quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

RIO AVE 1-3 FC PORTO

Rio Ave-FC Porto, 1-3

Liga 2013/14, 13.ª jornada
15 de Dezembro de 2013
Estádio dos Arcos, Vila do Conde

Árbitro: Bruno Esteves (Setúbal).
Assistentes: Venâncio Tomé e Mário Dionísio.
4º Árbitro: Fábio Veríssimo.

RIO AVE: Ederson, Lionn, Marcelo, Alberto Rodríguez, Tiago Pinto, Luís Gustavo, Wakaso, Diego, Ukra, Braga e Edimar.
Substituições: Joeano por Braga (72m), Hassan por Ukra (88m), Renato Santos por Diego (88m).
Não utilizados: Salin, André Vilas Boas, Nuno Lopes e Roderick.
Treinador: Nuno Espírito Santo.

FC PORTO: Helton, Danilo, Maicon, Otamendi, Alex Sandro, Fernando, Lucho, Carlos Eduardo, Varela, Jackson Martínez e Licá.
Substituições: Kelvin por Licá (72m), Herrera por Lucho (75m), Jackson Martinez por Ghilas (90m).
Não utilizados: Fabiano, Josué e Defour.
Treinador: Paulo Fonseca.

Ao intervalo: 1-1.
Marcadores: Maicon (6m), Edimar (21m), Jackson Martínez (51m), Danilo (82m).
Cartões amarelos: Danilo (63m), Marcelo (80m), Alex Sandro (89m).

O FC Porto apresentou-se em Vila do Conde com um trio inédito a meio campo em jogos oficiais: Fernando como elemento mais recuado, Carlos Eduardo mais à frente, no apoio a Jackson Martínez, e Lucho González a funcionar como médio de transição, um pouco mais atrás do que tem sido habitual.
Frente a um adversário vocacionado para o contra-ataque, o melhor que podia acontecer aos Dragões era marcar cedo, algo que nem tem sucedido muitas vezes esta época. Mas, desta vez, foi isso mesmo que aconteceu: primeiro por mérito de Carlos Eduardo, que sofreu uma falta na meia-esquerda e cobrou o livre; depois, Maicon, com um excelente cabeceamento, inaugurou o marcador, aos seis minutos.
No entanto, no primeiro remate à baliza azul e branca, aos 21 minutos, o Rio Ave empatou. Edimar isolou-se após tabela com Diego, e bateu um desamparado Helton.
A vantagem podia ter voltado apenas oito minutos depois, numa espécie de repetição do primeiro golo, desta vez a partir de um pontapé de canto: Carlos Eduardo cruzou e Maicon cabeceou ao poste. De novo, os ferros apareciam no caminho dos Dragões, depois das quatro situações de quarta-feira, no jogo com o Atlético de Madrid, da Champions League. Até ao intervalo, houve um lance de perigo para cada lado: aos 34 minutos, Jackson isolou-se mas deixou fugir a bola; aos 42, Helton opôs-se muito bem a um remate de Braga.
A segunda parte começou com o segundo golo do FC Porto. Varela  sentou Lionn na direita e cruzou para a cabeça de Jackson, que marcou pela 11.ª vez na Liga portuguesa e está agora a apenas dois golos da liderança dos goleadores.
À passagem da hora de jogo, Paulo Fonseca mexeu, e bem, na equipa. Retirou Licá para colocar Kelvin e o jogo pareceu reacender-se um pouco.
Aos 81 minutos, Kelvin teve uma arrancada fulgurante da direita para o centro e, quando se preparava para entrar na grande área, foi rasteirado. Livre cobrado por Carlos Eduardo contra a barreira e na recarga, Danilo fuzilou autenticamente o guarda-redes vila-condense.

DECLARAÇÕES
Paulo Fonseca destacou o sentido colectivo do FC Porto após o triunfo sobre o Rio Ave (3-1), em Vila do Conde, em jogo da 13.ª jornada da Liga. O médio brasileiro Carlos Eduardo mostrou-se satisfeito com a exibição mas garante que o mais importante foi a vitória dos Dragões.

​“Tivemos uma atitude, entrega e solidariedade extraordinárias. Foi uma vitória justa e que não sofre qualquer contestação. É sempre bom ganhar e isso traz outra estabilidade, sobretudo a nível emocional. Os jogadores sabiam que era essencial vencer, frente a uma boa equipa, num campo tradicionalmente complicado. Estivemos bem a todos os níveis e vencemos com naturalidade”, afirmou o técnico portista.

Carlos Eduardo, que se estreou a titular em jogos para o campeonato, sublinhou a importância dos três pontos somados. “Fomos eficazes, sobretudo na segunda parte. Fizemos o que o treinador pediu e estamos felizes por termos conquistado os três pontos. Estou feliz com a minha exibição, mas o mais importante é o FC Porto ter vencido. Tenho crescido muito e vou dar sempre o meu melhor quando merecer a confiança do treinador e dos meus companheiros”.

Sem comentários: