segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

FC PORTO 2-0 BRAGA

FC Porto-Braga, 2-0

Liga 2013/14, 12.ª jornada
07 de Dezembro de 2013
Estádio do Dragão, Porto
Assistência: 31.129

Árbitro: Paulo Baptista (Portalegre).
Assistentes: José Braga e Valter Rufo.
4º Árbitro: Carlos Espadinha.

FC PORTO: Helton, Danilo, Maicon, Mangala, Alex Sandro, Defour, Herrera, Lucho, Josué, Jackson Martínez, Varela.
Substituições: Carlos Eduardo por Lucho (46m), Licá por Josué (72m), Kelvin por Varela (90m).
Não utilizados: Fabiano, Quintero, Ghilas, Otamendi.
Treinador: Paulo Fonseca.

BRAGA: Eduardo, Baiano, Nuno André Coelho, Aderlan Santos, Elderson, Mauro, Luiz Carlos, Rafa, Alan, Éder, Felipe Pardo.
Substituições: Hugo Vieira por Rafa (70m), Custódio por Luiz Carlos (70m), Salvador Agra por Alan (81m).
Não utilizados: Cristiano, Sasso, Vukcevic, Tomás Dábo.
Treinador: Jesualdo Ferreira.

Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Jackson Martínez (48m e 79m).
Cartões amarelos: Alex Sandro (22m), Mangala (41m), Elderson (50m) e Herrera (82m)

Com um “bis” de Jackson Martínez, o FC Porto bateu este sábado o Sporting de Braga, por 2-0.
A entrada em campo deu-se com sinal mais para os minhotos que tentaram ameaçar, desde cedo, as redes de Helton. A primeira ocasião de perigo pertenceu a Pardo. O colombiano rematou à entrada da área, mas valeu um corte de um defesa do FC Porto.
Os portistas produziram poucas situações de golo face ao que seria de exigir, mas ainda assim subiram de produção a partir da meia hora, período em que criaram a único verdadeiro lance de golo eminente dos primeiros 45 minutos. Com um remate de pé esquerdo no coração da área, Josué forçou Eduardo a uma defesa muito difícil para canto. Ainda antes do intervalo, Mangala viu o cartão amarelo ficando assim impedido de disputar a próxima jornada, por completar uma série de cinco cartões na Liga.
Na segunda parte, os dragões entraram com uma atitude mais ofensiva e criaram mais problemas aos defesas do SC Braga. Danilo, por exemplo, aos 47 minutos, deixou uma ameaça. O brasileiro rematou forte mas por cima.
Aos 48 minutos, Jackson Martínez abriu o marcador, após cruzamento de Alex Sandro; disparou para o fundo das redes bracarenses; ainda assim, a bola quando saiu dos pés do colombiano bateu em Nuno André Coelho e acabou por trair Eduardo.
O golo animou o FC Porto e a equipa transformou-se para melhor. Os dragões viviam, por esta altura, uma boa fase no jogo, por oposição ao adversário.
A equipa de Jesualdo Ferreira parecia perdida na partida mas tentava a todo o custo não sofrer um segundo golo. Mas Josué, Herrera, Jackson e companhia bem tentaram de várias formas e feitios para chegar ao segundo golo, que acabou por acontecer aos 79 minutos. O 2-0 surgiu da cabeça de Jackson Martínez, mas grande parte do mérito está no pé esquerdo de Varela, que colocou a bola “redondinha” na cabeça do colombiano, que fez o 10.º golo na prova.

DECLARAÇÕES
Paulo Fonseca destacou a qualidade exibida pelo FC Porto nos segundos 45 minutos do triunfo sobre o Sporting de Braga e defende que o resultado poderia até ter sido mais avolumado. Depois de uma entrada em jogo algo nervosa, o técnico sublinha o facto de a equipa ter sabido manter uma grande estabilidade emocional.


“Fazendo uma análise daquilo que foi a nossa entrada em jogo, estivemos ansiosos e precipitados. Defrontámos uma equipa compacta defensivamente, que apostou em transições rápidas. A realidade é que estivemos sempre seguros defensivamente e não consentimos oportunidades flagrantes de golo ao Sporting de Braga. Marcámos cedo na segunda parte e partimos para uma grande exibição. Marcámos dois golos e ainda poderíamos ter feito mais”, começou por afirmar o treinador portista, reservando ainda elogios à capacidade emocional da equipa.

“Não foi um início de jogo fácil, mas a equipa soube equilibrar-se e manter-se estável do ponto de vista emocional, partindo para uma segunda parte de grande nível”, prosseguiu Paulo Fonseca, que revelou ainda a razão pela qual Lucho González foi substituído ao intervalo. “O Lucho passou a noite com febre e fez um esforço muito grande para jogar, mas sofreu um toque durante a primeira parte e achámos melhor retirá-lo do jogo. O Carlos Eduardo esteve muito bem, tal como todos os outros”.

No regresso ao Estádio do Dragão e às vitórias, Paulo Fonseca destacou o papel dos adeptos, sublinhando a harmonia existente entre as partes. “Tivemos uma grande resposta por parte dos adeptos, que nos apoiaram sempre e foram importantíssimos para esta vitória. Existe exigência mas também união e toda a nação portista está unida”, concluiu o técnico do tricampeão nacional.

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