BENFICA 3-1 FC PORTO
Taça de Portugal 2013/2014, meia-final, 2ª mão
16 de Abril de 2014
Estádio: Luz, Lisboa
Assistência: 45.380
Árbitro: Pedro Proença (Lisboa).
Assistentes: Tiago Trigo e Bertino Miranda.
4º Árbitro: Duarte Gomes.
BENFICA: Artur, Maxi Pereira, Jardel, Garay, Siqueira, Salvio, André Gomes, Enzo Pérez, Gaitán, Rodrigo, Cardozo.
Substituições: André Almeida por Cardozo (36m), Lima por Rodrigo (66m), Markovic por Gaitán (90m+6).
Não utilizados: Paulo Lopes, Steven Vitória, Sulejmani, Djuricic.
Treinador: Jorge Jesus.
FC PORTO: Fabiano, Danilo, Reyes, Mangala, Alex Sandro, Fernando, Defour, Herrera, Varela, Jackson Martínez, Quaresma.
Substituições: Josué por Herrera (64m), Ghilas por Varela (74m), Quintero por Reyes (82m).
Não utilizados: Kadú, Maicon, Carlos Eduardo, Ricardo.
Treinador: Luís Castro.
Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Salvio (17m), Varela (52m), Enzo Pérez (59m pen), André Gomes (80m).
Disciplina: Cartão amarelo para Quaresma (22m), Siqueira (25m), Danilo (48m), Reyes (58m), Herrera (64m), Varela (70m), Defour (75m), Jardel (78m), André Gomes (81m), Ghilas (90m), Artur (90m+2). Duplo amarelo e vermelho para Siqueira (28m), Quaresma (88m).
O FC Porto foi esta quarta-feira afastado da final da Taça de Portugal, ao perder por 3-1 no terreno do Benfica. O 1-0 trazido do Dragão, num encontro em que os azuis e brancos tiveram oportunidade de conseguir uma vantagem muito mais confortável, revelou-se insuficiente. A eliminatória chegou a pender claramente a favor dos portistas, quando Varela empatou a partida, aos 52 minutos, mas depois os lisboetas concretizaram duas oportunidades, as únicas de que verdadeiramente dispuseram no segundo tempo, sendo que uma delas resulta de um penálti "cavado" por Salvio.
Taça de Portugal 2013/2014, meia-final, 2ª mão
16 de Abril de 2014
Estádio: Luz, Lisboa
Assistência: 45.380
Árbitro: Pedro Proença (Lisboa).
Assistentes: Tiago Trigo e Bertino Miranda.
4º Árbitro: Duarte Gomes.
BENFICA: Artur, Maxi Pereira, Jardel, Garay, Siqueira, Salvio, André Gomes, Enzo Pérez, Gaitán, Rodrigo, Cardozo.
Substituições: André Almeida por Cardozo (36m), Lima por Rodrigo (66m), Markovic por Gaitán (90m+6).
Não utilizados: Paulo Lopes, Steven Vitória, Sulejmani, Djuricic.
Treinador: Jorge Jesus.
FC PORTO: Fabiano, Danilo, Reyes, Mangala, Alex Sandro, Fernando, Defour, Herrera, Varela, Jackson Martínez, Quaresma.
Substituições: Josué por Herrera (64m), Ghilas por Varela (74m), Quintero por Reyes (82m).
Não utilizados: Kadú, Maicon, Carlos Eduardo, Ricardo.
Treinador: Luís Castro.
Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Salvio (17m), Varela (52m), Enzo Pérez (59m pen), André Gomes (80m).
Disciplina: Cartão amarelo para Quaresma (22m), Siqueira (25m), Danilo (48m), Reyes (58m), Herrera (64m), Varela (70m), Defour (75m), Jardel (78m), André Gomes (81m), Ghilas (90m), Artur (90m+2). Duplo amarelo e vermelho para Siqueira (28m), Quaresma (88m).
O FC Porto foi esta quarta-feira afastado da final da Taça de Portugal, ao perder por 3-1 no terreno do Benfica. O 1-0 trazido do Dragão, num encontro em que os azuis e brancos tiveram oportunidade de conseguir uma vantagem muito mais confortável, revelou-se insuficiente. A eliminatória chegou a pender claramente a favor dos portistas, quando Varela empatou a partida, aos 52 minutos, mas depois os lisboetas concretizaram duas oportunidades, as únicas de que verdadeiramente dispuseram no segundo tempo, sendo que uma delas resulta de um penálti "cavado" por Salvio.
A precisar de recuperar da desvantagem de 1-0 trazida do Dragão, o Benfica entrou em campo a pressionar o FC Porto. O primeiro golo surgiu na sequência do segundo remate perigoso da formação da casa, um cabeceamento de Salvio após cruzamento de Gaitan, que ainda bateu no poste, invabilizando a hipótese de defesa de Fabiano. Quando os Dragões começavam a "esticar" um pouco o seu jogo, o golo sofrido aos 17 minutos foi um rude golpe.
O encontro mudou radicalmente de feição quando Siqueira foi expulso, aos 28 minutos, após ver dois amarelos em três minutos. As duas faltas foram claramente merecedoras de cartões e a saída de jogo só pecou por tardia, pois o lateral esquerdo já tinha sido poupado a um amarelo aos 14 minutos, quando impediu Jackson de prosseguir para a área, num lance em que nem falta foi assinalada. A partir deste momento, os Dragões passaram a controlar esmagadoramente a posse de bola, mas sem conseguir criar grandes lances de perigo, face a um adversário que passou, naturalmente, a privilegiar o equilíbrio defensivo.
O FC Porto não criou perigo nos primeiros 45 minutos, mas começou a segunda parte logo com um aviso de Herrera e, aos 52, Varela fez o 1-1, num lance individual culminado com um remate pelo meio das pernas de Artur. Com este resultado, o Benfica precisava de marcar mais dois golos para avançar para a final, mas os azuis e brancos não tiveram muito tempo para festejar, já que, aos 58 minutos, Salvio enganou Pedro Proença e "inventou" uma grande penalidade. Reyes não atingiu o avançado do Benfica, mas Enzo Pérez não perdeu a oportunidade de recolocar os "encarnados" em vantagem, da marca dos 11 metros.
O 2-1 foi providencial para o Benfica, que assim não necessitou de arriscar mais cedo no encontro em busca de dois golos, quando tinha apenas dez homens. Bastava mais um golo e a aposta continuou a ser em jogar no contra-ataque e no erro do FC Porto, que procurou mais posse de bola e controlo do encontro com a entrada de Josué para o lugar de Herrera, aos 64 minutos. O golo de que os lisboetas precisavam surgiu mesmo aos 80 minutos, num lance individual de André Gomes, quando o jogo parecia "congelado".
Luís Castro ainda arriscou tudo no ataque, com a entrada de Quintero e o posicionamento de Mangala na frente de ataque, mas os Dragões - que terminaram também com dez homens, devido à expulsão de Quaresma, por duplo amarelo - não voltaram a criar ocasiões para chegar ao 3-2, que lhes daria o acesso ao Jamor. Aliás, pouco se jogou a partir do 3-1, devido a uma prolongada invasão de campo e depois com o recurso dos jogadores do Benfica a constantes perdas de tempo. Resta pensar no futuro e o próximo confronto com o Benfica é já a 27 de Abril (18h15), para as meias-finais da Taça da Liga.
DECLARAÇÕES
O encontro mudou radicalmente de feição quando Siqueira foi expulso, aos 28 minutos, após ver dois amarelos em três minutos. As duas faltas foram claramente merecedoras de cartões e a saída de jogo só pecou por tardia, pois o lateral esquerdo já tinha sido poupado a um amarelo aos 14 minutos, quando impediu Jackson de prosseguir para a área, num lance em que nem falta foi assinalada. A partir deste momento, os Dragões passaram a controlar esmagadoramente a posse de bola, mas sem conseguir criar grandes lances de perigo, face a um adversário que passou, naturalmente, a privilegiar o equilíbrio defensivo.
O FC Porto não criou perigo nos primeiros 45 minutos, mas começou a segunda parte logo com um aviso de Herrera e, aos 52, Varela fez o 1-1, num lance individual culminado com um remate pelo meio das pernas de Artur. Com este resultado, o Benfica precisava de marcar mais dois golos para avançar para a final, mas os azuis e brancos não tiveram muito tempo para festejar, já que, aos 58 minutos, Salvio enganou Pedro Proença e "inventou" uma grande penalidade. Reyes não atingiu o avançado do Benfica, mas Enzo Pérez não perdeu a oportunidade de recolocar os "encarnados" em vantagem, da marca dos 11 metros.
O 2-1 foi providencial para o Benfica, que assim não necessitou de arriscar mais cedo no encontro em busca de dois golos, quando tinha apenas dez homens. Bastava mais um golo e a aposta continuou a ser em jogar no contra-ataque e no erro do FC Porto, que procurou mais posse de bola e controlo do encontro com a entrada de Josué para o lugar de Herrera, aos 64 minutos. O golo de que os lisboetas precisavam surgiu mesmo aos 80 minutos, num lance individual de André Gomes, quando o jogo parecia "congelado".
Luís Castro ainda arriscou tudo no ataque, com a entrada de Quintero e o posicionamento de Mangala na frente de ataque, mas os Dragões - que terminaram também com dez homens, devido à expulsão de Quaresma, por duplo amarelo - não voltaram a criar ocasiões para chegar ao 3-2, que lhes daria o acesso ao Jamor. Aliás, pouco se jogou a partir do 3-1, devido a uma prolongada invasão de campo e depois com o recurso dos jogadores do Benfica a constantes perdas de tempo. Resta pensar no futuro e o próximo confronto com o Benfica é já a 27 de Abril (18h15), para as meias-finais da Taça da Liga.
DECLARAÇÕES
Após uma derrota (3-1) frente ao Benfica que valeu ao FC Porto o afastamento da final da Taça de Portugal, Luís Castro assumiu responsabilidades na sala de imprensa. O técnico considerou que os erros defensivos dos Dragões fizeram pender a eliminatória para os lisboetas e que o objectivo Jamor não foi alcançado por “culpa própria” da equipa.
“Cabia-nos fazer mais e não o fizemos. Não estamos na final por culpa própria, isto sem tirar o mérito ao Benfica, mas num jogo quase sem oportunidades não é muito lógico sofrermos três golos”, realçou o técnico, que reconheceu ainda que, depois do golo de Varela (1-1), “nada fazia prever que o jogo tomasse o rumo que tomou”.
“A seguir ao golo do empate o Benfica teve uma reacção, mas sem grandes oportunidades. Era a nós que nos competia procurar mais essas oportunidades, porque tínhamos mais uma unidade em campo, embora o resultado de 1-1 nos levasse à final mesmo sofrendo um golo. Fomos vítimas de mais um erro defensivo que cometemos, instalou-se o 3-1 e a partir daí não houve mais jogo. Não aconteceu nada que que não levasse a perda de tempo constante”, declarou o técnico, que sublinhou que essa não é a sua justificação para a derrota, porque “houve tempo útil para conseguir outro resultado”.
Luís Castro considerou que se se tratou de um encontro em que “os dois guarda-redes praticamente não tiveram trabalho”, pelo que o resultado pendeu para a equipa “que cometeu menos erros defensivos”. O técnico apontou ainda erros de posicionamento que não proporcionaram ao FC Porto “fluidez de jogo”, mesmo com mais um homem, e foi frontal: “Tenho de me responsabilizar pelo que aconteceu”.
O treinador dos Dragões descreveu ainda o momento da sua expulsão, já nos minutos finais: “A única coisa que disse ao Pedro Proença foi que não estava a haver jogo desde que o Benfica tinha chegado ao 3-1. Disse-o de forma educada, o Pedro Proença entendeu que eram palavras ofensivas”.
“A seguir ao golo do empate o Benfica teve uma reacção, mas sem grandes oportunidades. Era a nós que nos competia procurar mais essas oportunidades, porque tínhamos mais uma unidade em campo, embora o resultado de 1-1 nos levasse à final mesmo sofrendo um golo. Fomos vítimas de mais um erro defensivo que cometemos, instalou-se o 3-1 e a partir daí não houve mais jogo. Não aconteceu nada que que não levasse a perda de tempo constante”, declarou o técnico, que sublinhou que essa não é a sua justificação para a derrota, porque “houve tempo útil para conseguir outro resultado”.
Luís Castro considerou que se se tratou de um encontro em que “os dois guarda-redes praticamente não tiveram trabalho”, pelo que o resultado pendeu para a equipa “que cometeu menos erros defensivos”. O técnico apontou ainda erros de posicionamento que não proporcionaram ao FC Porto “fluidez de jogo”, mesmo com mais um homem, e foi frontal: “Tenho de me responsabilizar pelo que aconteceu”.
O treinador dos Dragões descreveu ainda o momento da sua expulsão, já nos minutos finais: “A única coisa que disse ao Pedro Proença foi que não estava a haver jogo desde que o Benfica tinha chegado ao 3-1. Disse-o de forma educada, o Pedro Proença entendeu que eram palavras ofensivas”.
fonte: fcporto.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário