quinta-feira, 17 de abril de 2014

DRAGÕES CAEM NAS MEIAS-FINAIS DA TAÇA DE PORTUGAL

BENFICA 3-1 FC PORTO

Taça de Portugal 2013/2014, meia-final, 2ª mão
16 de Abril de 2014
Estádio: Luz, Lisboa
Assistência: 45.380

Árbitro: Pedro Proença (Lisboa).
Assistentes: Tiago Trigo e Bertino Miranda.
4º Árbitro: Duarte Gomes.

BENFICA: Artur, Maxi Pereira, Jardel, Garay, Siqueira, Salvio, André Gomes, Enzo Pérez, Gaitán, Rodrigo, Cardozo.
Substituições: André Almeida por Cardozo (36m), Lima por Rodrigo (66m), Markovic por Gaitán (90m+6).
Não utilizados: Paulo Lopes, Steven Vitória, Sulejmani, Djuricic.
Treinador: Jorge Jesus.

FC PORTO: Fabiano, Danilo, Reyes, Mangala, Alex Sandro, Fernando, Defour, Herrera, Varela, Jackson Martínez, Quaresma.
Substituições: Josué por Herrera (64m), Ghilas por Varela (74m), Quintero por Reyes (82m).
Não utilizados: Kadú, Maicon, Carlos Eduardo, Ricardo.
Treinador: Luís Castro.

Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Salvio (17m), Varela (52m), Enzo Pérez (59m pen), André Gomes (80m).
Disciplina: Cartão amarelo para Quaresma (22m), Siqueira (25m), Danilo (48m), Reyes (58m), Herrera (64m), Varela (70m), Defour (75m), Jardel (78m), André Gomes (81m), Ghilas (90m), Artur (90m+2). Duplo amarelo e vermelho para Siqueira (28m), Quaresma (88m).


O FC Porto foi esta quarta-feira afastado da final da Taça de Portugal, ao perder por 3-1 no terreno do Benfica. O 1-0 trazido do Dragão, num encontro em que os azuis e brancos tiveram oportunidade de conseguir uma vantagem muito mais confortável, revelou-se insuficiente. A eliminatória chegou a pender claramente a favor dos portistas, quando Varela empatou a partida, aos 52 minutos, mas depois os lisboetas concretizaram duas oportunidades, as únicas de que verdadeiramente dispuseram no segundo tempo, sendo que uma delas resulta de um penálti "cavado" por Salvio.

A precisar de recuperar da desvantagem de 1-0 trazida do Dragão, o Benfica entrou em campo a pressionar o FC Porto. O primeiro golo surgiu na sequência do segundo remate perigoso da formação da casa, um cabeceamento de Salvio após cruzamento de Gaitan, que ainda bateu no poste, invabilizando a hipótese de defesa de Fabiano. Quando os Dragões começavam a "esticar" um pouco o seu jogo, o golo sofrido aos 17 minutos foi um rude golpe.

O encontro mudou radicalmente de feição quando Siqueira foi expulso, aos 28 minutos, após ver dois amarelos em três minutos. As duas faltas foram claramente merecedoras de cartões e a saída de jogo só pecou por tardia, pois o lateral esquerdo já tinha sido poupado a um amarelo aos 14 minutos, quando impediu Jackson de prosseguir para a área, num lance em que nem falta foi assinalada. A partir deste momento, os Dragões passaram a controlar esmagadoramente a posse de bola, mas sem conseguir criar grandes lances de perigo, face a um adversário que passou, naturalmente, a privilegiar o equilíbrio defensivo.

O FC Porto não criou perigo nos primeiros 45 minutos, mas começou a segunda parte logo com um aviso de Herrera e, aos 52, Varela fez o 1-1, num lance individual culminado com um remate pelo meio das pernas de Artur. Com este resultado, o Benfica precisava de marcar mais dois golos para avançar para a final, mas os azuis e brancos não tiveram muito tempo para festejar, já que, aos 58 minutos, Salvio enganou Pedro Proença e "inventou" uma grande penalidade. Reyes não atingiu o avançado do Benfica, mas Enzo Pérez não perdeu a oportunidade de recolocar os "encarnados" em vantagem, da marca dos 11 metros.

O 2-1 foi providencial para o Benfica, que assim não necessitou de arriscar mais cedo no encontro em busca de dois golos, quando tinha apenas dez homens. Bastava mais um golo e a aposta continuou a ser em jogar no contra-ataque e no erro do FC Porto, que procurou mais posse de bola e controlo do encontro com a entrada de Josué para o lugar de Herrera, aos 64 minutos. O golo de que os lisboetas precisavam surgiu mesmo aos 80 minutos, num lance individual de André Gomes, quando o jogo parecia "congelado".

Luís Castro ainda arriscou tudo no ataque, com a entrada de Quintero e o posicionamento de Mangala na frente de ataque, mas os Dragões - que terminaram também com dez homens, devido à expulsão de Quaresma, por duplo amarelo - não voltaram a criar ocasiões para chegar ao 3-2, que lhes daria o acesso ao Jamor. Aliás, pouco se jogou a partir do 3-1, devido a uma prolongada invasão de campo e depois com o recurso dos jogadores do Benfica a constantes perdas de tempo. Resta pensar no futuro e o próximo confronto com o Benfica é já a 27 de Abril (18h15), para as meias-finais da Taça da Liga.


DECLARAÇÕES
Após uma derrota (3-1) frente ao Benfica que valeu ao FC Porto o afastamento da final da Taça de Portugal, Luís Castro assumiu responsabilidades na sala de imprensa. O técnico considerou que os erros defensivos dos Dragões fizeram pender a eliminatória para os lisboetas e que o objectivo Jamor não foi alcançado por “culpa própria” da equipa.

“Cabia-nos fazer mais e não o fizemos. Não estamos na final por culpa própria, isto sem tirar o mérito ao Benfica, mas num jogo quase sem oportunidades não é muito lógico sofrermos três golos”, realçou o técnico, que reconheceu ainda que, depois do golo de Varela (1-1), “nada fazia prever que o jogo tomasse o rumo que tomou”.

“A seguir ao golo do empate o Benfica teve uma reacção, mas sem grandes oportunidades. Era a nós que nos competia procurar mais essas oportunidades, porque tínhamos mais uma unidade em campo, embora o resultado de 1-1 nos levasse à final mesmo sofrendo um golo. Fomos vítimas de mais um erro defensivo que cometemos, instalou-se o 3-1 e a partir daí não houve mais jogo. Não aconteceu nada que que não levasse a perda de tempo constante”, declarou o técnico, que sublinhou que essa não é a sua justificação para a derrota, porque “houve tempo útil para conseguir outro resultado”.

Luís Castro considerou que se se tratou de um encontro em que “os dois guarda-redes praticamente não tiveram trabalho”, pelo que o resultado pendeu para a equipa “que cometeu menos erros defensivos”. O técnico apontou ainda erros de posicionamento que não proporcionaram ao FC Porto “fluidez de jogo”, mesmo com mais um homem, e foi frontal: “Tenho de me responsabilizar pelo que aconteceu”.

O treinador dos Dragões descreveu ainda o momento da sua expulsão, já nos minutos finais: “A única coisa que disse ao Pedro Proença foi que não estava a haver jogo desde que o Benfica tinha chegado ao 3-1. Disse-o de forma educada, o Pedro Proença entendeu que eram palavras ofensivas”.
fonte: fcporto.pt

sexta-feira, 11 de abril de 2014

TRAGÉDIA SEVILHANA

Sevilha-FC Porto, 4-1

Liga Europa 2013/14, quartos, 2.ª mão
10 de Abril de 2014
Estádio: Ramón Sánchez Pizjuán, Sevilha

Árbitro: Gianluca Rocchi (Itália).
Assistentes: Elenito Di Liberatore e Mauro Tonolini; Daniele Orsato e Paolo Valeri.
4º Árbitro: Riccardo Di Fiore.

SEVILHA: Beto, Coke, Pareja, Fazio, Fernando Navarro, Carriço, Mbia, Rakitić, José Antonio Reyes, Bacca, Vitolo.
Substituições: Diogo Figueiras por José Antonio Reyes (56m), Kevin Gameiro por Bacca (69m), Trochowski por Rakitić (86m).
Não utilizados: Varas, Marin, Iborra, Samperio.
Treinador: Unai Emery.

FC PORTO: Fabiano, Danilo, Reyes, Mangala, Alex Sandro, Defour, Herrera, Carlos Eduardo, Varela, Ghilas, Quaresma.
Substituições: Quintero por Carlos Eduardo (46m), Ricardo por Varela (46m), Kelvin por Danilo (64m).
Não utilizados: Kadú, Maicon, Josué, Licá.
Treinador: Luis Castro.

Ao intervalo: 3-0.
Marcadores: Rakitić (5m, pen), Vitolo (26m), Bacca (29m), Kevin Gameiro (79m), Quaresma (90+2m).
Cartões amarelos: Mangala (29m), Varela (31m), Coke (32m), Quaresma (32m), Bacca (66m), Ricardo (75m).
Cartões vermelhos: Coke (54m).

O FC Porto sofreu uma pesada derrota no terreno do Sevilha, por 4-1, resultado que afasta o clube das meias-finais da Liga Europa. A vantagem de 1-0 trazida do Dragão foi logo desfeita aos cinco minutos e depois os Dragões cometeram demasiados erros, chegando ao intervalo com uma desvantagem de 3-0 que era muito difícil de recuperar. Numa cidade talismã, em que tinha vencido nas duas anteriores visitas, os azuis e brancos sofreram desta vez uma derrota dolorosa. No entanto, estes têm essencialmente de se queixar de erros próprios cometidos no jogo, já que permitiram aos espanhóis atingir uma vantagem de 3-0 que nem estaria nas suas melhores previsões. Os golos do Sevilha resultaram de desconcentrações dos portistas, que pecaram por alguma falta de agressividade e concentração.
Rakitic, aos 5 minutos, inaugurou o marcador para o clube Andaluz, na marcação de uma grande penalidade muito duvidosa. Vitolo (partindo de posição irregular) cruza da direita, Bacca antecipa-se e depois de passar por Danilo, estica a perna esquerda para trás e mergulha para o relvado. O árbitro, em vez de mostrar um cartão amarelo a Bacca, por evidente e ostensiva simulação, decide assinalar penalty contra o FC Porto. Aos 26 minutos, Vitolo fez o 2-0 e o colombiano Bacca, aos 29 minutos, colocou o marcador em 3-0, fixando o resultado com que as equipas recolheram aos balneários.
No segundo tempo, o FC Porto subiu de rendimento e chegou a ameaçar a baliza de Beto, principalmente depois dos 54 minutos, altura em que ficou em vantagem numérica, com a expulsão de Coke.
Apesar do domínio territorial dos dragões, o Sevilha ampliou o resultado para 4-0, por Kevin Gameiro, sendo que o golo de honra dos portistas apenas surgiu nos descontos, num grande golo de Quaresma, de fora da área, que fixou o resultado final em 4-1.

DECLARAÇÕES
Luís Castro
O treinador do FC Porto manifestou o seu desalento pela exibição pouco conseguida dos Dragões frente ao Sevilha, na segunda mão dos quartos-de-final da Liga Europa. Herrera e Quaresma, naturalmente desiludidos com a derrota na Andaluzia, alertam para o que ainda há para vencer em 2013/14.

“O lance da grande penalidade acaba por ser preponderante para o desenrolar do jogo. Tentámos jogar, mas o Sevilha pressionou muito alto, criando-nos dificuldades nas nossas saídas para o ataque. O segundo golo foi difícil de digerir e o terceiro abalou-nos por completo emocionalmente. A segunda parte foi claramente nossa, mas esta foi uma noite em que nada nos correu bem”, afirmou Luís Castro na flash-interview que se seguiu ao embate com o Sevilha.

O técnico portista salienta, no entanto, que os azuis e brancos foram uma equipa trabalhadora e dedicada, abrindo horizontes para os compromissos que se seguem. “É fácil apontar erros depois de um jogo que se perde por 4-1. Trabalhámos muito, ainda que nem sempre bem. Neste momento, ninguém no FC Porto se sente bem por aquilo que aconteceu. Temos de trabalhar para o que ainda há para disputar esta época. O próximo objectivo é vencer em Braga”.

Sobre a sua expulsão, bem como sobre o trabalho do árbitro, Luís Castro não podia ser mais explícito: “Creio que o árbitro actuou de forma arrogante e prepotente para comigo e para com os jogadores do FC Porto”.

Herrera e Ricardo Quaresma
Para Herrera, o golo madrugador dos andaluzes acabou por destabilizar o FC Porto, que não mais conseguiu reagir à desvantagem que se foi acumulando com o desenrolar do encontro. “A grande penalidade que deu origem ao primeiro golo não existiu. Acusámos esse golo e demos espaço ao Sevilha para praticar o seu futebol. Estamos tristes pois esta era uma competição que ambicionávamos vencer. É uma derrota que dói muito, mas temos de levantar a cabeça e trabalhar para vencer o próximo jogo”.

Por sua vez, Ricardo Quaresma, autor do único golo portista neste encontro, reconheceu que os Dragões não entraram bem no jogo: "Jogámos mal e merecemos perder. Podemos e devemos dar muito mais do que aquilo que fizemos neste jogo. Temos de lutar pelo que ainda podemos ganhar”.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

UNS MOCHE, OUTROS MEO, TODOS FC PORTO



O FC Porto voltou a distinguir-se com uma acção inédita a nível mundial, tendo sido a primeira equipa a apresentar um patrocínio segmentado por jogador, de acordo com a sua idade, durante o jogo com a Académica: os Sub-25 exibiram a marca MOCHE na camisola e os restantes foram MEO.


​A acção decorreu no domingo, no jogo frente à Académica de Coimbra, no Estádio do Dragão, que o FC Porto venceu por 3-1.

O tricampeão português foi o primeiro a apresentar dois patrocinadores diferenciados por jogador. Tratou-se de uma acção concertada entre o FC Porto e a MOCHE, que assim reforça o seu posicionamento como rede de telecomunicações dirigida ao público Sub-25.

As redes sociais foram o suporte privilegiado para divulgar, em primeira mão, esta iniciativa pioneira. Uma forma de alcançar os adeptos do FC Porto em todo o mundo.

fonte: fcporto.pt

REYES FOI O MVP

Reyes foi eleito o melhor jogador em campo no FC Porto-Académica (3-1) deste domingo, da 26.ª jornada da Liga. O defesa, que alinhou durante os 90 minutos, recebe assim a primeira distinção da época.

O mexicano é o oitavo MVP da época, depois de Licá (2.ª jornada, com o Marítimo), Silvestre Varela (4.ª jornada, frente ao Gil Vicente, 8.ª jornada, frente ao Sporting, e 16.ª jornada, frente ao V. Setúbal), Josué (6.ª jornada, frente ao V. Guimarães), Jackson Martínez (12.ª jornada da Liga, frente ao Sporting de Braga, e 18.ª, frente ao Paços de Ferreira), Carlos Eduardo (14.ª jornada, frente ao Olhanense), Quaresma (22.ª jornada, frente ao Arouca) e Defour (26.ª jornada, frente ao Arouca).

O prémio será entregue a Reyes esta segunda-feira, às 10h45, antes do treino que marca o regresso ao trabalho dos Dragões, no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival, a partir das 11h00. A sessão, que marca o início da preparação da deslocação ao terreno do Sevilha (segunda mão dos quartos-de-final da UEFA Europa League, quinta-feira, às 20h05 de Portugal Continental), decorre à porta fechada.

fonte: fcporto.pt

FC PORTO 3-1 ACADÉMICA

FC Porto-Académica, 3-1

Liga 2013/14, 26.ª jornada
06 de Abril de 2014
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 29.309

Árbitro: Manuel Mota (Braga)
Assistentes: Paulo Vieira e Jorge Oliveira
4º Árbitro: Ricardo Coimbra

FC PORTO: Fabiano, Ricardo, Reyes, Abdoulaye, Alex Sandro, Fernando, Herrera, Quintero, Varela, Ghilas, Jackson Martínez.
Substituições: Danilo por Alex Sandro (60m), Quaresma por Varela (60m), Josué por Ghilas (68m).
Não utilizados: Kadú, Carlos Eduardo, Kelvin, Licá.
Treinador: Luis Castro.

NACIONAL: Ricardo, Marcelo, Halliche, João Real, Grilo, Makelele, Fernando Alexandre, Marcos Paulo, Ivanildo, Salvador Agra, Rafael Lopes.
Substituições: Marinho por Grilo (64m), Ogu por Marcos Paulo (71m), Diogo Valente por Salvador Agra (83m).
Não utilizados: Peiser, Aníbal Capela, Manoel, Nuno Piloto.
Treinador: Sérgio Conceição.

Ao intervalo: 3-0.
Marcadores: Jackson Martínez (4m), Ghilas (24m), Jackson Martínez (40, pen), Marcos Paulo (52m).
Cartões amarelos: Abdoulaye (45m+2'), Marcelo (80m), Ogu (88m).

O FC Porto venceu este domingo, a Académica por 3-1 em jogo da 26.ª jornada, que se disputou no Estádio do Dragão. Jackson (2) e Ghilas marcaram os golos portistas.
Para este desafio, e face ao jogo anterior, Luís Castro fez muitas alterações na equipa titular portista, talvez já a pensar na deslocação a Sevilha, agendado para a quinta-feira, dia 10. Quintero, Ghilas, Herrera, Abdoulaye e Ricardo fizeram parte da equipa titular, relegando para o banco de suplentes jogadores como Danilo, Quaresma e Carlos Eduardo.
Numa entrada forte por parte das duas equipas, o FC Porto abriu o marcador logo aos 4 minutos de jogo. Após cruzamento de Ghilas para a área, o colombiano Jackson Martínez cabeceou fácil para o primeiro golo no Dragão.
Aos 12 minutos de jogo, Fernando Alexandre chocou violentamente com Manuel Mota, deixando o árbitro da partida no chão e muito queixoso, pedindo assistência. As equipas médicas dos dois clubes entraram prontamente no relvado para assistir o juiz da AF de Braga, tendo este ficado recuperado minutos depois e prosseguido o encontro.
Aos 24 minutos, Ghilas fez um grande trabalho na área da Académica e apontou o segundo golo portista, O jogo continuava a um bom ritmo e, aos 39', Quintero sofreu falta na grande área por parte de Makelele e foi assinalado grande penalidade. Na conversão, Jackson marcou e bisou no encontro, totalizando assim 18 golos na I Liga.
Na segunda parte, Ricardo Coimbra e Manuel Mota trocaram de posições, devido ao ocorrido no primeiro tempo, sendo Coimbra o juiz principal e Mota o quarto árbitro.
A Académica reduziu aos 52 minutos. Marcos Paulo recebeu e rematou bem para o lado direito da baliza de Fabiano, que não teve hipóteses.
Os Dragões voltam agora a centrar atenções na Liga Europa e discutirão em Sevilha, na próxima quinta-feira, a partir das 20h05 (hora portuguesa), um lugar nas meias-finais da prova.

DECLARAÇÕES
Luís Castro
O plano de jogo implicava uma entrada forte na partida e isso foi feito, mas Luís Castro admite que, na segunda parte, os Dragões tiraram o pé do acelerador e começaram a pensar na segunda mão dos quartos-de-final da Liga Europa, em Sevilha. No rescaldo do triunfo sobre a Académica (3-1), o técnico elogiou a exibição no primeiro tempo, os três pontos conquistados e garantiu que o plantel está motivado para "escalar a montanha" e atacar os títulos em disputa.

​"Por muito que queiramos tirar o foco do jogo seguinte, com o resultado em 3-0 é sempre muito difícil tirá-lo da cabeça dos jogadores. O jogo em Sevilha é demasiado importante para nós. Não deveria ter acontecido, mas agora passamos à frente. Pensámos em Sevilha 45 minutos antes do que devíamos", admitiu Luís Castro no Auditório José Maria Pedroto, em conferência de imprensa.

Porém, o técnico não deixou de destacar a primeira parte dos Dragões: "Tivemos grande volume ofensivo e várias situações de golo, sendo que a Académica também teve duas, mas aí o Fabiano, tal como o Helton, demonstrou grande qualidade. A segunda parte foi menos bem conseguida e mais repartido em termos de posse, sem ter existido um domínio avassalador da Académica". Ainda em relação aos primeiros 45 minutos, o treinador revelou que existia o objectivo de marcar cedo, o que, tendo sido conseguido, "deu confiança" à equipa, que geriu o 3-0 na segunda parte, mesmo não tendo isso sido feito nas "zonas do terreno" que o técnico pretendia.

Luís Castro confessou igualmente que as substituições que efectuou na segunda parte tiveram em conta uma gestão do esforço para o encontro de quinta-feira na Liga Europa, "sem faltar ao respeito à Académica e tendo em consideração o que estava a acontecer no jogo". Conseguida mais uma vitória, é tempo de olhar em frente: "Estamos motivados para tudo o que falta no campeonato e para as três outras competições. Os jogadores estão entusiasmados e vamos continuar a escalar a montanha".



Fabiano e Ghilas
O guarda-redes Fabiano e o avançado Ghilas afirmaram, no final da vitória sobre a Académica (3-1), que a equipa estava preparada para os perigos que os “estudantes” poderiam criar e que os Dragões deram uma boa resposta na antecâmara da partida com o Sevilha, de quinta-feira, para a segunda mão dos quartos-de-final da UEFA Europa League.

​Em declarações ao Porto Canal, Ghilas mostrou-se satisfeito pelo primeiro golo que marcou pelo FC Porto na Liga – “é uma sensação de alegria” -, mas realçou que o importante foi a equipa ter alcançado os seus objectivos: “É bom a equipa conquistar três pontos, pois era algo que estávamos a precisar. Penso que jogámos ‘à Porto’ na primeira parte e que era difícil manter o ritmo elevado depois de duas semanas a alta rotação; o importante foi conseguir a vitória”.

Segundo Ghilas, os portistas estavam preparados para os problemas que o adversário poderia criar: “É uma equipa agressiva, conseguiu criar muito perigo, com bolas ao poste e à trave, e os seus defesas também jogaram bem. Foi uma equipa perigosa”. O argelino ficou ainda satisfeito pela sua prestação e pela forma como tem subido de rendimento, demonstrando ainda cumplicidade com Jackson Martínez: “Sinto-me mais confiante porque toda a equipa me dá mais confiança. Quanto mais jogo, melhor, pois isso também me ajuda. Quanto ao Jackson, somos amigos aqui e lá fora, e é sempre uma alegria fazer golos os dois. Eu faço passes para ele e ele faz passes para mim”, sintetizou.

Fabiano, autor de várias defesas importantes (nomeadamente na primeira parte), preferiu realçar o desempenho colectivo em vez das exibições individuais: “O mérito é do grupo. Cada um tem de se concentrar ao máximo para dar o melhor em campo e tive a felicidade de conseguir fazer um bom jogo hoje, como toda a equipa”. O guarda-redes afinou pelo mesmo diapasão de Ghilas ao fazer uma apreciação à Académica: “Tem jogadores de qualidade e é orientada por um treinador com quem já trabalhei - é um grupo forte. A equipa estava preparada, o mister avisou-nos das dificuldades que íamos ter e acho que desempenhámos o nosso papel da melhor maneira”.

Na antevisão da partida da UEFA Europa League (Estádio Sanchez Pizjuán, quinta-feira, 20h05, hora portuguesa), o guarda-redes brasileiro foi sucinto: “Nós vimos de uma sequência de jogos que nos dá confiança, complementada sempre com o treino que temos feito durante a semana. Vamos preparando jogo a jogo, cada competição, para no momento certo a equipa dar a melhor resposta”.