sexta-feira, 29 de março de 2013

UMA CAUSA AZUL

O FC Porto vai de novo colaborar com a Associação Vencer o Autismo, aderindo à campanha internacional “Light it up blue”. A fachada nascente do Estádio do Dragão manter-se-á iluminada em tons de azul nas noites de segunda e terça-feira (Dia Mundial do Autismo), de forma a chamar a atenção para esta causa.

O Estádio do Dragão junta-se a câmaras municipais de todo o país e a monumentos icónicos de diferentes cidades, que aderem à iniciativa iluminando os seus edifícios. Para esta iniciativa, o FC Porto conta com o apoio da empresa parceira Companhia do Som.

fonte: fcporto.pt

COMO É ÓBVIO

"Temos obrigação, como equipa, de ganhar"

Vítor Pereira espera um sinal de “carácter e personalidade” do FC Porto em Coimbra, onde defronta, este sábado (18h15), a Académica, em partida da 24.ª jornada da Liga portuguesa. O treinador sublinha que a equipa tem de vencer os seus jogos e mostrar uma atitude “de quem quer revalidar o título nacional, de quem é campeão e quer continuar a sê-lo”.

“Espero um bom jogo. Pela nossa parte, querendo dar um sinal claro de força e luta pelos nossos objectivos, de uma equipa que sabe o que quer. A Académica está necessitada de pontos e vai querer mostrar qualidade, perante os seus adeptos, e tem qualidade individual e colectiva”, afirmou, em conferência de imprensa, no Olival.

Após o empate no terreno do Marítimo (1-1), que deixou os Dragões a quatro pontos do primeiro lugar, a Liga esteve parada devido aos compromissos de selecções e Vítor Pereira considerou esse facto negativo. “Neste clube, a paragem depois de um empate nunca nos satisfaz. Queremos jogar e voltar às vitórias o mais rapidamente possível. Em relação à utilização dos jogadores do FC Porto, quando eles saem deixam de estar sob a minha gestão. Relativamente ao Moutinho, não pudemos contar como ele por lesão, o que foi pena, porque é um jogador importante. Mas também conheço a sua personalidade e a vontade de ajudar e nestes sete jogos que faltam vamos vê-lo ao melhor nível”, analisou.

A margem de erro dos Dragões não é quantificável, até porque a Liga apresenta sempre surpresa. “A margem de erro é aquela que os resultados forem ditando. Sabemos que temos de ganhar os nossos jogos, com o espírito de quem quer revalidar o título nacional, de quem é campeão e quer continuar a sê-lo”, referiu.

Na opinião do treinador, não é fácil dizer se o FC Porto tem um calendário mais difícil ou fácil do que o Benfica, visto que “à medida que o campeonato se aproxima do fim” adensam-se as lutas pela Europa e pela permanência. “Sinto que temos obrigação como equipa, connosco próprios, de jogar para ganhar. Já nem falo da obrigação perante os adeptos e o clube, mas perante nós próprios. Está em jogo um título e queremos continuar dentro dos nossos objectivos. Espero um sinal forte de carácter e personalidade da equipa”, declarou.

Vítor Pereira recusou a ideia de que a Liga possa ser decidida no Dragão, na última jornada – “é decidida já no próximo sábado e em cada jogo que falta para fazer” –, disse que lhe cabe a ele a tarefa de decidir quem marca os penáltis – mas elogiou Jackson Martínez, que tem sido “muito importante esta época, tem uma personalidade forte e gosta de assumir” – e manifestou a convicção de que Liedson “vai ajudar” a equipa no futuro. A conferência de imprensa terminou depois da enésima pergunta sobre o estado de João Moutinho: “Comando uma equipa de 20 e tal jogadores. Temos um jogo importantíssimo frente à Académica, não me perguntam nada sobre ela e sobre o João Moutinho já vão em cinco questões...”.
fonte: fcporto.pt

terça-feira, 26 de março de 2013

ENTRADAS À VENDA PARA REGRESSO DO FC PORTO "VINTAGE"


A Liga Fertiberia de futebol "indoor" está de volta, na sua sexta edição. O FC Porto é o único clube não-espanhol convidado para esta competição destinada a jogadores com mais de 35 anos. Esta temporada, o plantel dos Dragões é reforçado com nomes como Futre, Domingos e Pedro Mendes. O primeiro jogo no Dragão Caixa é frente ao Deportivo da Corunha (sexta-feira, 12 de Abril, às 21h).

No entanto, a estreia do FC Porto ocorre no terreno do Celta de Vigo, já a 5 de Abril. Os azuis e brancos procuram chegar aos quartos-de-final no grupo 1, defrontando ainda Real Valladolid (26 de Abril) e Málaga CF (3 de Maio); o grupo 2 integra Real Madrid, FC Barcelona, Valência CF, Atlético Madrid e Espanyol. Tal como no ano passado, estarão em campo Fernando Gomes, Rui Barros, Capucho, Paulinho Santos e João Pinto, entre outros.

Os bilhetes para a recepção ao Deportivo da Corunha (e também para o encontro com o Málaga CF) estão disponíveis nas Lojas do Associado (Dragão e Vitalis Park), FC Porto Stores da Baixa, ArrábidaShopping, NorteShopping e Shopping Cidade do Porto e no Off Season, em Vila do Conde. Os ingressos custam quatro euros para sócios e oito euros para o público. Os detentores de Dragão Caixa Seat têm o seu lugar reservado até 30 de Março.
fonte: fcporto.pt

segunda-feira, 18 de março de 2013

MARÍTIMO 1-1 FC PORTO

Marítimo-FC Porto, 1-1
Liga portuguesa, 23.ª jornada
17 de Março de 2013
Estádio dos Barreiros, no Funchal

Árbitro: João Capela (Lisboa)
Assistentes: Ricardo Santos e Tiago Rocha
Quarto árbitro: Tiago Martins

MARíTIMO: Salin; Briguel (cap.), Roberge, Igor Rossi e Rúben Ferreira; Rafael Miranda, David Simão e Artur; Héldon, Sami e Suk.
Substituições: David Simão por Semedo (67m), Artur por Danilo Dias (75m) e Heldon por Kukula (88m)
Não utilizados: Ricardo, João Diogo, Luís Olim e João Guilherme
Treinador: Pedro Martins

FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, Defour e Lucho (cap.); James, Jackson Martínez e Atsu
Substituições: Atsu por Varela (10m), Defour por Castro (62m) e Varela por Izmaylov (73m)
Não utilizados: Fabiano, Maicon, Liedson e Abdoulaye
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 1-1
Marcadores: James (34m), Suk (38m)
Cartões amarelos: Alex Sandro (27m), Otamendi (36m), Lucho (42m), Heldon (64m), Danilo (79m), James Rodríguez (80m) e Rúben Ferreira (84m)
Cartões vermelhos: nada a assinalar


O FC Porto empatou este domingo no estádio do Marítimo, por 1-1, deixando assim dois pontos no difícil terreno dos Barreiros. A “fortaleza” dos madeirenses, reforçada por um quase imbatível guarda-redes Salin, que até defendeu um penálti de Jackson, voltou a revelar-se madrasta para o conjunto azul e branco, que dominou e criou oportunidades suficientes para vencer.

O FC Porto tomou completamente conta do jogo nos primeiros minutos, mesmo com a saída forçada de Atsu, por lesão, aos 10 minutos (entrou Varela para o seu lugar). A primeira situação de perigo surgiu aos 12 minutos, num lance que inclui um calcanhar de Lucho e em que o cruzamento de Alex Sandro foi alvo de um corte providencial, quando Salin já estava fora da baliza.

Um remate de “ressaca” de Lucho, aos 20 minutos, foi o segundo sinal de um perigo de um encontro algo confuso, tal a concentração de jogadores em pequenos espaços de terreno, principalmente no meio-campo do Marítimo. A pressão portista sobre o portador de bola do Marítimo era forte; já a troca de bola deixava por vezes algo a desejar. Os insulares deram sinal de vida aos 29 minutos, num remate de Heldon que obrigou Helton a uma intervenção atenta.

Porém, o golo portista surgiu cinco minutos depois, numa combinação na esquerda que envolveu Varela e Defour; James recebeu a bola na zona de penálti e atirou sem hesitações para o 1-0. Porém o tento construído à custa de muito suor foi anulado apenas quatro minutos depois: Mangala escorregou e falhou a intercepção e Suk aproveitou para fazer o 1-1.

Na segunda parte, o domínio territorial do FC Porto adensou-se, com o Marítimo cada vez mais limitado à exploração dos contra-ataques e com muito pouca posse de bola. Ainda assim, há que admitir que a equipa da casa podia ter chegado à vantagem num desses lances, em que Heldon se isola mas em que Helton impede o golo com o pé.

Castro entrou em campo aos 62 minutos, para o lugar de Defour, e, o primeiro lance em que toca na bola culmina numa falta para penálti de David Simão sobre Danilo. Porém, Salin defendeu o remate do colombiano e o FC Porto passava então a lutar contra o relógio, tendo 30 minutos para desfazer a igualdade

Sublinhe-se que Castro entrou bem na partida, ajudando o meio-campo portista a superiorizar-se e a melhorar a qualidade da troca de bola. Os Dragões tudo tentaram para chegar ao segundo golo, que Salin impediu novamente, por duas vezes: primeiro aos 71 minutos, de forma espectacular, na resposta a um cabeceamento de Jackson no meio da defesa maritimista; depois aos 77, num remate de longe de Castro.

Até ao apito final, os azuis e brancos foram incapazes de encontrar o caminho da baliza, que os madeirenses defenderam com unhas e dentes e por vezes até com excessiva dureza e à margem das leis: a entrada de Rúben Ferreira sobre Jackson, aos 84 minutos, era merecedora de vermelho directo.

DECLARAÇÕES
Vítor Pereira: “Complicámos a situação”
“Faltou-nos fazer mais golos. Dominámos, criámos situações de golo, desperdiçámos, inclusivamente, uma grande penalidade e sofremos um golo em que o Mangala escorrega quando tinha a situação controlada. Dou a cara pela minha equipa, porque os jogadores foram enormes e fizeram tudo para chegarmos à vitória. Orgulho-me do trabalho deles. Vimos uma equipa personalizada, que quis ter bola, que dominou, que criou, com caracter, com estofo de campeão, mas que não foi feliz, não conseguiu concretizar as situações de golo que teve. O Marítimo foi defendendo e tentando criar-nos problemas num terreno escorregadio. Não há um único jogador que possa acusar de não ter deixado tudo em campo. Não fomos felizes e complicámos um pouco a situação, porque até aqui dependíamos apenas de nós próprios.”

Lucho: “Vamos continuar esperançados”
“Não merecíamos este resultado, que foi injusto, mas vamos continuar a lutar, acreditando que podemos chegar ao título. Faltou fazer golos e saber conservar a vantagem assim que marcámos, quando faltava pouco para terminar a primeira parte. O facto de sermos uma equipa ambiciosa, e que quer sempre mais, por vezes leva-nos a cometer erros, mas devemos levantar a cabeça e recuperar energia para o que resta do campeonato. É óbvio que queríamos os três pontos e, enquanto matematicamente for possível, vamos continuar esperançados.”
fonte: fcporto.pt

sábado, 16 de março de 2013

FC PORTO CONFIRMADO NA TAÇA DA LIGA

O Conselho de Justiça da FPF confirmou esta sexta-feira que a permanência do FC Porto na Taça da Liga, pelo que disputará a meia-final com o Rio Ave.
15-03-2013 19:00 

O Conselho de Justiça (CJ) da FPF confirmou esta sexta-feira a permanência do FC Porto na Taça da Liga, pelo que disputará a meia-final com o Rio Ave.

Aquele órgão federativo considerou improcedente o recurso apresentado pelo Vitória de Setúbal e Comissão de Instrução e Inquéritos da Liga, dando assim razão à primeira decisão do Conselho de Disciplina da FPF, que já se decidira pela permanência do FC Porto na prova, ou seja, na meia-final a disputar com o Rio Ave.

Recorde-se que a Comissão de Instrução e Inquéritos recomendara a perda de pontos do FC Porto na fase de grupos por alegada utilização irregular dos jogadores Fabiano, Sebá e Abdoulaye no encontro com o Vitória de Setúbal. Em consequência disso, os portistas desceriam ao segundo lugar do grupo, com o Vitória de Setúbal a qualificar-se para as meias-finais graças ao triunfo na secretaria.

À imagem do Conselho de Disciplina também o CJ foi de opinião de que o regulamento que proíbe o cruzamento de jogadores num período temporal inferior a 72 horas aplica-se às competições da I e II Liga e não à Taça da Liga.
fonte: ojogo.pt

quinta-feira, 14 de março de 2013

FC PORTO DEIXA ESCAPAR ACESSO AOS "QUARTOS" DA LIGA DOS CAMPEÕES

Málaga CF-FC Porto, 2-0
Liga dos Campeões, oitavos-de-final, segunda mão
13 de Março de 2013
Estádio La Rosaleda, em Málaga

Árbitro: Nicola Rizzoli (Itália)
Assistentes: Andrea Stefani e Renato Faverani
Quarto árbitro: Riccardo di Fiore
Assistentes adicionais: Luca Banti e Paolo Silvio Mazzoleni

MÁLAGA CF: Willy; Jesús Gámez, Demichelis, Weligton (cap.) e Antunes; Iturra, Toulalan e Júlio Baptista; Joaquín, Saviola e Isco
Substituições: Júlio Baptista por Santa Cruz (74m), Saviola por Piazón (78m) e Joaquín por Ignacio Camacho (89m)
Não utilizados: Kameni, Lugano, Seba e Sergio Sánchez
Treinador: Manuel Pellegrini

FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); Varela, Jackson Martínez e Defour
Substituições: João Moutinho por James Rodríguez (intervalo), Varela por Maicon (58m) e Alex Sandro por Atsu (70m)
Não utilizados: Fabiano, Castro, Izmaylov e Liedson
Treinador: Vítor Pereira

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Isco (43m) e Santa Cruz (77m)
Cartões amarelos: Otamendi (17m), Defour (24m e 49), Demichelis (28m), Alex Sandro (30m), Jesús Gámez (33m), Toulalan (64m) e Mangala (83m)
Cartões vermelhos: Defour (49m, por acumulação de amarelos)


O FC Porto não foi capaz de garantir o acesso aos quartos-de-final da Liga dos Campeões, ao perder por 2-0 no terreno do Málaga CF. Num encontro em que mostraram sempre personalidade – em vantagem e em desvantagem, em igualdade e em inferioridade numérica, dominando ou sofrendo –, os portistas não foram felizes nos momentos cruciais da partida.
A vantagem mínima obtida na primeira mão acabou por ser ultrapassada por um golo de Santa Cruz a 13 minutos do final, quando os Dragões já levavam quase meia hora em inferioridade numérica, após expulsão de Defour.
No “onze” do FC Porto foram notados os regressos de Mangala e João Moutinho à titularidade, após lesões. A estratégia inicial do FC Porto teve como surpresa a inclusão de Defour numa das alas, mas com a dupla função de criar superioridade a meio-campo quando necessário. E a verdade é que só aos 12 minutos o Málaga conseguiu à área contrária, num livre bombeado que não causou perigo. Durante a primeira meia hora, remates de Danilo (aos nove minutos), Lucho (24) e Defour (27) foram os lances de maior perigo.
Antunes, aos 35 minutos, num remate de fora da área, obrigou pela primeira vez Helton a uma grande intervenção. A equipa da casa passou a aproveitar mais a velocidade dos seus alas e a praticar um futebol mais directo. Isco inaugurou o marcador, aos 43 minutos, num remate colocado que não deu hipóteses a Helton. Ao intervalo, o 1-0 era um resultado demasiado penalizador para quem tinha controlado quase todo o primeiro tempo.
À expulsão de Defour, aos 49 minutos (por falta sobre Joaquín), juntou-se outra má notícia: a saída de João Moutinho. O FC Porto não poderia mais praticar o seu futebol de posse e seria inevitavelmente pressionado e empurrado para zonas mais recuadas. Os Dragões foram então obrigados a praticar um estilo de jogo que não lhes agrada, cedendo o controlo ao adversário e fechando os espaços. Numa primeira fase, os azuis e brancos até reagiram bem à expulsão, mas o desequilíbrio defensivo tornou-se notório e foi resolvido com a entrada em campo de Maicon; Alex Sandro avançou no terreno e fechava à esquerda quando necessário. Os andaluzes não conseguiram manter a mesma intensidade de jogo e o FC Porto ganhou espaço para respirar. Surgiu então uma oportunidade de golo flagrante, aos 75 minutos, quando Jackson por pouco não desvia para a baliza um livre de James.

Na sequência de um pontapé de canto, Santa Cruz colocou o Málaga em vantagem na eliminatória, dando assim um ponto final nas aspirações portistas.

DECLARAÇÕES
Em conferência de imprensa após a derrota no terreno do Málaga CF, Vítor Pereira fez o retrato de um encontro em que os Dragões foram obrigados a “correr atrás das incidências do jogo”. A equipa sai triste, mas o treinador garante que estará preparada para conquistar os três pontos no encontro com o Marítimo, no domingo.

“Sabíamos que íamos ter um ambiente complicado e o Málaga ia ser mais pressionante do que no Dragão. Durante 25 a 30 vimos duas equipas agressivas. Nós tivemos critério na saída de bola e fomos fazendo o nosso jogo, contra uma equipa que quis também pressionar alto. Foi até aí um jogo equilibrado, com um critério muito apertado da arbitragem. A transição ofensiva do Málaga é perigosa e é preciso reagir com agressividade e um comportamento forte a esses momentos. Os cartões amarelos foram-nos condicionando e permitiram que o Málaga saísse uma ou outra vez com perigo. Depois, o João Moutinho foi começando a sentir dificuldades físicas relacionadas com a lesão que teve. Foi um período que nos penalizou e deixámos de ter essa dinâmica na saída de bola. Perdemos muitas bolas e o Málaga continuou agressivo e conseguiu fazer um golo”, resumiu Vítor Pereira.

O treinador prosseguiu com a sua visão da partida, recordando a saída de Moutinho por lesão, ao intervalo, e a expulsão de Defour: “Procurámos organizar-nos defensivamente com um a menos e tentar sair com perigo nas transições, para fazer um golo e continuar em prova. O James entrou bem e deu-nos algum critério em termos de posse e decisão. A entrada do Atsu também pretendia dar-nos um bocado mais de velocidade. Não permitimos grandes oportunidades na segunda parte mas, de bola parada, o Málaga conseguiu chegar ao segundo golo e não foi possível recuperar. Saímos da Liga dos Campeões com a ideia de que em casa fomos muito superiores e aqui corremos quase sempre atrás das incidências do jogo, o que nunca nos permitiu agir sobre ele ou imprimir a dinâmica que queríamos”.

Os portistas ainda tentaram “com alma” chegar ao golo que valeria a classificação para os quartos-de-final da Liga mdos Campeões, mas tal não foi possível. “Estaria a mentir se não admitisse que não estávamos à espera de sair da Liga dos Campeões desta forma”, afirmou, sublinhando ainda algumas críticas à arbitragem. “Em casa tivemos um bom jogo posicional e agressividade no momento de perda de bola. Aqui esse momento foi constantemente penalizado pelo critério do árbitro, que foi amarelando os nossos jogadores. Com um jogador a menos, face a um adversário pressionante, em sua casa e num ambiente favorável, era natural que passássemos por algumas dificuldades”, completou.

Vítor Pereira recordou o domínio portista na primeira mão, em que o triunfo por 1-0 acabou por se revelar curto face ao que sucedeu em Espanha: “Saímos da Champions com um sabor amargo, pois fomos muito superiores em casa ao Málaga. A diferença entre as duas equipas no Dragão foi bem mais evidente do que aqui, mas eles conseguiram concretizar dois golos. Tínhamos as nossas aspirações, mas agora temos de nos focar no campeonato para ir à Madeira buscar os três pontos”.

fonte: fcporto.pt

terça-feira, 12 de março de 2013

"O NOSSO GRANDE OBJECTIVO É FAZER GOLOS"

Vítor Pereira confessa que o grande objectivo do FC Porto em Málaga é fazer golos. Depois da vitória por 1-0 no Dragão, o técnico sublinhou, em conferência de imprensa, que um tento portista colocaria "grande pressão" no adversário, que assim teria de fazer três golos para chegar aos quartos-de-final da Liga dos Campeões. A hora decisiva chega quarta-feira, às 19h45.

Após o jogo da primeira mão, disse que o FC Porto não alteraria a sua identidade em Málaga. Mantém essa ideia?
Acredito claramente que amanhã assistiremos a um jogo de Champions, entre duas equipas que querem marcar golos, com intensidade, ritmo e qualidade colectiva e individual. Acredito num estádio cheio, com um ambiente quente e espectacular, como aqueles em que gostamos de jogar.

Sendo o FC Porto uma equipa habituada à Champions, a experiência será determinante? O FC Porto vai ter de marcar para seguir em frente?
Em relação à experiência, sinceramente, não acredito em favoritismos antecipados. Acredito no trabalho, na competência, na maturidade táctica da equipa, qualidade e talento dos jogadores. Sabemos bem o que queremos desta Champions e sabemos que o Málaga vai ter de ir atrás do golo; se nós fizermos primeiro um golo, colocaremos uma pressão enorme no adversário. O nosso grande objectivo é chegar cá e fazer golos e acredito que amanhã faremos golos no La Rosaleda.

Que diferenças espera em relação ao jogo da primeira mão?
As diferenças decorrerão, fundamentalmente, da necessidade que o Málaga tem de marcar. Acredito que vão arriscar mais. Estamos no intervalo de uma eliminatória e eles vão querer virar o resultado negativo que trazem do Porto, enquanto nós não sabemos jogar para defender resultados. Gostamos de ter a bola, a iniciativa, pressionar e condicionar o jogo do adversário. Somos extremamente competitivos e temos ambição. Amanhã seremos o que sempre temos sido.

No sítio do Málaga na Internet, há um vídeo promocional do jogo que o trata como um desafio histórico, com armaduras, capacetes e espadas. Como vê este trabalho psicológico?
O Málaga tem ambições legítimas. Nós temos as nossas, sabemos o queremos e o que temos de fazer para ultrapassar esta equipa na sua casa, com o seu público. Estamos habituados e gostamos dos grandes jogos e ambientes. Esperamos uma casa cheia, que também nos motiva. Em relação às estratégias motivacionais do adversário não tenho nada a dizer, eles têm o direito de fazer o que acham necessário.

O facto de ter Mangala e Moutinho em pleno dá-lhe um conforto extra?
Todos os grandes jogadores fazem falta e todos são importantes, independentemente do valor individual de cada um ser afirmado pelo colectivo. Porém, um colectivo é sempre mais forte com jogadores de grande qualidade. O talento é importante mas vivemos do que produzimos colectivamente

Para o Málaga este jogo tem um sabor histórico. Que sabor tem para o FC Porto?
É um momento em que queremos continuar em prova e fazer a nossa história. O que já fizemos nesta competição foi grandioso, mas queremos continuar a fazer história, esta equipa tem sede de vitória e muito para conquistar. Quer ficar na história do FC Porto e da Champions.

O Málaga está a atravessar numa fase menos boa. Que resposta poderá dar?
Do ponto de vista individual e colectivo, trata-se de uma grande equipa. Esta prova tem características distintas do campeonato e espero um Málaga de qualidade, como vi no Dragão, a saber que tem de marcar golos mas também que um golo sofrido lhe colocará pressão extra. Estão recheados de talento individual e têm um treinador com provas dadas. Não acreditamos, nesta fase, em facilidades. Acreditamos muito no nosso jogo, nos nossos argumentos e temos o orgulho de colocar em jogo o nosso trabalho, para seguir em frente e mostrar toda a nossa qualidade.

Que comentário lhe merece o interesse do FC Barcelona em Jackson, revelado por um representante do avançado?
Pessoalmente, orgulha-me que um jogador acabado de chegar à Europa desperte já tanto interesse, se é que não é especulação. O Jackson tem muita qualidade, mas consegue manifestar todo o seu talento porque está inserido num colectivo forte, que ajuda e facilita os talentos a sobressair. Não tenho mais a dizer... É um grande ponta de lança, como tem provado em todos os jogos. Não me admiro que vários clubes estejam atentos.

Concorda que o 4x3x3 é o sistema mais fácil de ser defendido?
Estamos numa eliminatória bonita da Champions. Vamos falar deste jogo importante para as duas equipas. Não vou comentar.


Varela: "Temos de estar equilibrados mentalmente"
Varela é um jogador com muita experiência internacional e que sabe quando é necessário pôr o pé no acelerador ou no travão para ultrapassar uma eliminatória renhida. Na conferência de imprensa de antevisão do desafio frente ao Málaga CF, que vale o acesso aos quartos-de-final da Champions, o atacante destacou a componente mental e encara o ambiente quente no estádio como uma motivação.

Qual é o segredo do FC Porto para continuar na Champions, sendo que é a única equipa portuguesa em prova?
O FC Porto é muito experiente a nível europeu e tem jogadores de qualidade. A equipa joga sempre junta e forma um colectivo forte.

Está satisfeito com o seu rendimento e a época que tem feito? Como encarou a chegada do Izmaylov em Janeiro?
Tento sempre dar o meu melhor e estar em boa forma. Nem todos conseguem durante a época manter o mesmo nível, mas todos nos ajudamos uns aos outros. O Izmaylov foi um excelente reforço e tem muita experiência, tal como o Liedson.

Com o FC Porto com vantagem mínima na eliminatória, um jogador tem vontade de pôr o pé no acelerador ou no travão?
Temos de estar equilibrados mentalmente. Todos temos de saber o que fazer e respeitar o que o treinador pedir. Consoante o que decorrer no jogo, vamos ver o que se pode fazer para obtermos o melhor resultado possível.

Pode descrever como são estes ambientes e o que sente um jogador?
É o sonho de qualquer jogador actuar num ambiente destes. Todos os jogadores sentem essa necessidade para evoluir.

É um dos poucos jogadores do plantel que já jogou nesta fase da prova. A equipa está mais forte do que em 2009/10?
Neste momento temos uma excelente equipa, com muita qualidade e vontade de vencer. Penso que conseguiremos fazer um grande jogo. Estamos num bom caminho, temos um colectivo forte e as coisas irão correr bem.

A superioridade mostrada no Dragão é para repetir?
São dois jogos diferentes. É uma eliminatória em que estamos em vantagem, o Málaga precisa de reagir ao golo sofrido e vai tentar atacar mais.

O grupo parece estar muito motivado, sente-se o optimismo...
O grupo está unido, motivado, forte e consciente do que tem fazer. Vamos fazer tudo para ultrapassar esta eliminatória e estamos confiantes nas nossas possibilidades.

fonte: fcporto.pt

sábado, 9 de março de 2013

FC PORTO 2-0 ESTORIL PRAIA


FC Porto-Estoril, 2-0
Liga, 22.ª jornada
8 de Março de 2013
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 24.604 espectadores

Árbitro: Nuno Almeida (Algarve)
Assistentes: Pais António e Paulo Ramos
Quarto Árbitro: Nuno Pereira

FC PORTO: Helton; Danilo, Maicon, Otamendi e Alex Sandro; Fernando, Lucho González (cap.) e Defour; James, Jackson Martínez e Atsu
Substituições: Lucho González por Castro (56m) e James por Varela (56m) e Defour por Izmaylov (72m)
Não utilizados: Fabiano, Quiño, Liedson e Abdoulaye
Treinador: Vítor Pereira

ESTORIL: Vagner; Mano, Yohan Tavares, Steven Vitória (cap.) e Jefferson; Gonçalo Santos e Diogo Amado; Carlitos, Evandro e Carlos Eduardo; Licá
Substituições: Diogo Amado por Luís Leal (57m), Carlitos por Gerso (75m) e Gonçalo Santos por Tony Taylor (75m)
Não utilizados: Mário Matos, Anderson Luís, João Pedro e João Coimbra
Treinador: Marco Silva

Ao intervalo: 2-0
Marcadores: Maicon (4m) e Jackson Martínez (13m, pen.)
Cartão amarelo: Luís Leal (90m+1)


Depois do empate a zero em Alvalade, o FC Porto regressou às vitórias ao vencer ontem o Estoril Praia por 2-0. O FC Porto entrou a todo o gás e resolveu o jogo no primeiro quarto de hora. Logo aos quatro minutos, o central Maicon deu de cabeça, o melhor seguimento a um canto de James Rodríguez. Os Dragões continuaram a pressionar e volvidos mais dez minutos ampliaram a vantagem. Mão na bola de Mano na área, com Jackson Martínez a não desperdiçar a grande penalidade. Foi o 23.º golo do colombiano na Liga.
Com o compromisso da Champions na mente - joga quarta-feira em Málaga, a segunda mão dos oitavos de final -,  o FC Porto desacelerou no segunda parte, gerindo a vantagem sem problemas de maior.
Com esta vitória, o FC Porto volta provisoriamente à liderança isolada da Liga, com 56 pontos, mais um do que o Benfica, que depois de amanhã recebe o Gil Vicente na 22.ª jornada.


DECLARAÇÕES
Vítor Pereira: "Satisfeito com a equipa"
Vítor Pereira mostrou-se satisfeito com a vitória e com o arranque no jogo, que resolveu a partida nos primeiros minutos. O treinador do FC Porto elogiou o comportamento da equipa, que não concedeu qualquer oportunidade ao adversário.

"Entrámos com qualidade e fizemos dois golos. Defrontámos um adversário com qualidade, que tem bons jogadores, individual e colectivamente. O resultado é justo e estou satisfeito com a equipa".

"Mostrámos qualidade, entrámos fortes. Fizemos dois golos cedo, essa vantagem foi importante. Fomos controlando o jogo, não permitimos que o adversário tivesse oportunidades. É um jogo em que estamos a ganhar 2-0 e o subconsciente dos jogadores também pesa. Nunca esteve em causa o resultado. Podíamos ter marcado mais um ou dois golos".

"Sabíamos que estávamos a defrontar uma equipa-sensação, que tem qualidade. Não quisemos facilitar. Não me recordo de oportunidades do Estoril".

Fernando, "Conseguimos controlar bem"
"Entramos fortes, controlamos o jogo e conseguimos o resultado positivo que passava pelos três pontos. Não foi uma questão de pensar muito no Málaga. A verdade é que entrámos bem, controlamos bem, mas o Estoril criou-nos alguns problemas e tivemos de baixar a intensidade do jogo".

Temos sempre o objectivo representar a nossa selecção. Cabe ao seleccionador optar, não optou por nós, é um direito dele. O campeonato português não tem muita visibilidade no Brasil, mas vamos continuar a trabalhar como até aqui, um dia chegará a nossa vez".


JACKSON MARTINEZ RECEBEU PRÉMIO DE MELHOR JOGADOR DE FEVEREIRO

Jackson Martínez, melhor marcador da Liga, com 23 golos em 22 jornadas, recebeu o prémio de Melhor Jogador da prova no mês de Fevereiro momentos antes do apito inicial do jogo com o Estoril, da 22.ª jornada da competição, e já em pleno relvado do Estádio do Dragão.

O avançado colombiano do FC Porto, que já tinha sido distinguido com o prémio de Melhor Jogador da Liga no período de Outubro/Novembro, recolheu 22,9 por cento dos votos, seguido por João Moutinho, seu companheiro de equipa.

O prémio de Melhor Jogador do Mês é atribuído pela Liga Portugal em função da votação dos treinadores das 16 equipas da Liga, dos utilizadores registados no website oficial da competição e do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol.

fonte: fcporto.pt

quarta-feira, 6 de março de 2013

"QUEREMOS O TÍTULO NACIONAL"

Vítor Pereira espera um jogo difícil frente ao Estoril, que elogiou, mas diz que é uma partida para ganhar, porque o primeiro objectivo da época é o tricampeonato. E nem o empate em Alvalade retira orgulho à equipa e optimismo para a recta final da temporada.

Que tipo de abordagem se impõe frente ao Estoril?
Uma abordagem séria, de quem quer ser campeão nacional, de quem quer revalidar o título, frente a uma equipa que tem feito um excelente campeonato. Provavelmente, uma das equipas mais perigosas do nosso campeonato a sair em transições ofensivas. Bem organizada na defesa e depois com jogadores que saem com critério na transição ofensiva, obrigando-nos a estar muito concentrados no momento da perda de bola, que nos obriga a estarmos curtos, bem posicionados e estou à espera de um jogo complicado, mas um jogo para ganhar.

Estamos a entrar numa fase decisiva do campeonato, sente a equipa empenhada e comprometida com o objectivo de voltar ao primeiro lugar e consequentemente revalidar o título?
É claro que sim, independentemente do resultado do jogo em Alvalade, teríamos obrigatoriamente de ganhar o jogo com o Estoril. O Estoril é o próximo obstáculo que está entre nós e o título nacional. O título nacional foi o nosso objectivo desde o início e nada se alterou em função do último resultado. Continuamos a ter de ganhar o próximo jogo e a depender única e exclusivamente de nós próprios para garantirmos o objectivo da época. Nada se alterou com os dois pontos que perdemos. A única coisa que se alterou momentaneamente foi a perda da liderança.

Vítor Pereira disse que não se podia perder pontos, está desiludido com o resultado de Alvalade?
Quem está cá dentro está habituado a ganhar. Não viram a minha equipa com postura de quem quis empatar. Viram uma equipa que quis ter bola, que quis dominar o jogo, que quis ter iniciativa e que apenas não concretizou-se – tivesse concretizado as primeiras quatro oportunidades do jogo, que foram nossas, tudo seria diferente. Vocês viram um FC Porto dominante, agressivo, mas que no último terço não conseguiu concretizar, não conseguiu dar sequência ao nosso jogo ofensivo. Mas não viram uma perda de identidade, nós fomos o que somos sempre. Queremos ter bola, queremos dominar, queremos tirar a bola ao adversário para fazer golos. Não conseguimos fazer golos, foi o único senão. Não fiquei desiludido. Quando perdemos pontos não ficamos satisfeitos, nem eu nem a equipa, mas não desiludido.

Acha que houve relaxamento?
Eu vi a minha equipa com a mesma postura que ter tido em todos os outros jogos. Uma equipa que quer bola para fazer golos, uma equipa que é agressiva no momento da perda de bola, uma equipa que é pressionante, uma equipa que obriga os nossos adversários a jogar no seu meio-campo. Nós jogámos 90% do tempo instalados no meio-campo do Sporting. Tivemos a nossa identidade bem definida, mas não estamos satisfeitos, porque não conseguimos marcar. Não podemos relaxar num momento destes, mas há jogos em que a inspiração é maior do que noutros e há mérito do adversário a defender. O Sporting teve mérito a defender, gosto de valorizar quem tem iniciativa, quem não especula no jogo, quem não está à espera e nós fomos isso, uma equipa que quis dominar o jogo, que quis impor o seu futebol e sinto muito orgulho por a minha equipa queira impor o seu jogo e o faça.

O que achou das declarações de Fernando, que mostra insatisfação por não ser chamado à selecção do Brasil e pretender um campeonato com maior visibilidade?
O que é que eu posso dizer, respeito as opções do seleccionador brasileiro, também não quero que ele venha falar do meu trabalho, agora eu considero que o FC Porto tem jogadores com qualidade e experiência para serem seleccionados, disso eu não tenho dúvidas absolutamente nenhumas.

O empate de Alvalade pode voltar a lançar dúvidas sobre o seu trabalho...
Sinto que estamos a fazer bem o nosso trabalho, que temos uma equipa com identidade própria, uma equipa que gosta de impor o seu jogo, que gosta de atacar, gosta de tirar a iniciativa ao adversário. Esse ADN é uma patente que está registada e isso orgulha-me. Se não viemos com os três pontos foi porque o Sporting defendeu muito bem e não tivemos inspiração para fazer um golo.

A ausência de João Moutinho perturba a qualidade de jogo da equipa?
O Moutinho e o Mangala são jogadores que estão de fora, são jogadores que são importantes, como todos os do plantel. Eu acredito no colectivo e acredito em todos os jogadores do meu plantel.

Este FC Porto sem Moutinho é um carro de menor cilindrada?
Eu de carros sou zero, de futebol o que eu sei é que a minha equipa funciona pelo colectivo. É claro que cada jogador com o seu talento, acrescenta à equipa. A nossa dinâmica, o nosso trabalho é o mesmo, mas também acreditamos que o talento individual também é importante.

Há o risco frente ao Estoril de os jogadores não estarem focados no jogo e a pensar no Málaga?
Não estou minimamente preocupado com isso. Definimos internamente que o grande objectivo é a revalidação do título. Não vamos jogar com o Estoril a pensar no Málaga, vamos jogar com a equipa que neste momento nos dá mais garantias de ganhar. E o Estoril, volto a repetir, é o próximo obstáculo que está entre nós e o título nacional e nós queremos o título nacional. Desengane-se quem neste momento pensar que o título está atribuído a outro clube, porque nós estamos aqui para revalidar o título.

FC Porto e Benfica vão perder pontos até ao clássico?
O jogo dos adversários não nos preocupa, porque acreditamos no nosso trabalho e no nosso sucesso, não preciso de estar aqui a pensar no insucesso dos outros, não faz parte do nosso carácter. Não acredito que equipas que estão a lutar pela manutenção tenham menos motivação que equipas que estão a lutar pela Europa. Acredito na dificuldade de cada jogo e o nosso é já na sexta-feira, queremos apresentar-nos ao nosso melhor nível. O Estoril cria dificuldades a qualquer equipa, bem organizado, com qualidade individual e colectiva.

fonte: fcporto.pt

domingo, 3 de março de 2013

EMPATE EM ALVALADE

Sporting-FC Porto, 0-0
Liga portuguesa, 21.ª jornada
2 de Março de 2013
Estádio José Alvalade, em Lisboa
Assistência: 27.436 espectadores

Árbitro: Paulo Batista (Portalegre)
Assistentes: José Braga e Valter Rufo
Quarto árbitro: Luís Reforço

SPORTING: Rui Patrício; Miguel Lopes, Tiago Ilori, Marcos Rojo e Joãozinho; Rinaudo (cap.), Eric Dier e Adrien; Labyad, Van Wolfswinkel e Capel
Substituições: Labyad por Bruma (60m), Adrien por Carrillo (75m) e Capel por Fakobo (80m)
Não utilizados: Marcelo, Cédric, Zezinho e Etock
Treinador: Jesualdo Ferreira

FC PORTO: Helton; Danilo, Maicon, Otamendi e Alex Sandro; Fernando, Defour e Lucho (cap.); Varela, Jackson Martínez e Izmaylov
Substituições: Izmaylov por James (56m), Varela por Atsu (67m) e Defour por Liedson (81m)
Não utilizados: Fabiano, Castro, Abdoulaye e Sebá
Treinador: Vítor Pereira

Cartões amarelos: Izmaylov (38m), Marcos Rojo (44m e 78m), Maicon (70m), Fernando (86m) e Miguel Lopes (89m) e Bruma (90m+1)
Cartões vermelhos: Marcos Rojo (78m, por acumulação de cartões amarelos)


O FC Porto foi ao terreno do Sporting Clube de Portugal empatar 0-0 na 21ª jornada da Liga portuguesa, numa partida que a formação da casa terminou reduzida a dez elementos.
Depois de uma primeira parte sem golos, num jogo com sinal mais para os comandados de Vítor Pereira, o Sporting ficou reduzido a dez elementos, aos 78 minutos, após expulsão de Rojo por acumulação de cartões amarelos. Os azuis e brancos tentaram aproveitar a vantagem numérica da melhor forma, com Liedson a entrar nos instantes finais, naquele que foi o seu regresso ao Estádio José Alvalade, agora com a camisola do FC Porto.
O FC Porto deu tudo por tudo nos minutos finais, mas o nulo manteve-se. Atsu dispôs da melhor ocasião dos Dragões, aos 81 minutos, mas Rui Patrício voltou a aparecer no caminho do seu remate cruzado.
Na próxima jornada, os dragões recebem o GD Estoril Praia, enquanto o conjunto leonino tem uma difícil deslocação ao terreno da AA de Coimbra. O Benfica pode aproveitar o empate do Porto para se destacar na liderança da Liga, em caso de vitória no terreno do SC Beira-Mar, este domingo.

DECLARAÇÕES
Vítor Pereira “Deixámos o jogo partir-se”
A ansiedade, a resposta que Vítor Pereira não queria detectar na equipa, é precisamente a primeira explicação para o empate em Alvalade, segundo o treinador, que reconheceu nos jogadores falta de esclarecimento e paciência, em especial na segunda parte. Lucho reforça a opinião do técnico, acrescentando quebras de tranquilidade, antes de desejar um regresso rápido a João Moutinho.

“Vamos à luta”, diz o treinador
“Defrontámos uma equipa que se bateu sempre bem, que esteve organizada. Entrámos muito bem no jogo, fomos iguais a nós próprios, com boa circulação de bola e bons momentos de entrada no último terço do terreno, o que nos permitiu construir algumas oportunidades de golo. Na segunda parte, a ansiedade apoderou-se da equipa, que quis fazer tudo muito depressa e acumulámos uma série de erros em termos de circulação que permitiu ao Sporting algumas transições rápidas perigosas. Deixámos o jogo partir-se um pouco e esse não é o nosso estilo. Foi pena, não posso apontar nada aos jogadores, mas, na segunda parte, faltou-nos ser mais esclarecidos e pacientes. O jogo terminou desorganizado e partido, como eu não gosto. Não foi possível sairmos daqui com uma vitória, mas o campeonato está completamente em aberto. Vamos à luta. Preferia ter ganho o jogo e continuar na frente, mas o nosso adversário directo ainda vai a nossa casa e ainda temos muito tempo para virar o campeonato a nosso favor, caso ganhe amanhã.”

“Sabor amargo” para Lucho
“Obviamente, não é um resultado positivo para nós, mas ainda falta muito campeonato para jogar. É pena não termos vencido. Faltou-nos um pouco mais de tranquilidade na hora de definir os lances, de fazer a melhor opção e que a bola entrasse, que é o mais importante no futebol. Podemos ter muita posse de bola, mas, se não marcarmos, não ganhamos. O João Moutinho é um jogador muito importante para nós, mas acredito que neste plantel há jogadores para substituir quem quer que seja. Infelizmente, não pode estar connosco, mas oxalá recupere depressa, porque precisamos dele. Vamos com um sabor amargo, porque queríamos vencer.”