domingo, 8 de janeiro de 2012

SPORTING 0-0 FC PORTO


Sporting-FC Porto, 0-0
Liga, 14.ª jornada
7 de Janeiro de 2012
Estádio de Alvalade, em Lisboa
Assistência: 48.855 espectadores

Árbitro: Pedro Proença (Lisboa)
Árbitros assistentes: Tiago Trigo e Ricardo Santos
Quatro Árbitro: Hugo Miguel

SPORTING: Rui Patrício; João Pereira, Onyewu, Polga (cap.) e Insúa; Rodrigo Neto, Elias e Schaars; Carrillo, Van Wolfswinkel e Capel
Substituições: Rodrigo Neto por Matias (54), Carrillo por Izmailov (62) e Capel por Evaldo (69)
Não utilizados: Marcelo, Bojinov, Arias e Martins
Treinador: Domingos Paciência

FC PORTO: Helton (cap.); Maicon, Rolando, Otamendi e Alvaro; Fernando, João Moutinho e Belluschi; Djalma, Hulk e Rodríguez
Substituições: Djalma por James (59), Belluschi por Defour (68) e Rodríguez por Kléber (77)
Não utilizados: Bracali, Mangala, Souza e Alex Sandro
Treinador: Vítor Pereira

Disciplina: Cartão amarelo: Rodrigo Neto (2), João Moutinho (27), Otamendi (30), Carillo (45), Polga (47), Fernando (63), Hulk (67), Schaars (84)

De volta à casa de partida, onde, há quase dois anos, sofreu o mais recente desaire na Liga, o FC Porto elevou para 53 jogos a sequência invencível, que teria outro brilho se, para cúmulo do azar, não tivesse sido Otamendi a negar o golo da vitória a James.
A entrada portista, antes que o jogo tivesse tempo bastante para ser repartido, foi atípica. No terreno de um rival, obrigado a encurtar distâncias, os Dragões deram por si na iminência de defender primeiro, antes de poder recuperar terreno e orientar o fluxo atacante na direcção de Rui Patrício.
Foi questão de minutos, poucos minutos, antes de Hulk concentrar atenções e capitalizar, entre marcações implacáveis, um número interessante, mas forçosamente desagradável, de faltas sofridas. No equilíbrio de intenções e acções, que gerou demasiados lapsos para um só relvado, o campeão conseguiu os ensaios mais aproximados ao golo.
A primeira ameaça realmente séria foi formulada de cabeça, o que faz todo o sentido. Aos 12 minutos, Maicon pensou bem, mas executou pior, permitindo a defesa de Patrício. Mas o perigo só se esgotou uns metros adiante, enquanto durou a sensação de que Djalma poderia fazer melhor na recarga.
Curiosamente, o primeiro momento do lance reproduzir-se-ia um pouco mais tarde, mas na baliza contrária e com Helton a responder com competência ao cabeceamento de Polga. Muitos minutos depois, já na segunda parte, o capitão portista evitaria o pior aos pés de Van Wolfswinkel, numa altura em que o Sporting encontrava no contra-ataque a resposta ao domínio crescente dos Dragões, que antes tinham estado perto de marcar, por Hulk, hábil a tirar dois adversários do caminho, mas incapaz de dar a melhor direcção ao remate.
James e Defour, que entraram em cena no decurso da segunda parte, acrescentaram velocidade e soluções ao momento ofensivo dos Dragões. O colombiano teve duas excelentes oportunidades para marcar, com o azar dos azares de ter sido Otamendi a negar-lhe o golo à segunda tentativa, que fechou a mais bem conseguida jogada de todo o encontro e com ela, o jogo também.


DECLARAÇÕES NO FINAL DA PARTIDA
Vítor Pereira: "Foi um jogo intenso"
Empate não satisfaz
"Não era o resultado que queríamos, mas o jogo foi bem disputado e intenso. Bem disputado não quer dizer bem jogado... Faltou mais qualidade, mais tranquilidade, um futebol mais apoiado. Foi um jogo intenso, em que o resultado acaba por espelhar o que se passou. O empate retira significado a esta marca de 53 jogos sem perder, porque queria levar daqui os três pontos. Não atribuo qualquer significado especial a essa marca."

Liga ainda vai no adro
"Vamos ter de esperar pelo resultado do Benfica para saber se nos mantemos no primeiro lugar, mas ainda faltam muitas jornadas da Liga. Todos os jogos são difíceis e competitivos e ainda há muitos pela frente."

Polga com sorte
"Visto do banco, parece-me o Polga é um jogador com muita sorte, porque já é a segunda expulsão consecutiva que lhe é perdoada. Ficaríamos 25 minutos com um jogador a mais e isso certamente faria alguma diferença."

Hulk: "Passo os 90 minutos a levar porrada"

"Acho que tivemos duas equipas a querer jogar e somar os três pontos, mas infelizmente não saiu o golo. Passo os 90 minutos ali na frente a levar porrada e há um lance em que o Polga deveria ter visto o segundo amarelo. Viemos aqui com vontade de ganhar e trazer os três pontos, mas fomos prejudicados."

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