portista, com um grande remate de fora da área, aos 62 minutos. Para além disso, colocou em campo a sua habitual entrega e capacidade de passe.

É a primeira vez esta época que João Moutinho é considerado MVP no Estádio do Dragão. Lucho, Jackson, por duas vezes, e James foram os anteriores distinguidos.


DECLARAÇÕES

Após a vitória por 2-1 frente à Académica, Vítor Pereira fez uma análise serena da partida na sala de imprensa do Estádio do Dragão. Sublinhou a justiça do triunfo portista, que em nenhum momento pareceu em perigo, elogiou os golos de Moutinho e James e admitiu que o desgaste do jogo em Kiev, na terça-feira, impediu os Dragões de aplicar maior intensidade na partida.

Era esta Académica que esperava e que dizia que seria um adversário difícil, após o empate em Kiev?
Sim. Os jogos da Académica que tive oportunidade de ver, com o Atlético de Madrid, ao vivo, mostraram-me uma equipa compacta, bem trabalhada, organizada e que, em termos de transição defensiva, cria dificuldades. Do meu ponto de vista, as duas equipas acusaram um pouco os jogos anteriores, até do ponto de vista emocional. Gostava que a dinâmica e o ritmo tivessem sido maiores. O terreno está pesado, mas estou satisfeito: nos momentos em que não mostrámos tanta qualidade, tivemos espírito de entreajuda e paciência. Na segunda parte, aceleramos e fizemos dois golos. Estou satisfeito com o resultado e a equipa.

Depois de algumas exibições com 90 minutos de nota artística positiva, a equipa voltou a um passado recente e não entrou bem. O que se passou?
É a sua opinião. Do outro lado estava uma equipa organizada, fechada. Já tinha dito que as duas equipas acusaram a exigência e o esforço das competições europeias. Houve mérito da Académica e não houve muitos espaços para a nossa dinâmica. Não sou da sua opinião. Na primeira parte, tivemos a bola quase na totalidade do tempo, mas não conseguimos concretizar. Na segunda parte, tivemos alguns espaços e fizemos dois golos bonitos e tivemos oportunidades que não concretizámos. Tivemos alguns apontamentos de grande qualidade, mas não conseguimos, depois de jogo europeu – que implicou viagens e uma noite perdida – jogar sempre a um alto ritmo. Quem acompanha o fenómeno do futebol sabe que isso não seria possível depois de um jogo na Ucrânia.

A forma como comemorou o golo do João Moutinho tem a ver com algo em particular?
Disse-lhe que ele já merecia este golo, porque tenta tantas vezes fazer aquilo. Fez um excelente jogo, tem de continuar a trabalhar a meia distância e acreditar nele próprio. Vejo-o a trabalhar muito para fazer este tipo de golos e faz bastantes nos treinos. O golo do James também foi de excelente execução, por isso estou satisfeito.

O golo da Académica surgiu contra a corrente do jogo…
Poderíamos ter feito o 3-0 e depois surge uma bola perdida, em que recuperámos como equipa, mas o ressalto caiu nos pés do Wilson Eduardo, que, com a qualidade que tem, fez aquele disparo. Penso que produzimos um bom espectáculo e foi uma vitória justíssima da nossa parte.

fonte: fcporto.pt

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

DÍNAMO DE KIEV 0-0 FC PORTO

UEFA Champions League, grupo A, 4.ª jornada
6 de Novembro de 2012.
Estádio Olímpico, em Kiev.
Assistência: 34.386 espectadores.

Árbitro: Alberto Mallenco (Espanha).
Assistentes: Roberto Díaz Pérez del Palomar e Jesús Calvo Guadamuro.
Quarto árbitro: Pau Cebrian Devis.
Assistentes adicionais: Fernando Teixeira e Antonio Mateu Lahoz.

DÍNAMO DE KIEV: Koval; Betão, Mikhalic, Khacheridi e Taiwo; Vukojevic, Miguel Veloso e Milevskiy; Yarmolenko, Marco Ruben e Gusev (cap.).
Substituições: Milevskiy por Haruna (58m), Marco Ruben por Ideye (67m) e Vukojevic por Kranjcar (88m).
Não utilizados: Shovkovskiy, Garmash, Bogdanov, Haruna e Mehmedi.
Treinador: Oleksiy Mykhaylychenko.

FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Abdoulaye e Mangala; Defour, João Moutinho e Lucho (cap.); James, Jackson e Varela.
Substituições: Varela por Atsu (76m), Defour por Castro (79m) e James por Kleber (90m+1).
Não utilizados: Fabiano, Miguel Lopes, Rolando e Iturbe.
Treinador: Vítor Pereira.

Cartões amarelos: Vukojevic (20m), Milevskiy (42m) e Abdoulaye (70m).

O FC Porto garantiu esta terça-feira o apuramento para os oitavos-de-final da Champions, ao obter um nulo frente ao Dínamo de Kiev. Os Dragões controlaram a partida e dispuseram das melhores oportunidades para marcar. Não venceram, mas garantiram o essencial: com 10 pontos em 12 possíveis, mantêm-se em primeiro no grupo A e asseguram um lugar entre as 16 melhores formações da Europa.
Os primeiros 15 minutos de jogo foram difíceis para o FC Porto, com os ucranianos a empurrarem os Dragões para o seu meio-campo. Passado o primeiro quarto de hora, os azuis e brancos passaram a circular mais a bola e, no final do primeiro tempo, já dominavam o item relativo à sua posse, com 55 por cento.
A grande oportunidade da etapa inicial foi do FC Porto: aos 35 minutos, James cruzou da esquerda para o cabeceamento de Jackson, que Koval desviou para canto. Ao intervalo, os portistas tinham obrigado o guardião contrário a três defesas, enquanto Helton só foi forçado a intervir uma vez. O Dínamo de Kiev tinha obrigação de vencer e “pegar” no encontro, mas não o conseguia.Aos cinco minutos da segunda parte, o FC Porto voltou a ter uma boa ocasião para abrir o marcador: Varela, isolado por James, atirou cruzado, mas ao lado. Aos 62, um livre de João Moutinho sofreu um desvio na barreira e quase enganava Koval. A melhor situação da equipa de Kiev ocorreu aos 67, com Yarmolenko a escapar ao fora-de-jogo, mas Helton, atento, defendeu com tranquilidade.
Na fase final da partida, os portistas procuraram explorar os espaços cedidos pelo adversário, que colocou mais unidades no ataque. Entrou Atsu para o lugar de Varela, na tentativa de acelerar o contra-ataque dos Dragões. Numa jogada rápida, a um minuto do fim, Lucho disparou em boa posição, mas ao lado.
O primeiro lugar do grupo A será agora discutido com os franceses do Paris Saint-Germain. No próximo desafio da Champions, o FC Porto recebe os croatas do Dínamo de Zagreb (21 de Novembro, 19h45).

DECLARAÇÕES

Vítor Pereira

"Sabíamos que o Dínamo jogava tudo para o apuramento e fizemos um jogo personalizado. Quando tivemos de ser equipa unida, fomos, quando tivemos de defender, defendemos, e criámos algumas situações de golo; pena foi não termos concretizado. O Dínamo, em casa e com o apoio do seu público, é uma equipa perigosa e com bons jogadores, nomeadamente do meio-campo para a frente."

"Queria dar os parabéns aos jogadores que entraram, que substituíram quem saiu, e estiveram muito bem. Além disso, queria reforçar o espírito de sacrifício dos nossos capitães, o Helton e o Lucho, que jogaram condicionados, porque tanto um como outro estavam com pequenas lesões."

"Em termos gerais, estou muito satisfeito com a personalidade da equipa e com a entreajuda entre os jogadores. Estou muito satisfeito com a atitude. Foi um FC Porto personalizado, o que esteve hoje aqui, em Kiev. Estamos satisfeitos, mas já vamos pensar no próximo jogo da Champions como mais um para ganhar, porque nós não jogamos para empatar jogos."

"O resultado acaba por ser o correcto, mas conseguir o apuramento à quarta jornada é uma façanha, não é qualquer equipa que consegue esse objectivo. É claro que o objectivo agora é o primeiro lugar. Isto é uma prova demasiado importante para relaxarmos. Queremos ganhar os jogos todos e vamos tentá-lo. Hoje não foi possível alcançar a vitória, mas concretizámos aqui o apuramento e no jogo 150 do nosso presidente. É mais uma prenda para ele. "
Lucho

"Apesar do empate, ficamos com um doce sabor. A equipa fez um excelente jogo e seria lindo termos podido marcar um golo e poder ganhar, mas o mais importante é que o nosso objectivo foi conseguido. Agora vamos jogar pelo primeiro lugar."

"Creio que fizemos um grande jogo e a vitória seria um resultado justo, mas também estamos contentes assim. Logicamente que, se formos analisar os 90 minutos, fomos superiores e tivemos situações para poder marcar, mas faltou esse último passe e um pouco mais de tranquilidade. Obviamente que agora vamos a Paris lutar pelo primeiro lugar, uma vez que está conseguido o objectivo principal, que era a qualificação."

"Senti-me bem. O corpo médico fez um grande trabalho e felizmente pude aguentar bem os 90 minutos."

João Moutinho

"A equipa está de parabéns, fizemos um bom jogo e conseguimos um bom resultado. No conjunto, estivemos bem, estivemos concentrados naquilo que tínhamos de fazer. Sabíamos que o Dínamo é uma equipa perigosa em contra-ataque e foi isso que tentaram fazer, mas estivemos muito bem e criámos algumas oportunidades. Não conseguimos sair daqui com mais do que o empate, mas vamos felizes por termos conseguido o maior objectivo."

"O FC Porto é um dos favoritos [do grupo]. Estamos com o Paris Saint-Germain na luta pelo primeiro lugar e vamos jogar contra eles para ganhar, como fazemos em todos os jogos em que entramos, para tentar garantir a primeira posição, que é algo importante para nós."

Helton

"Graças a Deus, e também com o espírito de grupo, consegui ir a jogo. Ontem também torci o tornozelo, para ajudar à minha dúvida, e tive dores durante o jogo, mas valeu o espírito de sacrifício, porque a malta estava a merecer – como sempre -, e isso animou-me ainda mais para ficar até ao final."

"Não tenho outra resposta para o que sinto, a não ser: feliz, alegre, contente com o resultado e com o nosso objectivo conquistado. Agradeço, obviamente, a Deus e aos meus companheiros, que apostaram e depositaram a sua confiança. Eu divido sempre o mérito com o grupo, porque eles merecem e têm-me ajudado muito."