domingo, 1 de abril de 2012

FC PORTO 2-0 OLHANENSE


FC Porto-Olhanense, 2-0>
Liga, 25.ª jornada
31 de Março de 2012
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 31.903 espectadores

Árbitro: Manuel Mota (Braga)
Árbitros assistentes: Bruno Trindade e José Gomes
Quarto árbitro: Paulo Rodrigues

FC PORTO: Helton; Sapunaru, Maicon, Otamendi e Alvaro; Fernando, Lucho e João Moutinho; Hulk (cap.), Janko e James
Substituições: Lucho por Defour (65m), Alvaro por Alex Sandro (79m) e Janko por Varela (82m)
Não utilizados: Bracali, Kléber, Rolando e Iturbe
Treinador: Vítor Pereira

OLHANENSE: Fabiano; Jander, Vasco Fernandes, André Pinto e Ismaily; Fernando Alexandre, Cauê e Rui Duarte (cap.); Salvador Agra, Meza e Wilson Eduardo
Substituições: Vasco Fernandes por Toy (58m), Meza por Dady (59m) e Rui Duarte por Mateus (84m)
Não utilizados: Bruno Veríssimo, Regula, Vítor Vinha e Yontcha
Treinador: Sérgio Conceição

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Lucho (24m) e James (66m)
Cartão amarelo: Sapunaru (25m), Otamendi (42m), Vasco Fernandes (44m), Rui Duarte (74m)


O FC Porto entrou em campo sabendo que só a vitória o manteria na corrida pelo título nacional. Pela frente tinha um Olhanense motivado, em ascensão, e que vinha de um empate em casa com o Benfica.
Os Dragões começaram o desafio da 25.ª jornada no Estádio do Dragão com vontade de marcar e antes do primeiro golo, contaram com inúmeras oportunidades para mexer o marcador.
Numa altura em que o FC Porto atacava, e o Olhanense defendia como podia, Lucho González encontrou o caminho para o primeiro golo aos 24 minutos de jogo, com um remate rasteiro e forte, fora da área, que passou por toda a defesa algarvia e só terminou ao encontro as redes da baliza de Fabiano.
A vencer por 1-0, a equipa orientada por Vítor Pereira teve mais oportunidades para dilatar a vantagem mas, até ao intervalo, não conseguiu concretizar.
Na segunda parte, o Olhanense, orientado pelo antigo Dragão Sérgio Conceição, continuava a não encontrar soluções para surpreender o FC Porto e limitou-se a ver a equipa da casa jogar, sem soluções para surpreender o adversário.
Com tantas investidas, o FC Porto chegou naturalmente ao segundo golo, limpando a imagem que deixou no último encontro, em Paços de Ferreira (1-1), através do talento de James. Aos 66 minutos, numa boa jogada colectiva entre Hulk, Defour e James, o extremo colombiano finalizou da melhor forma com outro remate rasteiro.
O resultado ficava fechado aos 66 minutos, mas outros lances, os que o precederam e os que se seguiram, justificam um desfecho mais expressivo.


DECLARAÇÕES
Vítor Pereira: "A conquista do título depende de nós"

Que análise faz do encontro?
Sinceramente, julgo que fizemos um jogo seguro e consistente. Tivemos 63 por cento de posse de bola, mantivemos a iniciativa e o controlo do jogo com bola, como eu gosto. Fizemos 25 remates e tivemos nove oportunidades de golo. Fizemos dois, mas poderíamos ter feito mais. O guarda-redes do Olhanense fez uma belíssima exibição e tirou-nos a oportunidade de fazer mais golos. Não consentimos nenhuma oportunidade flagrante ao adversário e é destes jogos que eu gosto.

É o FC Porto que não consegue finalizar ou os guarda-redes adversários fazem sempre exibições fora de série?
O jogo em Paços de Ferreira, no meu entender, foi conseguido e tivemos variadíssimas oportunidades. Hoje fizemos dois golos e não conseguimos mais porque em algumas situações não tivemos a melhor definição e noutras houve mérito dos adversários, quer do guarda-redes quer dos defesas. Mas estou satisfeito com o que fizemos.

O que espera do jogo entre SC Braga e Benfica?
Disse na conferência de imprensa de antevisão do jogo que queria ganhar e somar os três pontos, porque era isso que poderíamos controlar. Sobre esse encontro não temos qualquer controlo. Gostaria o mais depressa possível de chegar ao primeiro lugar, mas o importante é chegar nessa posição ao fim, porque é isso que dá o título.

Era esta a resposta que esperava após o jogo em Paços de Ferreira?
Aí faltaram-nos golos, porque controlámos o jogo com bola e tivemos muitas ocasiões. Não fomos eficazes e fomos penalizados na única situação de perigo do adversário. Ficámos tristes mas sabíamos que o futuro estava nas nossas mãos. A conquista do título depende de nós e temos o controlo sobre isso. Hoje fizemos a nossa obrigação.

Quais são as razões das mexidas no sector defensivo?
Não gosto de individualizar. O Rolando tem estado bem, mas neste jogo optei pelo Maicon e pelo Otamendi no centro da defesa. O Fernando alinhou em detrimento do Defour, que também tem jogado bem, em meu entender. Em suma, estou satisfeito com a resposta da equipa.

Sem comentários: